A abertura pode acarretar
problemas para o recém-nascido comer e falar
Cleia Viana/Câmara dos
Deputados
Celina Leão: exames propostos são de fácil execução, indolores e sem custos para os serviços de saúde
O Projeto de Lei 2811/21 torna
obrigatório examinar bebês, logo após o nascimento, para detecção de fissuras
ou fendas palatinas – abertura na parte superior do “céu" da boca (o
palato) decorrente de malformação congênita. O texto tramita na Câmara dos
Deputados.
A deputada Celina Leão (PP-DF),
autora do projeto, explica que, em razão da abertura, o recém-nascido pode ter
problemas para comer e falar. Segundo ela, na maioria das vezes, o diagnóstico
é no pré-natal, por ultrassonografia, mas uma parte significativa dos casos só
é diagnosticada após o nascimento.
“Os exames propostos são de
fácil execução, indolores e sem custos para os serviços de saúde. O primeiro é
a simples inspeção do 'céu' da boca, que pode ser realizado juntamente com o
teste da linguinha, que já obrigatório por força da Lei
13.002/14”, diz a autora.
“O segundo é apenas a palpação
delicada do céu da boca, utilizando a polpa digital do quinto dedo, para
verificar se por trás de uma mucosa aparentemente íntegra, há uma fissura
oculta”, conclui.
Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade
Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein
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