Comprar remédios pelo drive thru, consulta
sobre medicamentos por meio de totens e ponto de venda em contêineres modulados
são as inovações propostas pela Farmacontainer. O modelo de varejo farmacêutico criado pelo
empresário Kenard Rocha está em funcionamento em uma unidade-piloto em São Luís
(MA), devidamente regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A startup,
agora, montou um escritório em São Paulo para expandir o negócio por meio de
franquias, com a meta de chegar a 40 lojas.
“Queremos atuar como um facilitador para setores de
alto giro e boa rentabilidade como o varejo farmacêutico, mas que convivem com
custos cada vez mais elevados na aquisição de imóveis”, justifica Rocha. A
franquia interessada em atuar ou expandir presença no setor com uso desse
modelo deve obedecer aos mesmos trâmites sanitários e tributários que incidem
sobre qualquer estabelecimento do gênero. “No entanto, o investidor não precisa
erguer paredes e despender gastos com alvenaria, por exemplo. Além disso, a
estrutura pode ser facilmente removida se a rede decidir se fixar em outro
endereço”, ressalta.
Outra vantagem está na possibilidade de instalação
em espaços como postos de combustíveis, estacionamentos de grandes varejistas
ou terrenos urbanos com área disponível para a venda por drive thru,
um serviço que não é explorado pelo mercado. Todas as unidades são entregues
prontas para iniciar a operação e os franqueados contam com a assessoria da
Farmacontainer para a escolha dos pontos. O toten explicativo é outro
diferencial da estrutura, pois permite acesso aos medicamentos sem a
necessidade de buscar informações diretamente no balcão, além das televendas a
um raio de 8 a 10 quilômetros.
O tempo de montagem gira em torno de 90 dias e, de
acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), um ano é o
tempo estimado para o retorno do negócio, devido ao prazo de entrega, com
menor custo se comparado a uma construção convencional. “O objetivo é inovar
com sistema de gestão de controle, que indica o período adequado para fazer a
reposição dos produtos, chegando a um prazo de faturamento maior, mesmo numa
loja menor”, completa Rocha, que projeta crescer 20% em 2018 e atrair R$ 8,4
milhões de franquias dispostas a investir na ideia.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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