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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

AVALIAÇÃO DA NOTÍCIA DO DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2018 SOBRE O ABANDO DE CUBA AO PROGRAMA MAIS MÉDICOS NO BRASIL - CARTA ABERTA ÀS AUTORIDADES ENVOLVIDAS NAQUELE MOMENTO


No dia 14 de novembro de 2018, o País foi surpreendido com a notícia de que Cuba abandonaria o Programa mais médicos no Brasil, em face das ameaças do então presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, como publicado pelo http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2018/11/14/cuba-abandona-programa-mais-medicos-no-brasil-apos-ameacas-de-bolsonaro.htm

14/11/2018 14h43, Havana, 14 nov (EFE).- O governo de Cuba informou nesta quarta-feira que está saindo do programa social Mais Médicos no Brasil devido às declarações "ameaçadoras e depreciativas" do presidente eleito Jair Bolsonaro, que anunciou mudanças "inaceitáveis" no projeto governamental.

No mesmo dia, na sequência do noticiário, algumas autoridades nos questionaram sobre o futuro da saúde das populações atendidas por aqueles médicos ... indagando:

- Qual será o impacto da retirada dos Mais Médicos?

No calor das inesperadas notícias, às 14h43, saindo do restaurante enviei, por whattsapp, algumas considerações sobre as possíveis consequências que antevíamos a partir da abrupta decisão, divulgada sem qualquer planejamento ou até viabilidade de substituição a curto prazo, como segue:

Mestre, tema complexo e que na minha opinião não deveria ser sim ou não... acho que uma boa pergunta seria se os médicos brasileiros estariam dispostos s ir trabalhar nos rincões do país para ganhar o que os cubanos ganham?

Depois se teríamos condições imediatas de reposição?

E o mais importante, o forte impacto social nas bases remotas onde a chegada desses médicos trouxeram imenso bem estar para à população, que se sente segura, tendo um profissional por perto... creio que o discurso poderia ser vendido como incentivo à formação de profissionais locais, que se predisponham a ficar na região e que o Estado está oferecendo oportunidades a Brasileiros que aceitem o desafio..,

1200 municípios só tem 1 médico, praticamente todos são cubanos

Nos 473 distritos indígenas apenas 40 são brasileiros! 333 cubanos...

Importante lembrar que praticamente todos distritos sanitários indígenas tem apenas um médico “cubano”

Do ponto de vista acadêmico significa mais universidades, mais oportunidades para acadêmicos que queiram desenvolver suas regiões de origem...

E no extremo trazer uma boa oportunidade para residentes fora dos grandes eixos e capitais

Projetos como Rondon foram bem sucedidos “apresentando” o país aos jovens... o que despertou o interesse em se estabelecer fora de suas bases...

Outro viés já discutido anteriormente é baseado na carreira militar dentro do segmento saúde, como os oficiais temporários além dos oriundos do quadro da escola de saúde da força militar. Salvo melhor juízo este grupo traria economias ao País ... parece custar menos do que pagamos hoje a Cuba..

Lembrando que os oficiais da escola de saúde deveriam estar subordinados a um novo processo de qualificação para seguir carreira militar

Logo em seguida ao comentar o tema com um Senador da República, reenviei os comentários acima, por que além de médico ele é um dos maiores conhecedores do assunto no Brasil, que conhece profundamente a gravidade do tema nos mais longínquos cantos do País.

Este assunto, também, havia sido tema de uma conversa com o então candidato, depois presidente eleito, no dia seguinte a entrevista que ele concedeu ao programa roda viva...

Encerrando nossos comentários com um mensagem de: “Conte com nosso apoio!”


Luciana Amaral e Wanderley Preite Sobrinho Do UOL, em Brasília e em São Paulo

01/08/2019 12h06Atualizada em 01/08/2019 15h21

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentou hoje em Brasília o substituto para o Mais Médicos. Batizado de Médicos pelo Brasil, o novo programa promete a abertura de 18 mil vagas e um plano de carreira para os profissionais. Eles podem ganhar até R$ 21 mil no primeiro ano de atuação com a promessa de receber até R$ 31 mil ao longo do tempo.

A princípio, são 4.823 municípios a serem atendidos no primeiro ano. O número de localidades irá mudar a cada ano, de acordo com a demanda. Segundo o Ministério da Saúde, o Mais Médicos tinha "diversos problemas", como "processo seletivo frágil, vínculo precário, médicos sem supervisão, cadastros com inconsistências e a definição controversa de município prioritário". Em razão disso, a pasta decidiu abrir 18 mil vagas, sendo 13 mil em locais "de difícil provimento". Cerca de 7.000 vagas serão destinadas a regiões de "maior vazio assistencial”.

O novo programa promete incorporar os profissionais com o diploma validado em território nacional e contratar supervisores para avaliar a produtividade dos médicos e a satisfação dos pacientes. No evento de lançamento, Bolsonaro declarou que, "se os cubanos fossem tão bons assim, teriam salvado a vida de Hugo Chávez".


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