A única maneira de evitar o
sarampo é por meio da vacina. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta a vacina
tríplice viral, que é SEGURA e protege contra todos os genótipos do sarampo
circulantes no mundo.
Todos as vacinas e soros
disponíveis nas unidades públicas de saúde passam por rigoroso controle da
qualidade até chegar às mais de 36 mil salas de vacinação do país e à
população. A certificação da vacina é de responsabilidade do Instituto Nacional
de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), unidade técnico-científica da
Fundação Oswaldo Cruz.
A proteção conferida pela
vacina é validada pela realização de ensaios clínicos que demonstram que a
vacina é CAPAZ DE IMUNIZAR contra as doenças na população avaliada. A Anvisa
participa desse processo e é responsável pela aprovação e liberação do produto
para utilização no país.
Para a EFICÁCIA DA VACINA, a
pessoas precisam tomar todas as doses previstas no Calendário Nacional de
Vacinação: duas doses a partir de 12 meses a 29 anos de idade; e uma dose para
a população de 30 a 49 anos de idade. Atualmente há ainda a recomendação do
Ministério da Saúde de aplicar uma dose extra, a chamada ‘dose zero’ em
crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. Esse público está mais suscetível
a casos graves e óbitos. A cobertura de proteção das crianças vacinadas é de
cerca de 93% para a primeira dose e de 97% para a segunda dose.
As vacinas contendo o
componente sarampo, em geral, provoca pouca reação. Os eventos adversos mais
observados são febre, dor e rubor no local da administração e exantema. As
reações de hipersensibilidade são raras. Entretanto, os benefícios da
imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias. Além de
avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes,
o acompanhamento de eventos adversos continua acontecendo depois que a vacina é
licenciada, o que permite a continuidade de monitoramento da SEGURANÇA DO
PRODUTO.
IMPORTANTE
Pessoas com alergia à proteína
do leite de vaca (lactolabumina) e crianças menores de 9 meses devem ser
vacinadas com a tríplice viral dos laboratórios Fiocruz/Bio-Manguinhos ou Merck
Sharp Dohme (MSD).
Pessoas com história de reação
anafilática a doses anteriores devem ser vacinadas em ambiente adequado para
tratar manifestações alérgicas graves (atendimento de urgência e emergência)
Natália Monteiro da agência
saúde, Foto divulgação Internet
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