Referências: 1. Circular aos
Médicos (bula) de KEYTRUDA. São Paulo; Merck Sharp & Dohme Farmacêutica
Ltda., 2019. 2. Diário Oficial da União, nº 29, de 11 de
fevereiro de 2019. 3. Gandhi L, Rodríguez-Abreu D, Gadgeel S
et al. Pembrolizumab plus chemotherapy in metastatic
non-small-cell-lung-cancer. N Engl J Med. 2018 Apr 16. doi:
10.1056/NEJMoa1801005. [Epub ahead of print]. 4. Paz-Ares L,
Luft A, Vicente D et al. Pembrolizumab plus Chemotherapy for Squamous Non-Small
Cell Lung Cancer. N Engl J Med. 2018 Oct 18. doi:
10.1056/NEJMoa1810865. 5. Reck M, Rodríguez-Abreu D, Robinson
AG et al. Pembrolizumab versus chemotherapy for PD-L1–positive non–small-cell
lung cancer. N Engl J Med. 2016;375(19):1823-33. 6. Herbst
RS, Baas P, Kim D-W et al. Pembrolizumab versus docetaxel for previously
treated, PD-L1-positive, advanced non-small-cell lung cancer (KEYNOTE-010): a
randomised controlled trial. Lancet .
2016;387(10027):1540-50. 7. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa). Listas de preços de medicamentos. Versão atualizada em
11/12/2018. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/en/listas-de-precos.
Acessado em 22/01/2019.
KEYTRUDA
(pembrolizumabe). INDICAÇÕES: como
monoterapia para o tratamento de pacientes com melanoma metastático ou
irressecável; e para o tratamento adjuvante de adultos com melanoma com
envolvimento de linfonodos que tenham sido submetidos a resseção cirúrgica
completa. É indicado também para o tratamento de pacientes com: câncer de
pulmão de células não pequenas (CPCNP) metastático não tratado anteriormente,
cujos tumores expressam o PD-L1 com pontuação proporcional do tumor (PPT) ≥
50%, e que não possuam mutação sensibilizante do EGFR ou translocação do ALK;
CPCNP avançado, cujos tumores expressam o PD-L1, que tenham recebido
quimioterapia à base de platina – os pacientes com alterações dos genes EGFR ou
ALK devem ter recebido tratamento dirigido a essas alterações; carcinoma
urotelial localmente avançado ou metastático não elegíveis à quimioterapia à
base de cisplatina, cujos tumores expressam PD-L1 com pontuação positiva
combinada (PPC) ≥ 10, conforme determinado por exame validado, ou que tenham
apresentado progressão da doença durante ou após a quimioterapia à base de platina, ou dentro de 12 meses de tratamento
neoadjuvante ou adjuvante com quimioterapia à base de platina; adenocarcinoma gástrico ou
da junção gastroesofágica recidivado recorrente, localmente avançado ou
metastático, que tenham expressão de PD-L1 (PPC ≥ 1), conforme determinado por
exame validado, com progressão da doença durante ou após duas ou mais linhas de
terapias anteriores, incluindo quimioterapia à base de fluoropirimida e platina
e, se apropriado, terapias-alvo HER2/neu. Em combinação com quimioterapia à base de platina e pemetrexede, como
tratamento de primeira linha de pacientes com CPCNP não escamoso, metastático e
que não possuam mutação sensibilizante do EGFR ou translocação do ALK, e em
combinação com carboplatina e paclitaxel ou nab-paclitaxel (paclitaxel ligado à
albumina) para o tratamento de primeira linha de pacientes com CPCNP escamoso e
metastático. CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade ao
pembrolizumabe ou a qualquer um de seus ingredientes inativos. ADVERTÊNCIAS
E PRECAUÇÕES: reações adversas imunomediadas ocorreram em pacientes
que receberam KEYTRUDA. Reações desse tipo, que afetam mais de um sistema
corporal, podem ocorrer simultaneamente. Os pacientes devem ser monitorados
quanto a sinais e sintomas. Procedimentos para reações imunomediadas: pneumonite: em
caso de suspeita, avaliar com imagem radiográfica e excluir outras causas.
