Em reunião realizada na
sexta-feira, 12 de março, no Hospital Universitário Regional de Maringá
(HUM), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio dos membros do Centro
de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE), confirmou a efetividade
do uso dos capacetes de oxigenação desenvolvidos pela Universidade Estadual de
Maringá (UEM).
“Os capacetes têm demonstrado
excelentes resultados no enfrentamento da Covid-19. Pacientes com quadros de
insuficiência respiratória de média gravidade, com saturação de oxigênio em
torno de 70%, obtiveram sensível melhora clínica e da saturação periférica, com
aumento de até 92% de saturação”, explica o médico Edson Arpini
Miguel, um dos responsáveis pelo projeto.
Os
aparelhos asseguram mais conforto aos pacientes, contribuindo para a
recuperação em situações de isolamento de coorte (separação de doentes da
Covid-19 em uma mesma enfermaria ou área), com redução significativa do tempo
de internação e de gastos na saúde.
Na época em que foram
lançados, em julho de 2020, para uso nos pacientes do hospital universitário, a
superintendente do HUM, Elisabete Mitiko Kobayashi, sinalizou que, diante do
momento crítico da pandemia, com a elevação expressiva do número de casos e a
quase ocupação total dos leitos, naquele momento, "o dispositivo
ajudaria a implementar a recuperação dos pacientes e o tempo de tratamento,
proporcionando uma concentração maior de oxigênio disponível para as vítimas de
Covid-19 internadas".
Os equipamentos foram
desenvolvidos sob uma perspectiva interdisciplinar e multiprofissional, que
aponta para várias linhas de pesquisas, envolvendo profissionais e
pesquisadores das áreas de Enfermagem, Fisioterapia e Ciências Biológicas. Com
financiamento da Associação dos Amigos do Hospital Universitário (AAHU),
os capacetes foram fabricados a um valor inferior aos preços praticados
pelo mercado.
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