O foco, a situação dos
imigrantes venezuelanos no estado de Roraima
Foto:
Tania Mello
O
Grupo de Trabalho (GT) do Ministério da Saúde, criado para atender ao aumento
da demanda nos serviços de saúde do Sistema Único com o crescimento do fluxo
migratório, representado oficialmente pela secretária de Gestão Estratégica e
Participativa (SGEP/MS), Gerlane Baccarin, participou na manhã dessa
terça-feira (27), da Audiência Pública no Senado Federal, promovida pela
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Mariana
Bertol, assessora do Gabinete da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da
Saúde (SAS/MS), e também membro do GT Fluxo Migratório, registrou algumas ações
que o MS vem fazendo no estado de Roraima. Citou quando levou a Força Nacional
do SUS, em outubro de 2016, com uma missão exploratória para obter um
diagnóstico da situação que estava se formando. “É claro que a cada aumento do
fluxo migratório, nossas análises nos levam a buscar melhores respostas que se
adequam ao atendimento e perfil da real situação”, disse. Mariana disse também
que o ministro da Saúde foi seis vezes a Roraima a respeito deste caso.
Dentre
as ações, Mariana destacou também a distribuição de medicamentos, que são kits
emergenciais e a doação de uma ambulância do SAMU, para ajudar nos casos graves
que necessitem de transferência quando a entrada do migrante fosse por
Pacaraima/RR.
Citou
ainda sobre a produção de materiais impressos bilíngue (português e espanhol)
com informações sobre acesso e cuidados de doenças prioritárias e agravos de
saúde, cuja divulgação é de atribuição do estado e municípios e na fronteira de
Pacaraima será o Posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que
apoiará o migrante.
No
mês de janeiro, ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou o plano integrado de
ações com o governo estadual e as prefeituras de Pacaraima, cidade ao Norte de
Roraima que faz fronteira com o país vizinho. O objetivo, segundo o governo
federal, é ampliar e qualificar a assistência na atenção básica e hospitalar
para venezuelanos.
Além
do Ministério da Saúde, também participaram da audiência pública o prefeito de
Pacaraima, Juliano Torquato, e representantes do Ministério dos Direitos
Humanos, da Federação Humanitária Internacional, do Conselho Nacional de
Imigração, das Nações Unidas para Refugiados.
Por Tania Mello, do Nucom SGEP
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