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quarta-feira, 31 de março de 2021

Ministro Queiroga se reúne com representantes dos EUA para tratar de combate à pandemia no Brasil

Em dois encontros virtuais, Ministro da Saúde reforçou a intenção de ampliar a vacinação a curto prazo no País


Crédito da foto: Tony Winston/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de duas reuniões nesta terça-feira (30/03) com representantes do Governo dos Estados Unidos com o objetivo de reforçar a parceria estratégica entre os países e coordenar uma ação conjunta para o enfrentamento da covid-19 no Brasil.

Pela manhã, Queiroga se reuniu com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman. O ministro citou o bom relacionamento do Brasil com o governo norte-americano e explicou que o seu objetivo é acelerar, cada vez mais, a campanha de vacinação do Brasil.

“Nós já conseguimos triplicar o número de doses aplicadas por dia. De 300 mil, estamos quase chegando a 1 milhão. Mas a capacidade de vacinação do Brasil é enorme. Com um aporte maior de vacinas, podemos dar uma resposta à população brasileira e diminuir a pressão no sistema de saúde”, explicou.

O ministro também citou outras demandas, como de insumos, medicamentos e oxigênio: “Estou muito esperançoso com essa relação com o governo americano”, afirmou Queiroga.

Por videoconferência, o embaixador dos Estados Unidos se colocou à disposição para auxiliar em futuras ações de apoio ao País e citou a possibilidade de facilitar contato com a indústria norte-americana para a compra de insumos para ampliar a oferta de oxigênio, caminhões para transporte de oxigênio, cilindros e “kit intubação”.

“Como parceiros e amigos do Brasil, temos estado ao lado dos brasileiros na luta contra a covid-19 desde o primeiro dia. A ajuda dos EUA nos últimos 12 meses alcançou milhões de brasileiros, e continuaremos o trabalho em todos os temas para derrotar o coronavírus juntos. Esforço não vai faltar”, disse Todd Chapman.

Em seguida, o ministro Marcelo Queiroga se reuniu virtualmente com o assessor médico chefe da Casa Branca e diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci.

“Essa cooperação é fundamental para trazermos uma resposta para à sociedade. Estamos animados com a expectativa de colaboração entre os dois países para superarmos essa grave crise sanitária”, disse o ministro.

Fauci citou a parceria já existente entre Brasil e EUA em pesquisas clínicas para doenças como zika vírus, junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e ressaltou a importância do desenvolvimento científico no combate à covid-19.

“Nós, dos Estados Unidos, e especificamente a minha instituição, estamos entusiasmados em aumentar a colaboração e o apoio conjunto com o Brasil”, disse Fauci.


Marina Pagno 
Ministério da Saúde

 


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