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sábado, 23 de março de 2019

FRENTE PARLAMENTAR ALERTA PARA O PRECONCEITO CONTRA TUBERCULOSOS


Domingo é o Dia Mundial de Luta contra a doença, que que ainda mata cerca de 4 mil pessoas a cada ano no Brasil

Segundo o deputado Antônio Brito, o principal problema no combate à tuberculose é que, como o tratamento é longo, muitos pacientes abandonam os antibióticos

Cerca de 70 mil pessoas são infectadas pelo bacilo de Koch e desenvolvem a tuberculose todos os anos no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que a tuberculose matou 4.426 brasileiros em 2016.

Para marcar o combate à doença é realizado anualmente, em 24 de março, o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1982, 100 anos após a descoberta do bacilo causador da doença.

Segundo a OMS, apesar de tratável e curável, a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo.

Coordenador da Frente Parlamentar pela Luta contra a Tuberculose até o ano passado, o deputado Antônio Brito (PSD-BA) lembrou que o Dia Mundial contra a Tuberculose serve para conscientizar a população.

“É fundamental que nós tenhamos nesse 24 de março um dia de alerta, primeiro contra o preconceito com as pessoas que têm tuberculose, pois é uma doença que ocorre ao longo de muitos anos e que tem cura. É uma doença que como qualquer outra tem que ser tratada”, disse.

Resistência
Antônio Brito destacou que o principal problema no combate à tuberculose é que, como o tratamento é longo, muitos pacientes abandonam os antibióticos, criando resistência aos medicamentos no caso de uma nova infecção.

Ainda segundo o deputado, as populações mais vulneráveis são os moradores de rua, os presos, os indígenas e portadores de HIV.

Os principais sintomas da doença são cansaço excessivo, falta de ar, febre baixa, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, rouquidão e fraqueza.

Ao perceber esses sintomas o paciente deve procurar um posto de saúde para realizar os exames e iniciar o tratamento que dura seis meses e é realizado na rede pública de saúde por meio de comprimidos diários.

Reportagem - Karla Alessandra, Edição – Roberto Seabra, Foto - Reila Maria/Câmara dos Deputados



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