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sexta-feira, 15 de março de 2019

DURANTE EVENTO DO LIDE COM EMPRESÁRIOS EM SÃO PAULO O MINISTRO DA SAÚDE ANUNCIA CRIAÇÃO DA SECRETARIA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, discutiu desafios da pasta para os próximos quatro anos, falou sobre informatização do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre a Secretaria Nacional de Atenção Básica, que deve ser oficialmente criada nesta semana, durante o primeiro Almoço-Debate LIDE de 2019, realizado no último dia, 11, no Grand Hyatt São Paulo. O evento, comandado por Luiz Fernando Furlan, chairman do LIDE, e Claudio Lottenberg, vice-chairman do LIDE e presidente do LIDE Saúde, recebeu cerca de 400 CEOs, presidentes, autoridades e demais lideranças empresariais.

O debate também contou com a presença do secretário de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, que, na ocasião, destacou a importância da parceria público-privada, analisando a implantação do Corujão da Saúde, programa que reduziu a fila de espera para exames médicos na cidade de São Paulo e que agora será ampliado para todo o Estado pelo governador João Doria (PSDB). Mandetta elogiou a iniciativa, mas ressaltou que a ideia não seria, necessariamente, eficaz em âmbito nacional. “O Brasil tem muitos contrastes e não cabe receita de bolo, mas estamos abertos a propostas que nos ajudem a resolver este grande gargalo no País”, disse.

A Secretaria da Tecnologia da Informação e Comunicação, recém-criada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), deve contribuir com o Ministério da Saúde. Segundo o ministro, o governo estuda ainda criar um instituto de genética humana, para desenvolver medicamentos com base no código genético brasileiro. “Não se organiza um país sem ter ferramentas de tecnologia. A nova Secretaria vai nos ajudar a gerir o sistema de saúde e diminuir a desigualdade, mas nada irá substituir o relacionamento médico-paciente presencial”, afirmou.

Durante o encontro, Mandetta também foi questionado sobre reajuste dos medicamentos, teto de gastos público, telemedicina, qualificação dos profissionais da área e burocracia para abertura de empresas. “Precisamos trazer mais tranquilidade e organização para o setor, além de mais segurança para os investidores”, afirmou.

Com informações do LIDE



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