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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

ANVISA APROVA KEYTRUDA - CÂNCER DE PULMÃO (CPCNP) HISTOLOGIA ESCAMOSA EM COMBINAÇÃO COM QT NA 1L INDEPENDENTE DA EXPRESSÃO DE PD-L1


Referências: 1. Circular aos Médicos (bula) de KEYTRUDA. São Paulo; Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda., 2019. 2. Diário Oficial da União, nº 29, de 11 de fevereiro de 2019. 3. Gandhi L, Rodríguez-Abreu D, Gadgeel S et al. Pembrolizumab plus chemotherapy in metastatic non-small-cell-lung-cancer. N Engl J Med. 2018 Apr 16. doi: 10.1056/NEJMoa1801005. [Epub ahead of print]. 4. Paz-Ares L, Luft A, Vicente D et al. Pembrolizumab plus Chemotherapy for Squamous Non-Small Cell Lung Cancer. N Engl J Med. 2018 Oct 18. doi: 10.1056/NEJMoa1810865. 5. Reck M, Rodríguez-Abreu D, Robinson AG et al. Pembrolizumab versus chemotherapy for PD-L1–positive non–small-cell lung cancer. N Engl J Med. 2016;375(19):1823-33. 6. Herbst RS, Baas P, Kim D-W et al. Pembrolizumab versus docetaxel for previously treated, PD-L1-positive, advanced non-small-cell lung cancer (KEYNOTE-010): a randomised controlled trial. Lancet . 2016;387(10027):1540-50. 7. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Listas de preços de medicamentos. Versão atualizada em 11/12/2018. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/en/listas-de-precos. Acessado em 22/01/2019.
KEYTRUDA (pembrolizumabe). INDICAÇÕES: como monoterapia para o tratamento de pacientes com melanoma metastático ou irressecável; e para o tratamento adjuvante de adultos com melanoma com envolvimento de linfonodos que tenham sido submetidos a resseção cirúrgica completa. É indicado também para o tratamento de pacientes com: câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) metastático não tratado anteriormente, cujos tumores expressam o PD-L1 com pontuação proporcional do tumor (PPT) ≥ 50%, e que não possuam mutação sensibilizante do EGFR ou translocação do ALK; CPCNP avançado, cujos tumores expressam o PD-L1, que tenham recebido quimioterapia à base de platina – os pacientes com alterações dos genes EGFR ou ALK devem ter recebido tratamento dirigido a essas alterações; carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático não elegíveis à quimioterapia à base de cisplatina, cujos tumores expressam PD-L1 com pontuação positiva combinada (PPC) ≥ 10, conforme determinado por exame validado, ou que tenham apresentado progressão da doença durante ou após a quimioterapia à base de platina, ou dentro de 12 meses de tratamento neoadjuvante ou adjuvante com quimioterapia à base de platina; adenocarcinoma gástrico ou da junção gastroesofágica recidivado recorrente, localmente avançado ou metastático, que tenham expressão de PD-L1 (PPC ≥ 1), conforme determinado por exame validado, com progressão da doença durante ou após duas ou mais linhas de terapias anteriores, incluindo quimioterapia à base de fluoropirimida e platina e, se apropriado, terapias-alvo HER2/neu. Em combinação com quimioterapia à base de platina e pemetrexede, como tratamento de primeira linha de pacientes com CPCNP não escamoso, metastático e que não possuam mutação sensibilizante do EGFR ou translocação do ALK, e em combinação com carboplatina e paclitaxel ou nab-paclitaxel (paclitaxel ligado à albumina) para o tratamento de primeira linha de pacientes com CPCNP escamoso e metastático. CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade ao pembrolizumabe ou a qualquer um de seus ingredientes inativos. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: reações adversas imunomediadas ocorreram em pacientes que receberam KEYTRUDA. Reações desse tipo, que afetam mais de um sistema corporal, podem ocorrer simultaneamente. Os pacientes devem ser monitorados quanto a sinais e sintomas. Procedimentos para reações imunomediadas: pneumonite: em caso de suspeita, avaliar com imagem radiográfica e excluir outras causas. Administrar corticosteroides em caso de Grau 2 ou maior (dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente seguida de redução), suspender KEYTRUDA em caso de pneumonite moderada (Grau 2) e descontinuar