quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
FSP USP celebra centenário com seminário científico internacional
Em 2018, a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de SãoPaulo (FSP/USP) completa
seu primeiro centenário. Este é um momento não apenas de celebrar realizações,
mas, principalmente, de refletir as perspectivas futuras da saúde pública.
Para marcar este momento, será realizado o “Seminário Científico
Internacional Comemorativo dos 100 Anos da FSP/USP”, cujo tema é “Perspectivas
da Saúde Pública no Século XXI”. O programa do seminário foi pensado
considerando temas que possam refletir o futuro do campo e a formação dos
alunos da instituição.
As inscrições serão limitadas à capacidade máxima permitida do Auditório
João Yunes, local do evento, e podem ser feitas aqui. A abertura será
realizada no dia 20 de fevereiro de 2018, às 18 horas. Clique e acesse a programação do evento.
Seminário Científico Internacional
Comemorativo dos 100 Anos da FSP/USP
Data: 20 a 23 de fevereiro de 2018
Local: Anfiteatro João Yunes –
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 715 – São
Paulo – SP
Ministério da Saúde atualiza casos de febre amarela
O Brasil registrou 213 casos
de febre amarela, sendo que 81 vieram a óbito, no período de 1º julho de 2017 a
30 de janeiro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 468
casos e 147 óbitos
O Ministério da Saúde
atualizou nesta terça-feira (30) as informações repassadas pelas secretarias
estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de
monitoramento (de 1º de julho/2017 a 30 de janeiro de 2018), foram confirmados 213
casos de febre amarela no país, sendo que 81 vieram a óbito. Ao todo, foram
notificados 1.080 casos suspeitos, sendo que 432 foram descartados e 435
permanecem em investigação, neste período.
No ano passado, de julho de
2016 até 30 janeiro de 2017, eram 468 casos confirmados e 147 óbitos
confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a
sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o
período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada
ano.
CAMPANHA - A campanha de fracionamento da vacina contra a
febre amarela começou na última quinta-feira (25) nos estados de São Paulo e
Rio de Janeiro. A antecipação foi adotada porque o Ministério da Saúde já
repassou, a ambos os estados, os insumos que serão utilizados nas campanhas. A
campanha de vacinação no estado da Bahia começa no dia 19 de fevereiro.
Para auxiliar os estados e
municípios na realização da campanha, o Ministério da Saúde vai encaminhar aos
estados R$ 54 milhões. Desse total, já foram repassados R$ 15,8 milhões para
São Paulo; R$ 30 milhões para Rio de Janeiro, e está em trâmite a portaria que
autorizará o repasse no valor de R$ 8,2 milhões para a Bahia.
A adoção do fracionamento das
vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de
forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice
populacional. A dose fracionada tem apresentado a mesma proteção que a dose
padrão. Estudos em andamento já demonstraram proteção por pelo menos oito anos
e novas pesquisas continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.
O Ministério da Saúde, no ano
de 2017 até o momento, encaminhou, as Unidades Federadas, o quantitativo de
aproximadamente 58,9 milhões de doses da vacina. Para os estados de São Paulo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia foram enviados cerca de
49,8 milhões de doses, com objetivo de intensificar as estratégias de
vacinação, sendo 19,7 milhões (SP), 10,7 milhões (MG), 12 milhões (RJ), 3,7
milhões (ES) e 3,7 milhões (BA).
É importante informar que a
febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus
e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi
registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem
do ciclo silvestre de transmissão.
Distribuição dos casos de febre amarela notificados:
1º/7/2017 a 30/01/2018
UF (LPI)*
|
Notificados
|
Descartados
|
Em Investigação
|
Confirmados
|
Óbitos
|
AP
|
2
|
2
|
0
|
-
|
-
|
AM
|
4
|
2
|
2
|
-
|
-
|
PA
|
23
|
13
|
10
|
-
|
-
|
RO
|
5
|
5
|
0
|
-
|
-
|
RR
|
2
|
2
|
0
|
-
|
-
|
TO
|
9
|
6
|
3
|
-
|
-
|
BA
|
15
|
7
|
8
|
-
|
-
|
CE
|
1
|
1
|
0
|
-
|
-
|
MA
|
1
|
1
|
0
|
-
|
-
|
PE
|
1
|
0
|
1
|
-
|
-
|
PI
|
3
|
1
|
2
|
-
|
-
|
RN
|
1
|
1
|
0
|
-
|
-
|
DF
|
27
|
18
|
8
|
1
|
1
|
GO
|
26
|
16
|
10
|
-
|
-
|
MT
|
1
|
0
|
1
|
-
|
-
|
MS
|
5
|
3
|
2
|
-
|
-
|
ES
|
64
|
44
|
2
|
-
|
-
|
MG
|
244
|
71
|
96
|
77
|
30
|
RJ
|
34
|
3
|
4
|
27
|
7
|
SP
|
573
|
216
|
249
|
108
|
43
|
PR
|
18
|
14
|
4
|
-
|
-
|
RS
|
11
|
4
|
7
|
-
|
-
|
SC
|
8
|
2
|
6
|
-
|
-
|
Total
|
1.080
|
432
|
435
|
213
|
81
|
Dados preliminares e sujeitos à revisão
*LPI - Local Provável de Infecção
Distribuição dos casos confirmados no período
sazonal de monitoramento
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
OMS oferece cursos gratuitos sobre epidemias, pandemias e emergências de saúde
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou neste ano uma série de cursos em vídeo sobre
epidemias, pandemias e emergências de saúde. Adaptado para aqueles que
trabalham em emergências, os cursos também são acessíveis a qualquer pessoa
interessada.
