Representantes
da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), da Organização das Nações
Unidas Mulheres, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das
Nações Unidas para Crianças (Unicef) estiveram na Fiocruz Brasília (28/4) para
conhecer o projeto Plataforma de Vigilância de longo prazo para Vírus Zika e
Microcefalia no âmbito do SUS. A Fiocruz coordena um dos eixos do projeto. O
objetivo é formar uma plataforma de integração de conhecimentos das coorte
epidemiológica com diferentes bases de dados da saúde e do desenvolvimento social
e assim analisar os impactos da doença hoje, e a longo prazo, acompanhar as
condições de vida da população acometida com microcefalia e pelo vírus zika.
Para
fortalecer as propostas de colaboração e cooperação na rede do complexo
produtivo da saúde, será realizada, em agosto, a Feira de Soluções para a Saúde
– Zika, que durante três dias promoverá um espaço de divulgação e
compartilhamento da ciência e inovações tecnológicas e sociais relacionadas à
tríplice epidemia, em Salvador, Bahia. O evento mobilizará pesquisadores,
instituições do setor público e privado, movimentos sociais e outros atores. As
agências da ONU participarão da feira com suas atividades, como a Sala de
Situação em resposta aos direitos sexuais e direitos reprodutivos das mulheres
no contexto da tríplice epidemia e o Seminário Internacional sobre resposta
brasileira à epidemia da zika.
Para
o vice-diretor da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, a inserção das agências da
ONU na discussão do projeto é de grande importância. “O momento de aglutinação
dessas agências é muito importante, como também a mobilização de parceiros
nacionais e internacionais”, ressaltou.
“O
evento é grandioso e à altura da Fiocruz e das outras instituições
participantes. Temos uma expectativa grande com essa parceria”, afirmou
Cristina Albuquerque, coordenadora do Programa Sobrevivência e Desenvolvimento
Infantil e HIV/aids do Unicef no Brasil.
Nathállia
Gameiro (Fiocruz Brasília)
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