permanentemente em caso de pneumonite grave (Grau 3), com risco de morte (Grau 4) ou moderada recorrente (Grau 2). Colite: administrar corticosteroides em caso de Grau 2 ou maior (dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente seguida de uma redução), suspender KEYTRUDA em caso de colite moderada (Grau 2) ou grave (Grau 3) e descontinuar permanentemente em caso de colite com risco de morte (Grau 4). Hepatite: monitorar os pacientes quanto a alterações na função hepática e sintomas de hepatite. Administrar corticosteroides (dose inicial de 0,5 a 1 mg/kg/dia [para Grau 2] e 1 a 2 mg/kg/dia [para Grau 3 ou eventos maiores] de prednisona ou equivalente, seguida de uma redução) e, com base na gravidade das elevações das enzimas hepáticas, suspender ou descontinuar KEYTRUDA. Nefrite: monitorar os pacientes quanto a alterações na função renal. Administrar corticosteroides em caso de Grau 2 ou maior (dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente, seguida de uma redução), suspender KEYTRUDA em caso de nefrite moderada (Grau 2) e descontinuar KEYTRUDA permanentemente em caso de nefrite grave ou com risco de morte (Grau 4). Endocrinopatias: monitorar os pacientes quanto a sinais e sintomas de hipofisite (incluindo hipopituitarismo e insuficiência adrenal secundária) e excluir outras causas. Administrar corticosteroides para tratar insuficiência adrenal secundária e reposição hormonal adicional, conforme indicado clinicamente; suspender KEYTRUDA em caso de hipofisite moderada (Grau 2); suspender ou descontinuar KEYTRUDA em caso de hipofisite grave (Grau 3) ou com risco de morte (Grau 4). Relatou-se diabetes mellitus tipo 1, incluindo cetoacidose diabética. Deve-se monitorar os pacientes quanto a hiperglicemia ou outros sinais e sintomas. Administrar insulina e suspender KEYTRUDA em caso de hiperglicemia grave até atingir o controle metabólico. Transtornos tireoidianos foram relatados e podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento. Monitorar os pacientes quanto a alterações na função tireoidiana e sinais e sintomas clínicos. O hipotireoidismo pode ser controlado sintomaticamente. Suspender ou descontinuar KEYTRUDA em caso de hipertireoidismo grave (Grau 3) ou com risco de morte (Grau 4). A continuação do uso de KEYTRUDA pode ser considerada para pacientes com endocrinopatia grave (Grau 3) ou com risco de morte (Grau 4) que melhorar para Grau 2 ou inferior e que estiver controlada com reposição hormonal. Reações graves da pele: monitorar os pacientes quanto a reações da pele e excluir outras causas. Baseada na gravidade da reação adversa, suspender ou descontinuar permanentemente o tratamento com KEYTRUDA e administrar corticosteroides. Em caso de sinais ou sintomas de síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) ou necrólise epidérmica tóxica (NET), suspender o tratamento com KEYTRUDA e encaminhar o paciente ao atendimento especializado para avaliação e tratamento. Em caso de confirmação de SSJ ou NET, descontinuar permanentemente o tratamento com KEYTRUDA. Outras reações adversas imunomediadas têm sido relatadas em estudos clínicos ou no uso pós-comercialização, incluindo casos de uveíte, miosite, síndrome de Guillain-Barré, pancreatite e miocardite. KEYTRUDA pode aumentar o risco de rejeição em receptores de transplante de órgãos sólidos. Pacientes que apresentaram doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) após o transplante podem ter um risco aumentado de apresentar DECH após o tratamento com KEYTRUDA. Reações relacionadas à infusão com KEYTRUDA foram relatadas em 0,1% dos pacientes nos estudos clínicos. Em caso de reação grave, parar a infusão e descontinuar KEYTRUDA permanentemente. Em caso de reação leve ou moderada, a infusão pode continuar desde que sob cuidadosa observação; pode-se considerar a pré-medicação com antipirético e anti-histamínico. Gravidez: categoria D. KEYTRUDA não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Lactação: desconhece-se se KEYTRUDA é secretado no leite humano. Deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou KEYTRUDA, levando em conta o risco-benefício. KEYTRUDA pode ter