Ministério
estima que doença tem prevalência de 54,6%, com 38% com alto risco de câncer
O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer, em 2019, duas novas
opções de tratamento da infecção causada pelo HPV: os cremes podofilotoxina e
imiquimode. A resolução do Ministério da Saúde foi publicada em novembro e os
fármacos chegam até maio à rede pública. O HPV, vírus transmitido sexualmente
ou por contato pele a pele, causa vários problemas, como o aparecimento de
verrugas nos genitais e no ânus. Os fármacos que serão incorporados ao SUS
atendem, principalmente, esses casos.
No Brasil, de acordo com pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde,
a prevalência estimada do HPV foi de 54,6%, sendo que 38,4% destes
participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.
A pesquisa foi realizada nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal com
7.586 pessoas, sendo que 2.669 foram analisadas para tipagem de HPV. O estudo
foi feito com jovens de 16 a 25 anos, sendo 5.812 mulheres e 1.774 homens.
O então secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do
ministério, Marcos Fireman, explicou, no anúncio da incorporação dos
medicamentos, que o HPV é uma infecção grave, pois alguns subtipos do vírus
podem causar lesões no colo do útero, sendo precursoras de câncer. Esse tipo de
câncer é o quarto que mais mata mulheres no Brasil. “Quanto mais ações de
prevenção e tratamento oferecermos à população, mais estaremos contribuindo
para melhorar a qualidade de vida do cidadão”, disse Fireman.
Fonte: univadis
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