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terça-feira, 2 de maio de 2017

Ministro Kassab se reúne com a diretoria do Hospital São Paulo e da Unifesp nesta sexta-feira

Em dificuldade financeira, hospital-escola reduziu atendimentos no pronto-socorro. Pesquisas científicas também estão ameaçadas. Para Kassab, instituição presta serviços de excelência para a população do estado.

Ministro Gilberto Kassab participa de reunião no Hospital São Paulo.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, esteve nesta sexta-feira (28) em reunião com a diretoria do Hospital São Paulo e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para conhecer a situação financeira da instituição.  A Unifesp é um dos maiores produtores científicos do país, com aproximadamente 2,5 mil pesquisas como as de células-tronco desenvolvidas somente em 2015.  Para Kassab, o hospital-escola não merece passar por dificuldades financeiras como ocorreu nos últimos anos. "O Hospital São Paulo tem profissionais e presta serviços de excelência à população tanto da cidade de São Paulo como de todo o estado", disse o ministro.

Desde 2012, o Hospital vem registrando déficits anuais.  A direção da instituição reivindica recursos adicionais de R$ 18 milhões por ano para equilibrar as finanças. Em 2016, a sua receita atingiu R$ 568,9 milhões, porém, no final do ano, o resultado foi negativo em R$ 34,6 milhões .  Essa situação fez com que os atendimentos sofressem redução. Somente do dia 1 a 17 de abril deste ano, 14.238 pessoas deixaram de ser atendidas pelo pronto-socorro. Segundo o diretor-superintendente do Hospital, José Roberto Ferraro, a medida serviu para minimizar os custos.

Já a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, alertou o ministro Kassab para a possibilidade de redução das produções científicas nos próximos meses.  "Hoje, temos 605 laboratórios para as pesquisas, e a nossa produção está ameaçada seriamente".

Já a professora Emilia Sato, que integra o Conselho Gestor, lembrou a importância do Hospital São Paulo no trabalho de prevenção a doenças cardíacas na cidade.  "Graças às nossas pesquisas, conseguimos reduzir o índice de mortalidade por problemas cardíacos na cidade de São Paulo para cerca de 2%, bem abaixo da média registrado nas demais regiões brasileiras."

Crédito: Ascom/MCTIC Por Ascom do MCTIC


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