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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 16 de novembro –

- Eletrobras: A privatização da companhia pode atrasar porque seu relator no Tribunal de Contas da União, ministro Aroldo Cedraz, não deve liberar o julgamento pelo plenário até 8 de dezembro, data em que se encerram os trabalhos deste ano, segundo Lauro Jardim, em O Globo. O TCU retoma as atividades em 26 de janeiro.

-  Risco fiscal: O presidente Jair Bolsonaro disse ontem em Dubai, sem detalhes, que o espaço para despesas aberto pela PEC dos Precatórios pode ser usado para atender demandas de servidores públicos. O Ministério da Economia estuda há três meses a possibilidade de dar aumento para o funcionalismo federal, segundo a Folha de S.Paulo.

- PEC dos Precatórios: O governo contabiliza atualmente apenas 48 adesões seguras – ante 49 necessárias – a favor da proposta no Senado e aposta na atuação do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, como articulador a favor da matéria, informa o Valor Econômico.

- Visão: Pacheco disse, em evento em Lisboa, que o Senado está comprometido com a regulação dos gastos públicos e que ainda não é momento de flexibilizar o Teto de Gastos, de acordo com a Folha de S. Paulo.

- RP9: O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ontem à CNN Brasil que o Congresso deve contestar decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu a execução das emendas de relator. Disse que aguarda a publicação do acórdão do julgamento para acionar a Corte.

- Auxílios: A volta do auxílio emergencial para os excluídos do Auxílio Brasil, cerca de 22 milhões de pessoas, não saiu do radar da ala política do governo, conforme coluna de Valdo Cruz no G1.

- Auxílio Brasil: O programa começará a ser pago com parcelas médias de R$217,18 a partir desta quarta-feira, à espera da votação da PEC dos Precatórios para chegar a R$400.

- 2022: Bolsonaro também afirmou em Dubai que colocou um limite “de duas a três semanas” para concluir as negociações sobre a sua filiação ao PL. Deixou claro que o diálogo chegou a um impasse em torno da definição de palanques e alianças regionais, tendência antecipada pelo Scoop.

- Prévias do PSDB: As candidaturas do governador João Doria e do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio disseram à Folha que foram procuradas por representantes do governador Eduardo Leite para adiar o processo, marcado para o próximo domingo. Em nota conjunta, Doria e Virgílio tacharam a proposta de "imoral e inaceitável".

-  Alckmin e Leite: O ex-governador paulista Geraldo Alckmin, ainda no PSDB, trabalhou intensamente nos bastidores nos últimos dias para conseguir votos para que Eduardo Leite seja escolhido candidato a presidente pela sigla, segundo relato de amigos à coluna Painel, da Folha.

- Alckmin e Lula: Segundo agências e colunistas, interlocutores de Alckmin e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva articulam a possibilidade de uma composição entre ambos para 2022, para os cargos de vice e de presidente da República. Ambos têm trocados elogios públicos, e ontem o petista disse que discutirá a questão quando decidir que será mesmo candidato.

- Agenda: Nesta semana, o parecer da privatização dos Correios pode ser lido, e talvez aprovado, pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A CAE tem na pauta o projeto que cria fundo estabilizador de preços de combustíveis com taxação de exportações de petróleo. O Marco da Cabotagem pode ser analisado em plenário, segundo o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho.

Edmar Soares

DRT 2321

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