Brasília, 30 de novembro
- PEC dos Precatórios: A votação da proposta na
Comissão de Constituição e Justiça do Senado está marcada para às 10h00, mas o
exame em plenário será na quinta-feira, segundo o presidente da Casa, Rodrigo
Pacheco.
- Manobras: O projeto que prorroga a
desoneração da folha de pagamentos já entrou como parte do acordo para aprovar
a PEC na Câmara, como antecipou o Scoop, e agora a votação do novo Refis na
mesma Casa aparece nas negociações para o governo alcançar o mínimo de 49 votos
para passar a matéria no Senado, segundo o Valor Económico
- Orçamento: O presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, defendeu ontem as emendas de relator, dizendo que não são ilícitas e
que "vão salvar muita gente no Brasil". O Congresso aprovou um
projeto que limita as chamadas RP9, mas mantém na cúpula a distribuição dos
recursos e oculta parlamentares beneficiados nos últimos anos.
- Pauta econômica: Pacheco informou que a
reforma do Imposto de Renda não será mais votada em 2021. Ontem, o presidente
da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Otto Alencar, anunciou destino
semelhante ao projeto de privatização dos Correios.
- Combustíveis: Alencar marcou para hoje a
votação, na CAE do Senado, de um projeto que cria fundo amortizador de preços,
define diretrizes para estabelecê-los, mas taxa a exportação de petróleo bruto.
- Auxílio Brasil: Depois que a Câmara elevou a
linha de pobreza para acessar o programa, ampliando seu público para 20
milhões, o custo da medida deve crescer R$10 bilhões em 2022, chegando a R$96
bilhões no total, segundo estudo da área técnica da Câmara divulgado pela
Folha.
- Bolsonaro e 2022: A partir das 10h30, o
presidente Jair Bolsonaro se filia ao PL, o maior partido do centrão. O
objetivo do PL é ter a maior bancada da Câmara em 2022, com 65 cadeiras,
reporta a Folha. Já Bolsonaro busca uma campanha mais robusta que a de 2018. Os
acordos também passam pelo apoio à reeleição do deputado Arthur Lira na
presidência da Câmara.
- Progressistas: Em entrevista recente à Folha,
Lira afirmou que a reeleição dele não depende da de Bolsonaro. Mas, segundo o
jornal, sem Bolsonaro no PP, partido de Lira, a legenda poderá fazer palanque
para o ex-presidente Lula em alguns estados, mantendo pontes fora do
governismo.
- Tarcísio de Freitas: O
ministro da Infraestrutura deve aceitar ser candidato ao governo de São Paulo
para viabilizar um palanque para o presidente Bolsonaro no maior colégio
eleitoral do país. Pode ter o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
como vice, informa o Valor.
- Lula-Alckmin: Já o ex-governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, disse em evento com centrais sindicais ontem que a
chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo o ainda tucano de
vice, é uma hipótese que “caminha”.
- Caminhos: O acerto passa pelo apoio dos
petistas ao ex-governador Márcio França na disputa pelo governo paulista e um
lugar de destaque para Alckmin em nova gestão Lula, segundo o Valor e Gerson
Camarotti, no G1. Alckmin e Lula devem se encontrar nesta semana, conforme
Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Edmar
Soares
DRT 2321
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