Nos últimos anos, casos de
febre Oropouche aumentaram em áreas urbanas e não há vacina contra a doença
Após as epidemias de dengue,
zika, chikungunya e febre amarela, o Brasil agora enfrenta uma nova ameaça: a
febre Oropouche.
O nome do vírus é uma alusão
ao rio em Trinidad e Tobago, onde ele foi pela primeira vez isolado em 1955.
Ele circula em macacos e bichos-preguiça na floresta Amazônica. O vírus causou
surtos ocasionais em áreas tropicais no Brasil, Peru, Panamá e em algumas ilhas
caribenhas.
Entretanto, nos últimos anos,
os casos de Oropouche se tornaram mais frequentes nas áreas urbanas, incluindo
alguns lugares do Nordeste, onde o surto de zika explodiu.
Oropouche causa febre alta,
dores de cabeça e dor nas articulações, além de náusea e mal-estar. Apesar de
normalmente a infecção não ser fatal, ela pode causar meningite, que afeta um
tecido que protege o cérebro.
Para piorar, não há vacina
contra a Oropouche.
O vírus é tipicamente
transmitido por um pequeno mosquito, chamado Culicoides paraensis. Luiz Tadeu
Moraes Figueiredo, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP,
já alertou que a Oropouche pode se tornar um problema sério no Brasil.
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