A Sandoz, divisão
de medicamentos genéricos e biossimilares da Novartis, tem meta de crescimento de
12% para 2019. A empresa conta com um portfólio de 90 moléculas e 254
apresentações. Para os próximos cinco anos, o objetivo é lançar 42 SKUs, sendo
38 deles genéricos. “Também temos previsão de colocar no mercado, até 2023,
quatro remédios de prescrição de marca, focados principalmente em sistema
nervoso central e cardiologia”, afirma a diretora comercial Érica Sambrano.
O investimento vai ao encontro
da grande adesão aos medicamentos genéricos, principalmente em função do custo
60% menor do que os medicamentos de referência, de acordo com levantamento
da Associação
Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos). Desde
então, a economia já ultrapassa a casa dos R$ 127 bilhões. Segundo balanço
da Abrafarma, as grandes redes
de farmácia comercializaram um total de R$ 5,37 bilhões em genéricos em 2018,
índice 4,23% superior ao de 2017.
Além da economia, a dinâmica
do setor passou a ser protagonizada pelo preço e estimulou a concorrência,
obrigando fabricantes a rever, por exemplo, os valores de medicamentos de
referência. “As empresas de genéricos, por sua vez, apostaram no requinte da
produção e aprimoraram seus produtos. Na ponta, o consumidor era e ainda é o
principal beneficiado”, ressalta Érica. Para divulgar seu portfólio, o
laboratório trabalha com mais de 50 promotores de venda nas ações de trade marketing
nas farmácias e drogarias do país.
Fonte: Redação PanoramaFarmacêutico
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