Alerta
é da Organização Pan-Americana da Saúde(OPAS/OMS), que alertou que, diante dos
surtos de sarampo nas Américas, os países devem redobrar esforços para vacinar
suas populações, fortalecer a vigilância a fim de detectar possíveis pacientes
e implementar medidas para responder rapidamente a qualquer caso suspeito.
A
avaliação foi publicada na última atualização epidemiológica da organização, na
sexta-feira (16). Nos primeiros meses de 2018, Brasil relatou 14 casos da
doença.
Vacinação
na Venezuela em janeiro de 2018. Foto: OPAS/OMS
A
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
(OPAS/OMS) adverte que, diante dos surtos de sarampo nas
Américas, os países devem redobrar esforços para vacinar suas populações,
fortalecer a vigilância a fim de detectar possíveis pacientes e implementar
medidas para responder rapidamente a qualquer caso suspeito.
A
avaliação foi publicada na última atualização epidemiológica da organização, na
sexta-feira (16).
A
região foi declarada por um Comitê Internacional de Especialistas como livre da
rubéola e da síndrome da rubéola congênita, em 2015, e do sarampo, em 2016. A
eliminação dessas três doenças foi o ponto culminante de um esforço de 22 anos
que incluiu a vacinação em massa contra o sarampo, a caxumba e a rubéola em
todo o continente.
No
entanto, como o vírus do sarampo é altamente contagioso e permanece em circulação
no resto do mundo, como o vírus da rubéola, a região corre o risco de surtos
dessas doenças.
Nos
primeiros meses de 2018, são nove os países que relataram casos confirmados de
sarampo: Antígua e Barbuda (1 caso), Brasil (14 casos), Canadá (4 casos),
Colômbia (1 caso), Estados Unidos da América (13 casos), Guatemala (1 caso),
México (4 casos), Peru (2 casos) e Venezuela (886 casos no total, 159 em 2018),
aponta a atualização epidemiológica.
Em
2017, quatro países relataram casos confirmados de sarampo: Argentina, Canadá,
Estados Unidos e Venezuela. Além disso, os casos na região europeia
quadruplicaram em 2017, o que aumenta o risco de casos de sarampo serem
importados para países das Américas.
A
OPAS/OMS vem alertando sobre esta situação desde maio de 2017 e em sucessivas
atualizações epidemiológicas.
A
agência das Nações Unidas recomendou que os países das Américas vacinem a
população para manter uma cobertura homogênea de 95% com a primeira e a segunda
dose da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em todos os municípios.
Além
disso, os países devem fortalecer a vigilância epidemiológica do sarampo para
detectar casos suspeitos nos serviços de saúde públicos e privados; dar uma
resposta rápida ao detectar casos importados de sarampo, com o objetivo de
evitar o restabelecimento da transmissão endêmica do vírus (ou seja, que existe
de forma contínua e constante dentro de uma determinada região), incluindo a
ativação de equipes que deem seguimento aos casos e seus contatos; bem como
manter uma reserva de vacina sarampo-rubéola para ações de controle de casos
importados em cada país da região.
Em
2017, os países das Américas se comprometeram a tomar medidas para manter a
eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, ao aprovar um
plano de ação com esse objetivo.
O
plano enfatiza que, para manter a eliminação, os níveis de cobertura vacinal da
população devem ser de 95% ou mais. Nos últimos cinco anos, a cobertura
regional com a primeira dose da vacina contra o sarampo, a rubéola e a caxumba
variou entre 92% e 94%.
O
sarampo é uma das doenças mais contagiosas e afeta principalmente as crianças.
É transmitida por gotas no ar ou contato direto com secreções do nariz, boca e
garganta de indivíduos infectados.
Os
sintomas consistem em febre alta, erupção cutânea generalizada em todo o corpo,
nariz entupido e olhos avermelhados. Pode causar complicações graves, como
cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções de ouvido e pneumonia,
especialmente em crianças com problemas nutricionais e pacientes
imunodeprimidos.
A
atualização epidemiológica sobre sarampo está disponível em espanhol (aqui) e em inglês (aqui).
Fonte:nacoesunidas.org
0 comentários:
Postar um comentário