uma pequena influência na capacidade de dirigir e operar máquinas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: não foram conduzidos estudos formais de interação farmacocinética de fármacos. Não se esperam interações, uma vez que KEYTRUDA é eliminado da circulação pelo catabolismo. O uso de corticosteroides sistêmicos ou imunossupressores antes de iniciar o tratamento com KEYTRUDA deve ser evitado pela potencial interferência na farmacodinâmica e na eficácia de KEYTRUDA, entretanto, pode ser feito após o início de KEYTRUDA para tratar reações adversas imunomediadas. Relatou-se aumento da mortalidade em pacientes com mieloma múltiplo quando KEYTRUDA foi adicionado a um análogo de talidomida e à dexametasona. Em dois ensaios clínicos randomizados que incluíram pacientes com mieloma múltiplo, a adição de KEYTRUDA a um análogo de talidomida mais a dexametasona, uso para o qual nenhum anticorpo bloqueador de PD-1 ou PD-L1 é indicado, resultou em aumento da mortalidade. O tratamento de pacientes com mieloma múltiplo com um anticorpo bloqueador de PD-1 ou PD-L1 combinado a um análogo de talidomida e à dexametasona não é recomendado fora de ensaios clínicos controlados. REAÇÕES ADVERSAS: a segurança de KEYTRUDA foi avaliada em estudos clínicos com 3.830 pacientes com melanoma avançado, CPCNP, linfoma de Hodgkin clássico (cHL) ou carcinoma urotelial, através de quatro doses (2 mg/kg a cada 3 semanas, 200 mg a cada 3 semanas ou 10 mg/kg a cada 2 ou 3 semanas). Nessa população de pacientes, as reações adversas mais comuns (> 10%) a KEYTRUDA foram: fadiga (21%), prurido (16%), erupção cutânea (13%), diarreia (12%) e náusea (10%). A maioria das reações adversas reportadas teve Grau 1 ou 2 de gravidade. Os eventos adversos mais graves consistiram de reações adversas imunomediadas e reações graves relacionadas à infusão. As seguintes reações adversas imunomediadas mais frequentes foram relatadas em estudos clínicos e estão acompanhadas de sua frequência: hipotireoidismo, 9,0%; hipertireoidismo, 3,5%; pneumonite, 3,6%; colite, 1,9%; hepatite, 0,6%; hipofisite, 0,5%; e nefrite, 0,4%. As reações adversas ocorridas em pacientes com câncer gástrico foram geralmente similares às ocorridas em pacientes com melanoma ou CPCNP. POSOLOGIA E MODO DE USAR: as doses recomendadas de KEYTRUDA são de 2 mg/kg para melanoma e CPCNP previamente tratados; e de 200 mg para CPCNP sem tratamento prévio, carcinoma urotelial, adenocarcinoma gástrico ou da junção gastroesofágica, CPCNP em terapia combinada e no tratamento adjuvante de adultos com melanoma com envolvimento de linfonodos que tenham sido submetidos a resseção cirúrgica completa, a serem administradas por via intravenosa durante 30 minutos, a cada três semanas. Os pacientes devem ser tratados até haver progressão da doença ou toxicidade inaceitável, ou por até 24 meses se não houver progressão da doença. Para o tratamento adjuvante de melanoma, KEYTRUDA deve ser administrado por até 1 ano ou até a recorrência da doença ou toxicidade inaceitável. Pacientes clinicamente estáveis com evidência inicial de progressão da doença devem ser mantidos sob tratamento até a progressão da doença ser confirmada. Consulte na bula do produto as diretrizes específicas de preparação e administração, e para suspensão ou descontinuação de KEYTRUDA – Tabela 4. Outros medicamentos não devem ser coadministrados através da mesma linha de infusão. USO RESTRITO A HOSPITAIS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. REGISTRO MS: 1.0029.0196. MB130219.
KEYTRUDA® é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao pembrolizumabe ou a qualquer um de seus ingredientes inativos. O uso de corticosteroides sistêmicos ou imunossupressores antes de iniciar o tratamento com KEYTRUDA® deve ser evitado, pela potencial interferência na farmacodinâmica e na eficácia de KEYTRUDA®, entretanto, pode ser feito após o início de KEYTRUDA® para tratar reações adversas imunomediadas.
KEYTRUDA® é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circular aos Médicos (bula)
completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
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