Segundo a OMS (Organização
Mundial da Saúde), cerca de 1 bilhão de pessoas vive com alguma deficiência no
mundo. Suprindo demandas desse grande segmento de mercado, a indústria de saúde
brasileira atua no desenvolvimento de produtos e soluções envoltos em alta
tecnologia. Para expor esse portfólio, entre 18 e 21 de setembro o Brazilian
Health Devices, projeto setorial executado pela ABIMO em parceria com a Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), organizará
o pavilhão brasileiro na Rehacare, principal feira do setor no mundo realizada
anualmente em Düsseldorf, na Alemanha.
Esta será a quarta
participação da indústria brasileira, via Brazilian Health Devices, no evento e
as expectativas são altas. “É a nossa ação mais importante dedicada a
fabricantes de produtos para reabilitação. Devido ao seu caráter mundial, a
feira contribui com as estratégias globais de internacionalização das
empresas”, comenta Larissa Gomes, supervisora do Brazilian Health Devices na
ABIMO.
Na Europa – um dos mercados
acessados pelas expositoras da Rehacare – há grande competitividade
tecnológica, o que é um desafio. “Como pontos fortes da região temos o alto
poder aquisitivo da população e a grande consolidação do mercado de
dispositivos para reabilitação”, pontua Rafael Cavalcante, coordenador de
acesso a mercados da ABIMO.
A regulação é um dos fatores
que merecem a atenção da indústria interessada em exportar tecnologias
assistivas. A obtenção de certificações internacionalmente reconhecidas como a
FDA, para o mercado norte-americano, e a Marcação CE, para o europeu, são
pontos facilitadores, segundo Cavalcante. “Ambas as certificações representam
chancelas de qualidade mundialmente aceitas por distribuidores e dotadas de
ótima reputação com as mais diversas autoridades nacionais”, relata.
Mercado em expansão – Com
muito espaço a ser desbravado no mercado internacional, a indústria de
reabilitação no Brasil passa por um momento de expansão. O comparativo entre o
primeiro semestre de 2018 e o mesmo período de 2019 mostra aumento de 3% nas
exportações e queda de 4,8% nas importações.
“A tímida inserção da
indústria brasileira no mercado europeu se dá, principalmente, devido à forte
competitividade em termos de pioneirismo e tecnologia de muitos dos
dispositivos fabricados no continente. Entretanto, são produtos em geral mais
caros do que os brasileiros”, comenta Cavalcante apontando, na relação
custo-benefício do portfólio nacional, um dos melhores caminhos para o maior
equilíbrio da balança comercial. Entre os produtos brasileiros com maiores
taxas de exportação estão artigos e aparelhos ortopédicos, aparelhos para
surdos, artigos de prótese, e aparelhos para fraturas.
Happy Hour Brasileiro – A
fim de fomentar o relacionamento entre clientes e potenciais novos parceiros de
negócios, o pavilhão nacional realizará o tradicional Happy Hour. No dia 19, ao
entardecer, o espaço passa a oferecer comidas e bebidas típicas do Brasil –
além de tocar música popular brasileira – como forma de convidar os visitantes
a conhecer mais a fundo a produção do país. “Promovemos o Happy Hour desde a
nossa primeira participação na Rehacare. Essa ação vem se tornando a cada dia
mais reconhecida no pavilhão de exposições”, pontua Larissa.
Clique AQUI e confira mais detalhes sobre a indústria
brasileira que estará no pavilhão nacional na Rehacare 2019.
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