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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

GT-Farma apresenta resultados e plano de trabalho

Um dos destaques é a formação de uma rede de especialistas para conduzir as ações designadas no plano


Foto: Neila Rocha (SEAPC/MCTI)

Oplano de trabalho do GT-Farma, uma iniciativa do MCTI para o desenvolvimento de insumos farmacêuticos e medicamentos no Brasil para o enfrentamento à pandemia da Covid-19, foi apresentado em reunião realizada no MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações na segunda-feira (22), com a participação do ministro astronauta Marcos Pontes. Um dos destaques é a criação de uma rede de especialistas, chamada RedeFarma MCTI que vai conduzir as atividades descritas no plano.

De acordo com o coordenador-geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Estratégicas do MCTI, Felipe Bellucci, a ideia era trazer ao ministro os principais resultados do GT-Farma, que está encerrando seus trabalhos. “O plano contém hoje 28 ações que foram pensadas em conjunto com o setor de insumos farmacêuticos que vão desde a elaboração de plano e estratégia para a área de saúde até a produção de inovação radical usando os instrumentos do ministério e suas agências”, explicou. Como exemplo, o coordenador citou a normatização de instrumentos do marco legal de ciência e tecnologia, conduzida pela Secretaria de Estruturas Financeiras e de Projetos (SEFIP) do MCTI, incluindo fundos de endowment e debêntures incentivadas, além da otimização das leis de fomento à inovação disponíveis, como a Lei do Bem.

A interação do ministério com o setor de insumos farmacêuticos foi tão rica que o MCTI propôs a criação do comitê de especialistas RedeFarma MCTI. “Esse comitê vai assessorar o ministério em melhores práticas para a área de insumos farmacêuticos, saúde, biotecnologia e outros temas relacionados”, concluiu Felipe Bellucci. O ministro Marcos Pontes elogiou a criação do comitê.

“Durante muito tempo no Brasil, não tivemos a conexão direta entre a pesquisa e o produto. Temos muitos resultados e capacidade de gerar conhecimento, mas a aplicação da pesquisa nem sempre era uma preocupação”, ressaltou o ministro. “Temos que ter a pesquisa resultando em novos medicamentos, novas vacinas. Precisamos de estruturas públicas que tenham a capacidade de fazer a interface com o setor privado e transfira esse conhecimento”.

Participaram também da reunião o secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales e a secretária de Articulação e Popularização da Ciência, além de representantes das demais secretarias do MCTI e da FINEP/MCTI.

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