O
Programa Nacional de Imunizações (PNI) orienta a vacinação dos viajantes que se
deslocarem para países com baixa cobertura vacinal contra poliomielite e áreas
com pessoas não vacinados. A recomendação busca evitar o risco de reintrodução
da Pólio no Brasil, que desde 1990 não registra casos da doença. Em 1994, o
País recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a Certificação de
área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, juntamente
com os demais países das Américas.
Os
países considerados de risco e endêmicos são: Afeganistão, Nigéria, Paquistão,
Camarões, República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Etiópia, Guiné,
Iraque, Quênia, República Democrática Popular do Laos, Libéria, Madagascar,
Myanmar, Níger, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Ucrânia, Síria e República
Democrática do Congo. Recomenda-se consultar os links abaixo que são
atualizados constantemente, pois podem haver alterações dos países para os
quais recomenda-se a vacinação:
Embora
não existam recomendações temporárias específicas para os viajantes de países
livres da poliomielite, como o Brasil, aqueles que viajam para países afetados
pela doença são aconselhados a atender às recomendações de vacinação
preconizadas pela OMS. No Brasil, o esquema vacinal do Calendário Nacional
de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada (VIP), aos dois,
quatro e seis meses de idade, e dois reforços com vacina oral (VOP) aos 15
meses e aos 4 anos de idade.
O Brasil recomenda ainda, a emissão do Certificado Internacional de Vacinação
ou Profilaxia para a última dose da vacina contra a poliomielite, a todo
viajante residente no país. Esse certificado é emitido nos Centros de
Orientação a Saúde do Viajante da ANVISA e credenciados, disponíveis no
site www.anvisa.gov.br/viajante.
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