Os Ministérios da Economia (ME) e da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC) lançaram ontem (3/4), em Brasília, a Câmara
Brasileira da Indústria 4.0, que contará com quatro Grupos de Trabalho:
·
Capital Humano
·
Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores
·
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
·
Regulação, Normalização Técnica e Infraestrutura
Indústria 4.0,
conhecida como manufatura avançada ou quarta revolução industrial, é um título
atribuído ao sistema que engloba tecnologias inovadoras no campo da automação
integrada que utiliza plataformas tecnológicas para troca de dados, de sistemas
ciber-físicos, Internet das Coisas e a computação em nuvem (cloud) inteligência
artificial, com elevados níveis de segurança.
A
Política Nacional no âmbito das indústria inteligentes, pretende desenvolver
suas atividades com apoio técnico dos Grupos de Trabalho que deverão avaliar,
discutir e sugerir soluções para temas específicos que possam fomentar a
integração entre o Governo, a Academia e as Empresas, induzindo a construção e
consolidando a chamada indústria 4.0 em sinergia com a internet das coisas.
As Câmaras
proporcionarão o ambiente propicio para que ideias sejam transformadas em
políticas comprometidas com os interesses da sociedade fomentando a pesquisa,
desenvolvimento e a inovação, de forma harmônica e integrada, viabilizando
projetos exequíveis e financiáveis através de fontes públicas e privadas.
“O governo tem
uma grande responsabilidade neste momento e está atento a isso. É preciso
permitir que os pequenos, médios e grandes operadores de todo o país participem
desse processo de inovação e das oportunidades que virão”, os avanços dependem
de mais infraestrutura, principalmente de banda larga, que ainda não é
realidade em mais de duas mil cidades do Brasil, ressaltou o
secretário-executivo do MCTIC, Júlio Semeghini
A Câmara
Brasileira da Indústria 4.0 contará com um Conselho Superior, de caráter
deliberativo, composto pelo Ministério da Economia e pelo MCTIC, e por
representantes da ABDI, CNI, Embrapii, e Finep, e do CNPq, BNDES, Sebrae, além
dos Grupos de Trabalho.
O “Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil – ProFuturo” e
a “Agenda Brasileira para a Indústria 4.0”, foram
construídos por diversas mãos, desde 2015, com os diagnósticos e recomendações
colhidas durante vários workshops em todo País.
A Câmara e os
Grupos de Trabalho contarão com apoio de Instituições públicas e privadas,
dentre elas:
o
Confederação Nacional da Indústria (CNI),
o
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos
(Abimaq),
o
Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e
Inovação (P&D BRASIL),
o
Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica
(Abinee),
o
Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim),
o
Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit),
o
Associação Nacional dos. Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea),
o
Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas
Inovadoras (Anpei),
o
Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos
Inovadores (Anprotec),
o
Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação (Brasscom),
o
Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel
Celular e Pessoal (SindiTelebrasil),
o
Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII).
Iniciativas no
âmbito alargado da Política de Desenvolvimento dos Complexos Industriais que
deixam de considerar a importância do segmento da saúde parece desconhecer que
na área das ciências da vida são desenvolvidas e implementadas tecnologias
integradas de alta complexidade seja no sistema de governança de programas e
doenças, no lançamento e acompanhamento de produtos tóxicos como no agronegócio
ou os inseticidas para controle de vetores, ainda nos mecanismos de ação e de
rastreabilidade de medicamentos ou até, e, com prioridade, na produção de
equipamentos eletromédicos, telemedicina, telediagnósticos, dentre tantas
outras atividades já automatizadas antes dos anúncios oficiais da Politica 4.0.
Tratar de
Regulação, Normalização Técnica e Infraestrutura, sem a participação da ANVISA,
INMETRO, INPI e outros organismos de regulação e controle parece desconsiderar
os segmentos regulados na área de medicamentos, alimentos, patentes, marcas,
etc....
Instituições
como a Associação que representa a indústria pública de medicamentos e insumos
estratégicos, as frentes parlamentares do segmento, da ciência &
tecnologia, da informática e tantas outras certamente poderia contribuir significativamente
com a Câmara Brasileira das Indústria 4.0
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