Domingo é o Dia Mundial de Luta contra a doença,
que que ainda mata cerca de 4 mil pessoas a cada ano no Brasil
Segundo o deputado Antônio Brito, o principal
problema no combate à tuberculose é que, como o tratamento é longo, muitos
pacientes abandonam os antibióticos
Cerca de 70 mil pessoas são infectadas pelo bacilo
de Koch e desenvolvem a tuberculose todos os anos no Brasil. Dados do
Ministério da Saúde mostram que a tuberculose matou 4.426 brasileiros em 2016.
Para marcar o combate à doença é realizado anualmente,
em 24 de março, o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. A data foi criada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1982, 100 anos após a descoberta do
bacilo causador da doença.
Segundo a OMS, apesar de tratável e curável, a
tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo.
Coordenador da Frente Parlamentar pela Luta contra
a Tuberculose até o ano passado, o deputado Antônio Brito (PSD-BA) lembrou que
o Dia Mundial contra a Tuberculose serve para conscientizar a população.
“É fundamental que nós tenhamos nesse 24 de março
um dia de alerta, primeiro contra o preconceito com as pessoas que têm
tuberculose, pois é uma doença que ocorre ao longo de muitos anos e que tem
cura. É uma doença que como qualquer outra tem que ser tratada”, disse.
Resistência
Antônio Brito destacou que o principal problema no combate à tuberculose é que, como o tratamento é longo, muitos pacientes abandonam os antibióticos, criando resistência aos medicamentos no caso de uma nova infecção.
Antônio Brito destacou que o principal problema no combate à tuberculose é que, como o tratamento é longo, muitos pacientes abandonam os antibióticos, criando resistência aos medicamentos no caso de uma nova infecção.
Ainda segundo o deputado, as populações mais
vulneráveis são os moradores de rua, os presos, os indígenas e portadores de
HIV.
Os principais sintomas da doença são cansaço
excessivo, falta de ar, febre baixa, suor noturno, falta de apetite, perda de
peso, rouquidão e fraqueza.
Ao perceber esses sintomas o paciente deve procurar
um posto de saúde para realizar os exames e iniciar o tratamento que dura seis
meses e é realizado na rede pública de saúde por meio de comprimidos diários.
Reportagem - Karla Alessandra, Edição – Roberto
Seabra, Foto - Reila Maria/Câmara dos Deputados
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