Os
cursos – conhecidos como ‘openWHO’, ou ‘OMS aberta’ – transformam conhecimento
científico complexo em aulas de vídeo introdutórias fáceis de entender, usando
uma largura de banda menor. As versões off-line estão disponíveis para
dispositivos IOS e Android.
A
plataforma pode hospedar um número ilimitado de usuários e está aberta a
qualquer pessoa que queira se registrar.
A
plataforma possui três canais principais:
- O canal
‘Surtos’ (outbreaks) se concentra em doenças que são epidêmicas ou
propensas a pandemia, como ebola, febre amarela e gripe pandêmica.
- O canal GetSocial! abrange
intervenções de ciências sociais, tais como comunicação de risco,
envolvimento da comunidade e mobilização social.
- Ready For Response (‘Pronto para resposta’) oferece cursos
sobre o quadro de resposta de emergência da OMS, o Sistema de
Gerenciamento de Incidentes e treinamentos pré-implantação para pessoas
que podem ser enviadas para os países para resposta de emergência.
Além
disso, um canal é voltado aos parceiros na Rede Global de Alerta e Resposta a
Emergências (GOARN), que fornece o treinamento necessário para
participar das respostas.
Todos
os cursos estão em inglês e muitos também estão disponíveis em árabe e francês.
Para garantir que todos os envolvidos em resposta de emergência tenham as
últimas informações científicas e operacionais, a OMS disponibiliza alguns
cursos em línguas e dialetos locais durante epidemias e emergências.
Por
exemplo, durante o recente surto de ebola na República Democrática do Congo
(RDC), a OMS traduziu o curso introdutório sobre ebola na plataforma em
lingala, o principal idioma da região mais afetada.
- Acesse a plataforma
OpenWHO: https://openwho.org.
- Acesse no
Android clicando aqui.
- Acesse no
IOS clicando aqui.
Fonte:
OMS
Imagem:
OMS
Funcionamento do SNGPC está restabelecido
A
Anvisa identificou falha em um dos módulos do serviço. Sistema já está
operacional.
As funcionalidades
do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados
(SNGPC) foram restabelecidas. Assim, o sistema encontra-se
operacional.
Na
tarde desta segunda-feira (29/1), a Anvisa identificou uma degradação
em um dos módulos do serviço. A falha encontrava-se no webservice do
sistema, que é disponibilizado para aplicação de terceiro e não impactava
na aplicação web.
O
usuário que identifique falhas em novos acessos ou em envios de
arquivos xml deve entrar em contato com a Agência por um dos canais de
atendimento, se possível, enviando prints (imagens) das
telas do erro.
Por: Ascom/Anvisa
Brasil inaugura Laboratório de Tuberculose em São Tomé e Príncipe
O
projeto realizado no âmbito da cooperação Sul-Sul busca apoiar, de forma
sustentável, o Programa de Luta contra a Tuberculose de São Tomé e Príncipe
Crédito:
AISA/MS
São
Tomé e Príncipe conta com laboratório de referência para o tratamento de
Tuberculose
O
Brasil inaugurou, no dia 27 de janeiro, o Laboratório Nacional de Referência
para a Tuberculose em São Tomé e Príncipe, visando desenvolver o conhecimento
científico e melhorar o diagnóstico desta enfermidade no país. A cerimônia
contou com a presença da ministra da Saúde de São Tomé e Príncipe, Maria de
Jesus Trovoada, e do Embaixador do Brasil no país, Vilmar Rogério Coutinho
Junior, além de delegação brasileira formada por representantes da Agência
Brasileira de Cooperação (ABC) e do Ministério da Saúde.
O
laboratório localiza-se no Hospital Ayres de Menezes, nos arredores da capital
são-tomense, e foi inaugurado pela ministra de saúde, Maria de Jesus. Na
ocasião, a ministra destacou que “a construção desse laboratório nacional busca
a melhoria do diagnóstico da doença no país, além de desenvolver e valorizar o
conhecimento científico. Dessa forma, contribui para uma resposta mais eficaz
na luta contra a Tuberculose que ainda é um dos problemas de saúde pública de
São Tomé e Príncipe”.
A
obra é um dos resultados do projeto de cooperação Sul-Sul, entre o governo
são-tomense e brasileiro de “Apoio ao Programa de Luta Contra a Tuberculose”,
que contempla todos os eixos da Estratégia DOTS (Direct Observed Tratament
Short-course), promovendo a descentralização do atendimento para todos os
distritos sanitários e a ampliação da capacidade de diagnóstico, com o
fortalecimento da retaguarda laboratorial e a implantação do teste de cultura
de escarro.
Outro
eixo importante do projeto é a capacitação de recursos humanos, tanto para o
quadro do laboratório como para o Programa de Tuberculose santomense. Cabe
ressaltar que após a inauguração do Laboratório, o projeto continuará com as
atividades de capacitação e com o fornecimento de insumos pelo prazo de dois
anos.
COOPERAÇÃO
TÉCNICA – Brasil e São Tomé e
Príncipe possuem projetos de cooperação técnica desde 2003, quando assinaram o
“Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Saúde”. Os dois
países já cooperaram em projetos de combate e prevenção de malária e HIV/AIDS.
Atualmente, o Ministério da Saúde possui mais de 90 projetos e atividades de
cooperação em saúde em execução em todos os continentes, com destaque para as
parcerias com países da África lusófona, da América Latina e do Caribe.
Por
Anna Lima, do Nucom AISA