Campanha
com dose fracionada começa nesta quinta-feira (25) em São Paulo e Rio de
Janeiro. Ministro Ricardo Barros participou de videoconferência com
representantes estaduais e municipais
O
Ministério da Saúde realizou, nesta quarta-feira (24), videoconferência para
tratar das estratégias programadas para o início da campanha da febre amarela
com as secretarias estaduais e municipais de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
A campanha com a dose fracionada começa nesta quinta-feira (25) em municípios
de São Paulo e Rio de Janeiro. No estado da Bahia a data será no dia 19 de
fevereiro. O Ministério da Saúde também se reuniu nesta quarta-feira com a
Organização Mundial de Saúde (OMS) para comunicar sobre as medidas tomadas pelo
Brasil.
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, as ações do governo federal, estados e municípios estão em consonância. “As três esferas de governo têm definido as estratégias de prevenção e contenção da doença de forma alinhada. Essa unificação das ações e troca de informações entre os gestores é essencial para tranquilizar a população e garantir a efetividade da campanha”, destacou o ministro.
Confira aqui a apresentação
Ao todo, 23,8 milhões de pessoas deverão ser vacinadas durante a campanha, nos 77 municípios que adotarão a estratégia de fracionamento. No estado de São Paulo, a expectativa é vacinar cerca de 10,3 milhões de pessoas, e no Rio de Janeiro um total de 10 milhões. O estado da Bahia terá público-alvo de 3,3 milhões de pessoas.
Para auxiliar os estados e municípios na vacinação, o Ministério da Saúde está repassando R$ 54 milhões, para serem utilizados na estruturação das campanhas. Desse total, já foram enviados R$ 15,8 milhões para São Paulo e R$ 30 milhões para Rio de Janeiro. Está em trâmite a portaria que autorizará o repasse no valor de R$ 8,2 milhões para o estado da Bahia.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, ressaltou a importância de vacinar apenas a população que faz parte das áreas de recomendação. ”Pedimos à população que tenha consciência neste momento. A campanha foi definida estrategicamente para proteger as pessoas que atualmente estão em áreas de maior risco de infecção pela doença. Esses locais foram definidos com base no monitoramento epidemiológico da febre amarela. Toda a população brasileira que mora em áreas com recomendação tem a vacina garantida, durante todo o ano, nos postos de vacinação. Este é o momento de vacinar um público específico, que mora ou frequenta lugares com circulação do vírus”, explicou o secretário.
A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela OMS quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional. A dose fracionada tem apresentado a mesma proteção que a dose padrão. Estudos em andamento já demonstraram proteção por pelo menos oito anos e novas pesquisas continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.
CASOS – Ministério da Saúde atualizou, nesta terça-feira (23), as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 23 de janeiro de 2018), foram confirmados 130 casos de febre amarela no país, sendo que 53 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 601 casos suspeitos, sendo que 162 permanecem em investigação e 309 foram descartados, neste período.
No ano passado, de julho de 2016 até 23 janeiro de 2017, eram 397 casos confirmados e 131 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.
O Ministério da Saúde, de 2017 até o momento, encaminhou às Unidades da Federação aproximadamente 57,4 milhões de doses da vacina. Para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia foram enviados cerca de 48,4 milhões de doses da vacina febre amarela, com objetivo de intensificar as estratégias de vacinação de forma seletiva, sendo 18,3 milhões (SP), 10,7 milhões (MG), 12 milhões (RJ), 3,7 milhões (ES) e 3,7 milhões (BA).
É importante informar que a febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.
Distribuição dos casos de febre amarela notificados: 1º/7/2017 a 23/01/2018
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, as ações do governo federal, estados e municípios estão em consonância. “As três esferas de governo têm definido as estratégias de prevenção e contenção da doença de forma alinhada. Essa unificação das ações e troca de informações entre os gestores é essencial para tranquilizar a população e garantir a efetividade da campanha”, destacou o ministro.
Confira aqui a apresentação
Ao todo, 23,8 milhões de pessoas deverão ser vacinadas durante a campanha, nos 77 municípios que adotarão a estratégia de fracionamento. No estado de São Paulo, a expectativa é vacinar cerca de 10,3 milhões de pessoas, e no Rio de Janeiro um total de 10 milhões. O estado da Bahia terá público-alvo de 3,3 milhões de pessoas.
