-- Brasília, 24 de março
-- Vacinas: O presidente Jair
Bolsonaro afirmou em pronunciamento nacional ontem que as vacinas contra a
Covid-19 "estão garantidas" e que, até o final do ano, o país
alcançará 500 milhões de doses para imunizar toda a população. Ele destacou que
o Brasil é o quinto que mais vacinou no mundo. Os jornais ressaltam a mudança
de discurso, mas também os erros do presidente na pandemia.
-- Pacto: Logo mais, às 08h00,
Bolsonaro recebe governadores e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da
Câmara, Arthur Lira, e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, para uma
tentativa de acordo contra a Covid-19.
-- Sugestões: Lira e Pacheco
levarão propostas, como permitir que empresas vacinem funcionários. Estados
também apresentarão demandas, como medidas restritivas para todo o país,
conforme agências.
-- Chancelaria: Na reunião com
Bolsonaro, Lira e Pacheco também devem pedir a troca no comando do Itamaraty,
ocupado pelo ministro Ernesto Araújo, para facilitar a aquisição de vacinas da
China e da Índia, apurou o Globo.
-- Lula: A Segunda Turma do
STF considerou suspeito o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, em condenações
proferidas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por 3 votos a 2, a Corte
fortaleceu a elegibilidade do petista em 2022.
-- Orçamento: O projeto de
Orçamento para 2021 deve começar a ser discutido hoje pela Comissão Mista,
segundo a presidente do colegiado, Flavia Arruda, sendo prevista a votação pelo
Plenário do Congresso para amanhã.
-- Pazuello: A reação negativa
dentro do próprio governo e a péssima repercussão no mercado, fizeram Bolsonaro
reavaliar a nomeação do general Eduardo Pazuello para o comando do Programa de
Parcerias de Investimentos, PPI. O Valor informa que a decisão de indicar o
militar foi tomada sem ouvir a área econômica. Ontem, tomou posse o novo
ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
-- Apoio a empresas: O governo
vai atrasar o calendário de pagamento do abono salarial para renovar o programa
de redução salarial, segundo o Globo. A ideia de técnicos da equipe econômica
de pedir crédito extraordinário para financiar o programa fora do Teto foi
rejeitada por Bolsonaro, alegando que haveria aumento da dívida, disse o
jornal.
Edmar
Soares
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