Dos 54 senadores que tomarão
posse (dois por estado), 46 não estavam no Senado no ano anterior, uma
renovação histórica, de cerca de 85%. Apesar do número de senadores, a sessão
de posse deve ser rápida, já que não haverá discursos dos parlamentares. O
único a falar deve ser o senador que presidirá a cerimônia.
A posse é conjunta, mas o
juramento é individual e os senadores são chamados por ordem de criação dos
estados. Apenas o primeiro senador pronuncia na íntegra o juramento: “Prometo
guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente
o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade
e a independência do Brasil”. Depois, todos os outros senadores, quando
chamados, dirão “assim o prometo”.
Foram convidadas 2.710 pessoas
para a solenidade. Cada senador empossado teve direito a 45 convites, um para a
tribuna de honra, um para as galerias e 15 para o salão Negro, onde haverá um
telão. Os restantes poderão ficar no gabinete ou assistir à posse no Auditório
Petrônio Portela.
O esquema de entrada na Casa
para os demais cidadãos será normal, com identificação na portaria. O acesso
será restrito apenas nos locais que têm relação com a posse.
Eleição
Depois da posse dos novos
senadores, haverá a segunda reunião preparatória, destinada a eleger o novo
presidente do Senado. O eleito vai comandar a Casa por dois anos e também
presidirá o Congresso Nacional. Os nomes dos candidatos serão conhecidos apenas
no início da reunião. As candidaturas podem ser registradas até o momento da
eleição.
A terceira reunião é destinada
à eleição dos demais cargos da Mesa: dois vice-presidentes, quatro secretários
e quatro suplentes de secretários. Ela poderá ocorrer ainda nesta sexta-feira,
depois da eleição do presidente do Senado, ou ser marcada para outra data se
houver acordo entre os parlamentares, como já ocorreu em outros anos.
Marcos Oliveira/Agência Senado
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