Brasília, 16 de novembro –
- Eletrobras: A privatização
da companhia pode atrasar porque seu relator no Tribunal de Contas da União,
ministro Aroldo Cedraz, não deve liberar o julgamento pelo plenário até 8 de
dezembro, data em que se encerram os trabalhos deste ano, segundo Lauro Jardim,
em O Globo. O TCU retoma as atividades em 26 de janeiro.
- Risco fiscal: O presidente Jair Bolsonaro
disse ontem em Dubai, sem detalhes, que o espaço para despesas aberto pela PEC
dos Precatórios pode ser usado para atender demandas de servidores públicos. O
Ministério da Economia estuda há três meses a possibilidade de dar aumento para
o funcionalismo federal, segundo a Folha de S.Paulo.
- PEC dos Precatórios: O governo
contabiliza atualmente apenas 48 adesões seguras – ante 49 necessárias – a
favor da proposta no Senado e aposta na atuação do presidente da Casa, Rodrigo
Pacheco, como articulador a favor da matéria, informa o Valor Econômico.
- Visão: Pacheco disse, em
evento em Lisboa, que o Senado está comprometido com a regulação dos gastos
públicos e que ainda não é momento de flexibilizar o Teto de Gastos, de acordo
com a Folha de S. Paulo.
- RP9: O presidente da Câmara,
Arthur Lira, disse ontem à CNN Brasil que o Congresso deve contestar decisão do
Supremo Tribunal Federal que suspendeu a execução das emendas de relator. Disse
que aguarda a publicação do acórdão do julgamento para acionar a Corte.
- Auxílios: A volta do auxílio
emergencial para os excluídos do Auxílio Brasil, cerca de 22 milhões de
pessoas, não saiu do radar da ala política do governo, conforme coluna de Valdo
Cruz no G1.
- Auxílio Brasil: O programa
começará a ser pago com parcelas médias de R$217,18 a partir desta
quarta-feira, à espera da votação da PEC dos Precatórios para chegar a R$400.
- 2022: Bolsonaro também
afirmou em Dubai que colocou um limite “de duas a três semanas” para concluir
as negociações sobre a sua filiação ao PL. Deixou claro que o diálogo chegou a
um impasse em torno da definição de palanques e alianças regionais, tendência
antecipada pelo Scoop.
- Prévias do PSDB: As
candidaturas do governador João Doria e do ex-prefeito de Manaus Arthur
Virgílio disseram à Folha que foram procuradas por representantes do governador
Eduardo Leite para adiar o processo, marcado para o próximo domingo. Em nota
conjunta, Doria e Virgílio tacharam a proposta de "imoral e
inaceitável".
- Alckmin e Leite: O ex-governador paulista
Geraldo Alckmin, ainda no PSDB, trabalhou intensamente nos bastidores nos
últimos dias para conseguir votos para que Eduardo Leite seja escolhido
candidato a presidente pela sigla, segundo relato de amigos à coluna Painel, da
Folha.
- Alckmin e Lula: Segundo
agências e colunistas, interlocutores de Alckmin e do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva articulam a possibilidade de uma composição entre ambos para
2022, para os cargos de vice e de presidente da República. Ambos têm trocados
elogios públicos, e ontem o petista disse que discutirá a questão quando
decidir que será mesmo candidato.
- Agenda: Nesta semana, o
parecer da privatização dos Correios pode ser lido, e talvez aprovado, pela Comissão
de Assuntos Econômicos do Senado. A CAE tem na pauta o projeto que cria fundo
estabilizador de preços de combustíveis com taxação de exportações de petróleo.
O Marco da Cabotagem pode ser analisado em plenário, segundo o líder do governo
na Casa, Fernando Bezerra Coelho.
Edmar
Soares
DRT 2321
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