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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

FRENTE PARLAMENTAR DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SERÁ INSTALADA NA ALESP

O Dep. Alexandre Padilha, ex-ministro da saúde e relator da Sub Comissão do Complexo Industrial da Saúde esteve reunido com empresários e trabalhadores, na sede da FETQUIM, no último dia 11 de novembro, para o pré-lançamento da Frente Parlamentar da Indústria em São Paulo, que pretende incluir toda cadeia produtiva do segmento.

conjunta tem o objetivo principal de fortalecer a indústria nacional de medicamentos, diminuir a dependência do exterior, gerar empregos, reduzir custos e fomentar o uso de tecnologias e inovações.

O Estado tem grande poder de compras de medicamentos e insumos estratégicos que pode contribuir significativamente com o desenvolvimento do segmento, onde todos os envolvidos no complexo econômico e industrial pretendem se integrar na formulação da política pública já que pautas são comuns entre empresários, colaboradores e governo.

Relatório da Câmara dos Deputados aponta a necessidade de reduzir a dependência do Brasil de insumos estrangeiros na produção de remédios, vacinas e outros produtos da área de saúde. Atualmente, mais de 90% dos Ingredientes Farmacêuticos Ativos usados pela indústria brasileira são importados da China e Índia.

Padilha enfatizou a importância do Complexo Econômico Industrial da Saúde na promoção de toda cadeia econômica e sua contribuição para geração de empregos, renda, tributos, aumento do PIB. “Não é possível o direito à saúde no País, se não aumentarmos a capacidade industrial de produção e inovação, de medicamentos, insumos, vacinas, equipamentos e serviços na área da saúde”.

A pandemia jogou luzes sobre a dependência do Brasil e do Mundo, que se descobriram reféns de insumos importados, expondo a importância da revitalização da indústria nacional. “Quando veio a pandemia, veio o desespero para ter álcool gel, máscaras... respiradores... tínhamos que importar e não havia o que e nem de quem importar.

O País depende da reestruturação do Complexo Econômico e Industrial da Saúde, para ampliar sua capacidade produtiva, reindustrializar e verticalizar o parque tecnológico, expandir a capacidade receber e consolidar conhecimento com absorção de tecnologias de fronteira, consolidar o “know how” para realizar pesquisas, desenvolvimentos com inovações em estreita sinergia com a academia, gerando empregos, renda, tributos, induzindo o adensamento da cadeia produtiva na área da saúde, reduzindo despesas do SUS na aquisição, ampliando o acesso, absorvendo e aplicando modernas tecnologias da informação e logística de medicamentos e insumos estratégicos.

Os representantes do segmento, presentes na reunião, alcançaram a relação ganha-ganha entre trabalhadores, empresários e a sociedade em geral, se houver o fortalecimento do setor produtivo nacional, induzido pelo poder de compras do Estado.

A Frente Parlamentar da Indústria Farmacêutica de São Paulo, deverá ter seu lugar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), onde será estruturada administrativamente, para ser lançada oficialmente, em data a ser definida em futuro breve.

Com informações da Fetquim

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