Integrantes discutiram como as
experiências da indústria 4.0 na Alemanha e nos EUA podem servir de modelo para
o Brasil
O Grupo de Trabalho da
Indústria 4.0 (GTI 4.0) realizou reunião nesta sexta-feira, na sede Fiesp, para
prosseguir com as discussões sobre a Estratégia Nacional para a Indústria
4.0. Os integrantes do grupo debateram práticas de indústrias 4.0 na
Alemanha e nos Estados Unidos e como estas experiências podem ser úteis na
formulação da política brasileira.
O debate foi precedido pela
palestra “Inovação, Indústria 4.0 e o Futuro da Indústria”, de Eduardo Zancul,
professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), que atua no
Departamento de Engenharia de Produção. O professor explicou aos integrantes do
GTI 4.0 como Alemanha e Estados Unidos estão implementando a indústria 4.0 e
afirmou que programas de manufatura avançada ocupam espaço prioritário nas
políticas governamentais destes países.
Instalado em 26 de julho, o
GTI 4.0 tem como atribuição propor uma Estratégia Nacional para a Indústria
4.0, buscando sua correlação com outras ações governamentais em curso que
impactam a indústria nacional.
O ministro substituto do da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, destacou que as
reuniões do GTI 4.0 são a oportunidade de contribuir para a elaboração de
propostas de políticas públicas que serão fundamentais para a transformação da
indústria.
"A indústria 4.0
incorpora novas tecnologias à indústria tradicional, conectando nossos parques
fabris às nuvens, a sistemas sensoriais virtuais-físicos, entre outros. A
transformação digital é um desafio e uma oportunidade para a indústria
brasileira, porque o investimento em tecnologia, certamente, implicará avanços
na competitividade da nossa indústria", completou.
O GTI 4.0 é coordenado pelo
gabinete do MDIC e conta com a participação dos ministérios da Educação;
Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; Fazenda; Trabalho e Secretaria
Especial de Assuntos Estratégicos, entre outros. Também integram o grupo o
BNDES, a FINEP, a EMBRAPII, o CNPq e a CAPES. O setor privado está representado
por diversas associações e entidades de classe. A academia integra o debate com
Instituições de Ensino e Pesquisa que desenvolvam atividades relacionadas à
Indústria 4.0.
Assessoria de Comunicação
Social do MDIC
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