O Secretário de Vigilância em
Saúde, Wanderson de Oliveira, acompanhou a produção dos Aedes aegypti com
Wolbachia, nesta segunda-feira (21), no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro
(RJ). Ele percorreu a biofábrica e conheceu todas as fases de desenvolvimento
destes mosquitos, da produção de ovos à preparação para liberação. Também
acompanhou como é feito o diagnóstico da presença da Wolbachia nos mosquitos,
conheceu a armadilha utilizada para capturar os mosquitos em campo e visitou
ainda a equipe de engajamento comunitário.
O projeto WMP Brasil é
conduzido pela Fiocruz e faz parte de uma iniciativa global, sem fins
lucrativos, presente em 12 países, chamada World Mosquito Program (WMP). No
Brasil, os mosquitos com Wolbachia já foram liberados em bairros do Rio de
Janeiro e Niterói (RJ). No próximo ano, com apoio do Ministério da Saúde, a
iniciativa chegará a Campo Grande (MS), Petrolina (PE) e Belo Horizonte
(MG).
Estes mosquitos são aliados no
combate à dengue, Zika e chikungunya, pois têm a capacidade reduzida de
transmitir essas doenças. Eles carregam a Wolbachia, uma bactéria intracelular
e que impede o desenvolvimento destes vírus no mosquito. O objetivo do WMP é
substituir a população de Aedes aegypti por uma população destes
mosquitos com Wolbachia. Para isto, são liberados Aedes com Wolbachia
semanalmente nos bairros para que eles se reproduzam e a bactéria seja
transmitida de uma geração a outra. Este método não possui modificação
genética.
Para conhecer melhor o Método
Wolbachia do WMP, basta acessar wmpbrasil.org.
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