Administrar corticosteroides em caso de Grau 2 ou maior (dose inicial de 1 a
2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente seguida de redução), suspender
KEYTRUDA em caso de pneumonite moderada (Grau 2) e descontinuar permanentemente
em caso de pneumonite grave (Grau 3), com risco de morte (Grau 4) ou moderada
recorrente (Grau 2). Colite: administrar
corticosteroides em caso de Grau 2 ou maior (dose inicial de 1 a
2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente seguida de uma redução),
suspender KEYTRUDA em caso de colite moderada (Grau 2) ou grave
(Grau 3) e descontinuar permanentemente em caso de colite com risco de
morte (Grau 4). Hepatite: monitorar os pacientes
quanto a alterações na função hepática e sintomas de hepatite. Administrar
corticosteroides (dose inicial de 0,5 a 1 mg/kg/dia [para Grau 2] e 1 a
2 mg/kg/dia [para Grau 3 ou eventos maiores] de prednisona ou equivalente,
seguida de uma redução) e, com base na gravidade das elevações das enzimas
hepáticas, suspender ou descontinuar KEYTRUDA. Nefrite: monitorar
os pacientes quanto a alterações na função renal. Administrar corticosteroides
em caso de Grau 2 ou maior (dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dia de prednisona ou
equivalente, seguida de uma redução), suspender KEYTRUDA em caso de nefrite
moderada (Grau 2) e descontinuar KEYTRUDA permanentemente em caso de nefrite
grave ou com risco de morte (Grau 4). Endocrinopatias:
monitorar os pacientes quanto a sinais e sintomas de hipofisite (incluindo
hipopituitarismo e insuficiência adrenal secundária) e excluir outras causas.
Administrar corticosteroides para tratar insuficiência adrenal secundária e
reposição hormonal adicional, conforme indicado clinicamente; suspender
KEYTRUDA em caso de hipofisite moderada (Grau 2); suspender ou descontinuar
KEYTRUDA em caso de hipofisite grave (Grau 3) ou com risco de morte (Grau 4).
Relatou-se diabetes mellitus tipo 1, incluindo cetoacidose
diabética. Deve-se monitorar os pacientes quanto a hiperglicemia ou outros
sinais e sintomas. Administrar insulina e suspender KEYTRUDA em caso de
hiperglicemia grave até atingir o controle metabólico. Transtornos tireoidianos
foram relatados e podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento.
Monitorar os pacientes quanto a alterações na função tireoidiana e sinais e
sintomas clínicos. O hipotireoidismo pode ser controlado sintomaticamente.
Suspender ou descontinuar KEYTRUDA em caso de hipertireoidismo grave (Grau 3)
ou com risco de morte (Grau 4). A continuação do uso de KEYTRUDA pode ser
considerada para pacientes com endocrinopatia grave (Grau 3) ou com risco de
morte (Grau 4) que melhorar para Grau 2 ou inferior e que estiver controlada
com reposição hormonal. Reações
graves da pele: monitorar os pacientes
quanto a reações da pele e excluir outras causas. Baseada na gravidade da
reação adversa, suspender ou descontinuar permanentemente o tratamento com
KEYTRUDA e administrar corticosteroides. Em caso de sinais ou sintomas de
síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) ou necrólise epidérmica tóxica (NET),
suspender o tratamento com KEYTRUDA e encaminhar o paciente ao atendimento
especializado para avaliação e tratamento. Em caso de confirmação de SSJ ou
NET, descontinuar permanentemente o tratamento com KEYTRUDA. Outras reações
adversas imunomediadas têm
sido relatadas em estudos clínicos ou no uso pós-comercialização, incluindo
casos de uveíte, miosite, síndrome de Guillain-Barré, pancreatite e miocardite.
