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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

SENADO QUER OUVIR TODOS OS MINISTROS PARA CONHECER SUAS PRIORIDADES A FRENTE DE CADA PASTA


A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado marcou para amanhã, próxima terça-feira, dia 26, às 10h, a sabatina de Roberto Campos Neto, indicado pelo governo federal para presidir o Banco Central.

No mesmo dia 26 próximo, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, falará das políticas do governo na Comissão de Educação, Cultura e Esporte.

Tarcísio Freitas será ouvido em audiência pública no próximo dia 26, a convocação do ministro para esclarecimentos, que é feita anualmente pela Comissão de Infraestrutura, foi antecipada diante da preocupação dos parlamentares com a segurança das barragens, de modo a evitar acidentes como os de Brumadinho e Mariana (MG).

.Dia 12 de março está agendado o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o ministério incorporou atribuições que estavam sob as alçadas dos extintos ministérios da Cultura e do Esporte e tem sob sua responsabilidade políticas públicas como o programa Criança Feliz e outras ligadas ao desenvolvimento social.

No mesmo dia 12 de março, audiência pública com Paulo Guedes, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e dos demais chefes de estados exportadores do norte do País com vistas ao posicionamento do Ministro sobre a Zona Franca 

Além de debater o endividamento dos estados brasileiros, reforma tributária e os repasses da Lei Kandir, vai ser essa a primeira oportunidade em que Guedes poderá ser confrontado sobre o seu pensamento para a Zona Franca de Manaus (ZFM).

A CAE é presidida pelo senador Omar Aziz (PSD), que também é o coordenador da bancada federal parlamentar no Congresso Nacional. A vice-presidência é do senador Plínio Valério, do PSDB. Participa ainda da comissão Eduardo Braga, do MDB, que no caso da sabatina do indicado para dirigir o Banco Central foi escolhido para ser relator da matéria.
A comissão pretende ainda ouvir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sobre o pacote anticrime, entregue ao Congresso no dia 19.

Outros 12 ministros do governo de Jair Bolsonaro (PSL) estão previstos para audiências públicas, embora ainda sem agenda definitiva.

Na quinta-feira, dia 21 a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa ouvirá, também em audiência Pública a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves

A Comissão de Assuntos Sociais quer ouvir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre mudanças no atendimento à saúde mental previstas em nota técnica do Ministério da Saúde (11/2019), publicada no dia 8 de fevereiro.

A nota prevê compra de aparelhos de eletrochoques para o Sistema Único de Saúde (SUS), reforça a possibilidade da internação de crianças em hospitais psiquiátricos e favorece a abstinência como tratamento de dependentes de drogas.

Também deve ser questionado sobre a inclusão dos hospitais psiquiátricos nas Redes de Atenção Psicossocial (Raps).

Os desafios da política externa serão tratados em audiência públicas promovidas pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional nas próximas semanas, em datas a serem acertadas, com os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva.

Já foram aprovados requerimentos de audiências, ainda sem data definida, com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática; e com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para expor as medidas que serão adotadas no desenvolvimento do setor agropecuário.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também vai falar, no Senado, sobre as prioridades da pasta no início da nova gestão. Vai ser na Comissão de Meio Ambiente.

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo convidou os ministros de pastas na sua área de atuação: do Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto, e do Turismo, Marcelo Antônio.

Na lista das audiências públicas consta ainda o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, convocado para esclarecer aos senadores da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor as denúncias feitas pela imprensa sobre o uso de candidaturas “laranjas” para desvio de recursos eleitorais.

O interesse do Senado é saber das prioridades e diretrizes das pastas dos ministros.

Fonte: Agência Senado, com nossas inserções, Foto: Jane de Araújo/Agência Senado


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