Nesta sexta-feira (03), o ministro da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aciona as luzes no monumento. Um dos objetivos é
mobilizar a população para o Dia D de vacinação contra a
influenza
Um dos monumentos mais conhecidos
mundialmente, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, será iluminado nesta
sexta-feira (03/05), com as principais cores do Movimento Vacina Brasil “É mais
proteção para todos”. A ação tem o objetivo de alertar a população sobre a
importância de manter a caderneta de vacinação em dia e chamar o público
prioritário para o dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação contra a
influenza, que acontece, neste sábado (04/05), em todo o país. Também neste
dia, será feita a projeção no prédio da Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo (FIESP), na Avenida Paulista (SP). O prédio abriga a primeira Galeria
de Arte Digital a céu aberto da América Latina.
O Movimento Vacinal Brasil é uma
iniciativa do Governo Federal para reverter o quadro de quedas das coberturas
vacinais no país nos últimos anos. O projeto será expandido ao logo de todo o
ano, não apenas durante as campanhas de vacinação. A ideia é reunir uma série
de ações integradas entre órgãos públicos e empresa, para conscientizar cada
vez mais a população sobre a importância da vacinação como medida de saúde
pública e desmitificar a campanha de fake news contra as vacinas.
A Campanha Nacional de Vacinação
contra a influenza “Não Coloque a sua vida e a de quem você ama em risco.
Vacine contra a gripe”, idosos (maior de 60 anos), crianças de seis meses a
menores de 6 anos, trabalhadores de saúde, gestantes e puérperas até 45 dias
após o parto, gestantes, povos indígenas, população provada de liberdade,
funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas,
professores da rede pública e privada e pessoal das forças de segurança e
salvamento.
O Dia de D de mobilização, que
acontece neste sábado (04/5), é uma parceria do Ministério da Saúde com as
secretarias estaduais e municipais de saúde. O objetivo é reforçar a
importância da vacinação, dos grupos prioritários, pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). Nesse dia, todas os 41,8 mil postos de vacinação do país estarão
abertos.
A vacina contra influenza oferecida
neste ano, protege contra três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no
último ano no Hemisfério Sul, seguindo a determinação da Organização Mundial da
Saúde (OMS). A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas
que compõem a vacina, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que
mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da
OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2);
B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e
reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença.
O Ministério da Saúde investiu neste
ano R$ 968,9 milhões na aquisição de 64 milhões de doses, que já estão sendo
entregues para todos os estados do país. Em todo o país, são 41,8 mil postos de
vacinação, com envolvimento de 196,5 mil pessoas e a utilização de 21,5 mil
veículos terrestres, marítimos e fluviais.
BALANÇO DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE
Até o dia 3 de maio, 14,5 milhões de
pessoas foram vacinadas. Os estados com maior cobertura até o momento são:
Amazonas (67,6%), Paraná (38,8%), Amapá (36,5%), Espírito Santo (35,2%),
Alagoas (32,2%), Minas Gerais (28,9%). Já os estados com menor cobertura são:
Pará (10,4%), Rio de Janeiro (12%), Roraima (18%), Acre (18,6%), Mato Grosso do
Sul (18,5%) e Piauí (19,2%). Entre a população prioritária, as puérperas
registraram a maior cobertura vacinal, com 173,4 mil de doses aplicadas, o que
representa 49,2% deste público.
CASOS DE GRIPE NO BRASIL
Neste ano, até 20 de abril, foram
registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza
em todo o país, com 81 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no país é
o vírus influenza A(H1N1)pdm09, com registro de 213 casos e 55
óbitos.
Todos os estados estão abastecidos
com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em
suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da
Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos
estados. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h
após o início dos sintomas.
Por Alexandre Penido, da Agência
Saúde
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