-- Brasília, 9 de março
-- Lula: Há expectativa em
torno da coletiva que o ex-presidente dará hoje às 13h30 sobre seu futuro
depois da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que anulou
todas as condenações ao petista proferidas pela 13ª Vara da Justiça Federal em
Curitiba. A Procuradoria-Geral da República vai recorrer. Parte dos ministros
do Supremo quer manter o julgamento da suspeição do então juiz Sergio Moro – o
que Fachin quis evitar, segundo analistas, para evitar decisões em cascata
sobre outras condenações da Lava Jato.
-- 2022: O governo se dividiu
quanto à decisão que tornou Lula elegível. Segundo a CNN Brasil, ministros da
ala política avaliaram que a medida resgata a polarização e diminui chances do
centro. Já a ala militar considerou que o retorno de Lula à campanha
presidencial é ruim para o país.
-- PEC Emergencial: O
presidente Jair Bolsonaro avisou ontem que deseja excluir policiais militares e
outros agentes de segurança pública dos gatilhos previstos na Proposta de
Emenda à Constituição Emergencial. Nesta terça-feira, o relator na Câmara,
Daniel Freitas, encontra o presidente da Casa, Arthur Lira, para discutir o
texto; a votação pode acabar adiada para quinta, informa a XP Política.
-- Agenda: A Câmara tem a PEC
Emergencial como único item da pauta de hoje, e as discussões devem começar a
partir das 10h00. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho,
disse ontem em evento que os vetos ao Marco do Saneamento podem ser analisados
pelo Congresso a partir de amanhã. Já a Arko Advice considera altas as chances
de ser mantido o veto à renovação de contratos entre estatais.
Edmar
Soares
DRT 2321
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