O Dep. Alexandre Padilha,
ex-ministro da saúde e relator da Sub Comissão do Complexo Industrial da Saúde
esteve reunido com empresários e trabalhadores, na sede da FETQUIM, no
último dia 11 de novembro, para o pré-lançamento da Frente Parlamentar da
Indústria em São Paulo, que pretende incluir toda cadeia produtiva do segmento.
conjunta tem o objetivo
principal de fortalecer a indústria nacional de medicamentos, diminuir a
dependência do exterior, gerar empregos, reduzir custos e fomentar o uso de
tecnologias e inovações.
O Estado tem grande poder de
compras de medicamentos e insumos estratégicos que pode contribuir
significativamente com o desenvolvimento do segmento, onde todos os envolvidos
no complexo econômico e industrial pretendem se integrar na formulação da
política pública já que pautas são comuns entre empresários, colaboradores e
governo.
Relatório da Câmara dos
Deputados aponta a necessidade de reduzir a dependência do Brasil de insumos
estrangeiros na produção de remédios, vacinas e outros produtos da área de
saúde. Atualmente, mais de 90% dos Ingredientes Farmacêuticos Ativos usados pela
indústria brasileira são importados da China e Índia.
Padilha enfatizou a
importância do Complexo Econômico Industrial da Saúde na promoção de toda
cadeia econômica e sua contribuição para geração de empregos, renda, tributos,
aumento do PIB. “Não é possível o direito à saúde no País, se não aumentarmos a
capacidade industrial de produção e inovação, de medicamentos, insumos,
vacinas, equipamentos e serviços na área da saúde”.
A pandemia jogou luzes sobre a
dependência do Brasil e do Mundo, que se descobriram reféns de insumos
importados, expondo a importância da revitalização da indústria nacional.
“Quando veio a pandemia, veio o desespero para ter álcool gel, máscaras... respiradores...
tínhamos que importar e não havia o que e nem de quem importar.
O País depende da
reestruturação do Complexo Econômico e Industrial da Saúde, para ampliar sua
capacidade produtiva, reindustrializar e verticalizar o parque tecnológico,
expandir a capacidade receber e consolidar conhecimento com absorção de
tecnologias de fronteira, consolidar o “know how” para realizar pesquisas,
desenvolvimentos com inovações em estreita sinergia com a academia, gerando
empregos, renda, tributos, induzindo o adensamento da cadeia produtiva na área
da saúde, reduzindo despesas do SUS na aquisição, ampliando o acesso,
absorvendo e aplicando modernas tecnologias da informação e logística de
medicamentos e insumos estratégicos.
Os representantes do segmento,
presentes na reunião, alcançaram a relação ganha-ganha entre trabalhadores,
empresários e a sociedade em geral, se houver o fortalecimento do setor
produtivo nacional, induzido pelo poder de compras do Estado.
A Frente Parlamentar da
Indústria Farmacêutica de São Paulo, deverá ter seu lugar na Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), onde será estruturada
administrativamente, para ser lançada oficialmente, em data a ser definida em
futuro breve.
Com informações da Fetquim
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