Estão abertas até o dia 19/08 as inscrições para o
Curso de Extensão em Saúde Coletiva sobre Atenção Integral à Saúde de Pessoas
com Doença Falciforme. O curso será oferecido na modalidade de Educação Aberta
e a Distância (EAD), aliando a necessidade de formação de recursos humanos para
o SUS e a possibilidade de formação continuada de profissionais que estão no
exercício de funções, em locais distantes dos grandes centros de formação do
país.
Elaborado em parceria com o Instituto de Saúde
Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC-UFBA), profissionais de nível
superior que atuam, prioritariamente, na assistência à saúde ou na região de
serviços da atenção básica à saúde. O curso oferta turmas com foco em
diferentes regiões do país. A quarta turma da preferência para residentes em
Estados da Região Centro-Oeste e dispõe de 375 vagas.
As inscrições devem ser feitas através do formulário de inscrição online, com os seguintes documentos
em cópia eletrônica anexados: cópia do RG; cópia do CPF; cópia do diploma de
graduação; documento comprobatório de vínculo profissional; termo de compromisso assinado pelo candidato,
comprometendo-se com a dedicação aos estudos e participação nas atividades.
As inscrições acabam às 23h59 do dia 19/08. O
resultado sai no dia 10/09 e o curso começa no dia 03/10.
Conhecer
para cuidar
Outro curso disponível na área é o "Doença
falciforme – conhecer para cuidar", elaborado em parceria com a
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É voltado para profissionais de
saúde de qualquer nível de formação, usuários, controle social, e para
interessados em geral. Com carga horária de 30 horas e certificação, aborda temas
como a origem da doença, perfil demográfico, fisiopatologia, manifestações
clínicas, diagnóstico laboratorial e redes de atenção à saúde.
Não há prazo para inscrição. O curso fica
disponível para ser feito a qualquer momento.
Sobre
a Doença Falciforme
A Doença Falciforme (DF) é genética e hereditária,
caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Na
pessoa com DF, em período de crise, a hemácia modica o seu formato: de
arredondada para o formato de foice, o que acaba dificultando a circulação de
oxigênio nos tecidos. Os principais sinais da doença são dores crônicas,
infecções e icterícia e ocorrem já no primeiro ano de vida.
Apesar de particularidades que as distinguem e de
graus variados de gravidade, as diferentes formas da DF caracterizam-se por
numerosas complicações que podem afetar quase todos os órgãos e sistemas, com
expressiva morbidade, redução da capacidade de trabalho e da expectativa de
vida, necessitando de identificação e tratamento precoce.
Saiba mais sobre a doença aqui.
Aline
Czezacki, para o Blog da Saúde.
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