Para auxiliar os estados e municípios na vacinação, o Ministério da Saúde está repassando R$ 54 milhões, para serem utilizados na estruturação das campanhas. Desse total, já foram enviados R$ 15,8 milhões para São Paulo e R$ 30 milhões para Rio de Janeiro. Está em trâmite a portaria que autorizará o repasse no valor de R$ 8,2 milhões para o estado da Bahia.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, ressaltou a importância de vacinar apenas a população que faz parte das áreas de recomendação. ”Pedimos à população que tenha consciência neste momento. A campanha foi definida estrategicamente para proteger as pessoas que atualmente estão em áreas de maior risco de infecção pela doença. Esses locais foram definidos com base no monitoramento epidemiológico da febre amarela. Toda a população brasileira que mora em áreas com recomendação tem a vacina garantida, durante todo o ano, nos postos de vacinação. Este é o momento de vacinar um público específico, que mora ou frequenta lugares com circulação do vírus”, explicou o secretário.
A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela OMS quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional. A dose fracionada tem apresentado a mesma proteção que a dose padrão. Estudos em andamento já demonstraram proteção por pelo menos oito anos e novas pesquisas continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.
CASOS – Ministério da Saúde atualizou, nesta terça-feira (23), as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 23 de janeiro de 2018), foram confirmados 130 casos de febre amarela no país, sendo que 53 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 601 casos suspeitos, sendo que 162 permanecem em investigação e 309 foram descartados, neste período.
No ano passado, de julho de 2016 até 23 janeiro de 2017, eram 397 casos confirmados e 131 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.
O Ministério da Saúde, de 2017 até o momento, encaminhou às Unidades da Federação aproximadamente 57,4 milhões de doses da vacina. Para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia foram enviados cerca de 48,4 milhões de doses da vacina febre amarela, com objetivo de intensificar as estratégias de vacinação de forma seletiva, sendo 18,3 milhões (SP), 10,7 milhões (MG), 12 milhões (RJ), 3,7 milhões (ES) e 3,7 milhões (BA).
É importante informar que a febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.
Distribuição dos casos de febre amarela notificados: 1º/7/2017 a 23/01/2018
UF (LPI)*
|
Notificados
|
Descartados
|
Em Investigação
|
Confirmados
|
Óbitos
|
AP
|
2
|
2
|
-
|
0
|
-
|
AM
|
1
|
1
|
-
|
0
|
-
|
PA
|
18
|
11
|
7
|
0
|
-
|
RO
|
5
|
5
|
-
|
0
|
-
|
RR
|
2
|
2
|
-
|
0
|
-
|
TO
|
7
|
6
|
1
|
0
|
-
|
BA
|
11
|
6
|
5
|
0
|
-
|
CE
|
1
|
1
|
-
|
0
|
-
|
MA
|
1
|
1
|
-
|
0
|
-
|
PE
|
1
|
0
|
1
|
0
|
-
|
PI
|
3
|
1
|
2
|
0
|
-
|
RN
|
1
|
0
|
1
|
0
|
-
|
DF
|
22
|
17
|
4
|
1
|
1
|
GO
|
20
|
14
|
6
|
0
|
-
|
MT
|
1
|
0
|
1
|
0
|
-
|
MS
|
4
|
3
|
1
|
0
|
-
|
ES
|
53
|
31
|
22
|
0
|
-
|
MG
|
123
|
55
|
18
|
50
|
24
|
RJ
|
22
|
3
|
1
|
18
|
7
|
SP
|
277
|
132
|
84
|
61
|
21
|
PR
|
14
|
13
|
1
|
0
|
-
|
RS
|
7
|
3
|
4
|
0
|
-
|
SC
|
5
|
2
|
3
|
0
|
-
|
Total
|
601
|
309
|
162
|
130
|
53
|
Dados preliminares e sujeitos à revisão
*LPI – Local Provável de Infecção
Por Camila Bogaz, da Agência Saúde
*LPI – Local Provável de Infecção
Por Camila Bogaz, da Agência Saúde
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