Doença
que provoca inflamações na pele afeta aproximadamente 1,5% da população
brasileira.
O
tratamento para psoríase terá mais duas opções de medicamentos no mercado
brasileiro. Uma delas é o Tremfya (guselcumabe), produto biológico novo
indicado para tratamento de adultos com psoríase em placas (lesões secas e com
escamas na pele) em estágios de moderado a grave. O uso do medicamento é
indicado para pessoas que são candidatas à terapia sistêmica ou fototerapia. A
detentora do registro no Brasil é a empresa Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Outro
produto que fará parte do rol de opções terapêuticas para a doença é o Otezla
(apremilaste), um medicamento sintético novo, destinado ao tratamento da
psoríase crônica em placas, moderada a grave. É indicado para pacientes adultos
que não responderam, têm contraindicação ou são intolerantes a outras terapias
sistêmicas ou fototerapia.
O
Otezla também poderá ser usado no tratamento da artrite psoriásica ativa em
pacientes adultos que não tiveram uma resposta adequada ou foram intolerantes à
terapia com medicamentos antirreumáticos modificadores da doença. O fabricante
é a empresa Celgene InternationalSarl., localizada em Boudry, na Suíça, e a
detentora do registro do medicamento no Brasil é a Celgene Brasil Produtos
Farmacêuticos Ltda. Será comercializado em comprimidos revestidos, com
concentrações de 10mg, 20mg e 30mg.
A
aprovação da Anvisa para esses dois produtos foi publicada no Diário Oficial da
União (D.O.U) nesta segunda-feira (26/3).
Sobre
a doença
A
psoríase (PS) é uma doença crônica inflamatória da pele, muito comum, que afeta
acima de 2,5% da população mundial. No Brasil, a prevalência é de
aproximadamente de 1,5%. Em torno de 30% dos indivíduos desenvolvem artrite
(inflamação nas articulações), e mais de 60% têm comprometimento e alterações
das unhas. A doença afeta igualmente ambos os sexos.
Já
a artrite psoriásica (AP ou PsA) é uma doença inflamatória crônica que pode
causar inflamação articular progressiva e lesão, comprometimento da atividade
funcional e, consequentemente, redução da qualidade de vida. O tratamento ajuda
a controlar a doença e a reduzir seu impacto na rotina do paciente.
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