
O ministro da Saúde, Ricardo
Barros, anunciou, nesta quarta-feira (17/05), medidas para melhorar a gestão
dos recursos nos seis hospitais federais do Rio de Janeiro (RJ) e ampliar o
atendimento da população. Em reunião com os diretores das unidades, Barros
determinou prazo de 60 dias para a especialização delas, ou seja, cada hospital
ficará responsável por um número determinado de procedimentos, sendo referência
na área que mais atende.
A ideia é que, com a
especialização, cada hospital tenha um perfil cirúrgico o que possibilitará um
aumento na quantidade desses procedimentos, permitindo assim que sejam feitas
compras em escala, diminuindo os custos e uma melhor qualificação das equipes.
Setores com baixa produção em uma unidade serão realocados para outra, onde a
estrutura existente poderá ser melhor aproveitada pela população.
“Este trabalho certamente vai
ser muito útil para convergir em nosso esforço de dar produtividade, eficiência
e qualidade de serviço nos hospitais federais do Rio. Teremos mais cirurgias
sendo realizadas e com equipes preparadas para atender esse aumento”, afirmou o
ministro Ricardo Barros.
Na ocasião, o ministro também
anunciou a contratação de uma consultoria com especialistas em administração
hospitalar do Hospital Sírio Libanês (SP) para promover nos seis hospitais
federais e nos três institutos o funcionamento em rede, possibilitando o ganho
em escala e em especialização, reduzindo custos e construindo uma rede mais
eficiente para a população.
“Estamos trabalhando duramente
para poder melhorar a eficiência desses hospitais. Inclusive contratamos o
Hospital Sirio Libanês para uma consultoria com especialistas em administração
hospitalar para fazer o funcionamento de todos os seis hospitais e três
institutos em rede, para que a gente tenha escala, especialização, e, com isso,
custos mais baixos e mais eficientes para a população”, reforça o ministro da
Saúde.
A contratação da consultoria
se dará pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS
(Proadi-SUS), que possibilita às entidades de saúde de referência
assistencial participar do desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS),
transferindo tecnologias de gestão e de atenção úteis para serem adaptadas pela
rede pública, além de desenvolverem pesquisas de interesse do SUS.
FILA
ÚNICA - Considerando a importância das nove unidades federais na rede
assistencial no Rio de Janeiro, Barros reforçou a criação de uma fila
única para o atendimento da população, uma demanda antiga para a
organização da assistência em saúde no Estado. Pela proposta, as filas de
pacientes que necessitam de cirurgia serão inseridas em na Central Única de
Regulação. Esses pacientes serão assistidos pelas redes federal, estadual e
municipal de saúde e demais prestadores conveniados ao SUS e, assim, poderão
ser atendidos mais rapidamente. Os estados têm até o dia 10 de junho para
inserir todos os pacientes que aguardam por cirurgias e exames em uma fila
única.
“Nós queremos todos os
cariocas em uma única fila de atendimento. Não deve um ou outro hospital fazer
a cirurgia no momento em que deseja. Todos têm direito ao acesso universalizado
à saúde. É muito importante esta avaliação do Cremerj (entregue ao ministro),
que nos auxiliará neste novo modelo de gestão”, explicou o ministro da Saúde,
Ricardo Barros, que complementa: “Todos os cidadãos saberão o seu lugar
na fila, por isso a importância da fila única. Todos saberão o momento da sua
cirurgia e a central que distribuirá as cirurgias”, ponderou o ministro.
Da Agência Saúde
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