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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Febre Oropouche pode ser nova zika no Brasil

Nos últimos anos, casos de febre Oropouche aumentaram em áreas urbanas e não há vacina contra a doença

Após as epidemias de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, o Brasil agora enfrenta uma nova ameaça: a febre Oropouche.

O nome do vírus é uma alusão ao rio em Trinidad e Tobago, onde ele foi pela primeira vez isolado em 1955. Ele circula em macacos e bichos-preguiça na floresta Amazônica. O vírus causou surtos ocasionais em áreas tropicais no Brasil, Peru, Panamá e em algumas ilhas caribenhas.

Entretanto, nos últimos anos, os casos de Oropouche se tornaram mais frequentes nas áreas urbanas, incluindo alguns lugares do Nordeste, onde o surto de zika explodiu.

Oropouche causa febre alta, dores de cabeça e dor nas articulações, além de náusea e mal-estar. Apesar de normalmente a infecção não ser fatal, ela pode causar meningite, que afeta um tecido que protege o cérebro.

Para piorar, não há vacina contra a Oropouche.

O vírus é tipicamente transmitido por um pequeno mosquito, chamado Culicoides paraensis. Luiz Tadeu Moraes Figueiredo, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, já alertou que a Oropouche pode se tornar um problema sério no Brasil.



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