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sexta-feira, 5 de março de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares Soares

-- Brasília, 5 de março

-- Petrobras: O presidente Jair Bolsonaro disse em sua transmissão ao vivo de ontem que o general da reserva Joaquim Silva e Luna fará o trabalho que Roberto Castello Branco não fez à frente da Petrobras. O presidente informou que busca outra fonte para prorrogar a isenção de tributos do diesel.

-- Mercosul: Bolsonaro anunciou que viajará à Argentina em 26 de março, para a comemoração dos 30 anos do Mercosul. Lá, terá a primeira conversa com o presidente Alberto Fernández. Bolsonaro também disse que pode acompanhar o embarque da comitiva que viajará a Israel neste sábado para negociar testes no Brasil com o spray nasal EXO-CD24 contra casos graves de Covid-19.

-- Inflação: Bolsonaro disse que conversa com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em busca de soluções para o que chamou de "problema" do aumento da inflação na cesta básica. Ele responsabilizou a "política do fique em casa" pela disparada de preços.

-- PEC Emergencial: O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ontem que a Proposta de Emenda à Constituição Emergencial pode ser aprovada em dois turnos já na próxima quarta-feira. O relator é o deputado Daniel Freitas, do PSL. Um dia depois, a Casa analisará o Marco do Gás, que aguarda acordo liderado por Lira.

-- Auxílio: Em parecer preliminar ao Orçamento de 2021, o senador Marcio Bittar aponta que estender o auxílio emergencial por apenas quatro meses, em menor valor, e a um público reduzido à metade, custaria cerca de R$30 bilhões. O texto da PEC Emergencial aprovado pelo Senado prevê gasto limitado a R$44 bilhões com o benefício.

-- Bolsa Família: Segundo Bittar, uma alternativa em debate é a extensão do Bolsa Família para candidatos que já estão na fila do programa. O impacto fiscal seria de aproximadamente R$10 bilhões, acomodado por meio de remanejamentos e sem impactar o Teto de Gastos e a meta de resultado primário.

-- Vacinas: Em carta, governadores pediram a Bolsonaro que acione a Organização Mundial da Saúde (OMS) para agilizar a obtenção de vacinas, informa a CNN Brasil. Os chefes dos Executivos estaduais afirmam que estão próximos do limite. Depois da Pfizer, o governo retomou a negociação para a compra de imunizantes da Moderna.

Edmar Soares

DRT 2321


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