KEYTRUDA pode aumentar o risco de rejeição em receptores de transplante de
órgãos sólidos. Pacientes que apresentaram doença do enxerto contra o
hospedeiro (DECH) após o transplante podem ter um risco aumentado de apresentar
DECH após o tratamento com KEYTRUDA. Reações relacionadas à infusão com KEYTRUDA foram relatadas em 0,1%
dos pacientes nos estudos clínicos. Em caso de reação grave, parar a infusão e
descontinuar KEYTRUDA permanentemente. Em caso de reação leve ou moderada, a
infusão pode continuar desde que sob cuidadosa observação; pode-se considerar a
pré-medicação com antipirético e anti-histamínico. Gravidez: categoria
D. KEYTRUDA não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Lactação: desconhece-se se KEYTRUDA é secretado
no leite humano. Deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou KEYTRUDA,
levando em conta o risco-benefício. KEYTRUDA pode ter uma pequena influência na
capacidade de dirigir e operar máquinas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: não
foram conduzidos estudos formais de interação farmacocinética de fármacos. Não
se esperam interações, uma vez que KEYTRUDA é eliminado da circulação pelo
catabolismo. O uso de corticosteroides sistêmicos ou imunossupressores antes de
iniciar o tratamento com KEYTRUDA deve ser evitado pela potencial interferência
na farmacodinâmica e na eficácia de KEYTRUDA, entretanto, pode ser feito após o início de KEYTRUDA para tratar reações adversas imunomediadas. Relatou-se
aumento da mortalidade em pacientes com mieloma múltiplo quando KEYTRUDA foi
adicionado a um análogo de talidomida e à dexametasona. Em dois ensaios clínicos
randomizados que incluíram pacientes com mieloma múltiplo, a adição de KEYTRUDA
a um análogo de talidomida mais a dexametasona, uso para o qual nenhum
anticorpo bloqueador de PD-1 ou PD-L1 é indicado, resultou em aumento da
mortalidade. O tratamento de pacientes com mieloma múltiplo com um anticorpo
bloqueador de PD-1 ou PD-L1 combinado a um análogo de talidomida e à dexametasona não é recomendado fora de
ensaios clínicos controlados. REAÇÕES ADVERSAS: a segurança de
KEYTRUDA foi avaliada em estudos clínicos com 3.830 pacientes com melanoma
avançado, CPCNP, linfoma de Hodgkin clássico (cHL) ou carcinoma urotelial,
através de quatro doses (2 mg/kg a cada 3 semanas, 200 mg a cada 3 semanas ou 10
mg/kg a cada 2 ou 3 semanas). Nessa população de pacientes, as reações adversas
mais comuns (> 10%) a KEYTRUDA foram: fadiga (21%), prurido (16%), erupção
cutânea (13%), diarreia (12%) e náusea
(10%). A maioria das reações adversas reportadas teve Grau 1 ou 2 de gravidade.
Os eventos adversos mais graves consistiram de reações adversas imunomediadas e
reações graves relacionadas à infusão. As seguintes reações adversas
imunomediadas mais frequentes foram relatadas em estudos clínicos e estão
acompanhadas de sua frequência: hipotireoidismo, 9,0%; hipertireoidismo, 3,5%;
pneumonite, 3,6%; colite, 1,9%; hepatite, 0,6%; hipofisite, 0,5%; e nefrite,
0,4%. As reações adversas ocorridas em pacientes com câncer gástrico foram
geralmente similares às ocorridas em pacientes com melanoma ou CPCNP. POSOLOGIA
E MODO DE USAR: as doses recomendadas de KEYTRUDA são de 2 mg/kg para
melanoma e CPCNP previamente tratados; e de 200 mg para CPCNP sem tratamento
prévio, carcinoma urotelial, adenocarcinoma gástrico ou da junção gastroesofágica, CPCNP
em terapia combinada e no tratamento adjuvante de adultos com melanoma com
envolvimento de linfonodos que tenham sido submetidos a resseção cirúrgica
completa, a serem administradas por via intravenosa durante 30 minutos, a cada
três semanas. Os pacientes devem ser tratados até haver progressão da doença ou
toxicidade inaceitável, ou por até 24 meses se não houver progressão da doença.
Para o tratamento adjuvante de melanoma, KEYTRUDA deve ser administrado por até
1 ano ou até a recorrência da doença ou toxicidade inaceitável. Pacientes
clinicamente estáveis com evidência inicial de progressão da doença devem ser
mantidos sob tratamento até a progressão da doença ser confirmada. Consulte na
bula do produto as diretrizes específicas de preparação e administração, e para
suspensão ou descontinuação de KEYTRUDA – Tabela 4. Outros medicamentos não
devem ser coadministrados através da mesma linha de infusão. USO
RESTRITO A HOSPITAIS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. REGISTRO MS: 1.0029.0196. MB130219.
KEYTRUDA® é
contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao pembrolizumabe ou a
qualquer um de seus ingredientes inativos. O uso de corticosteroides sistêmicos
ou imunossupressores antes de iniciar o tratamento com KEYTRUDA® deve
ser evitado, pela potencial interferência na farmacodinâmica e na eficácia de
KEYTRUDA®, entretanto, pode ser feito após o início de KEYTRUDA® para
tratar reações adversas imunomediadas.
KEYTRUDA® é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas.
KEYTRUDA® é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Nota: antes de
prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circular aos Médicos (bula)
completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
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