A Sandoz, divisão de genéricos,
biossimilares e produtos maduros da Novartis,
prepara um ritmo acelerado de lançamentos para os próximos cinco anos. Até
2023, a indústria disponibilizará ao mercado 42 novos medicamentos, com a meta
de ultrapassar o patamar de 1 bilhão de pacientes atendidos nos mais de 160
países onde atua, o dobro do número atual.
“Do total de novas SKUs,
quatro serão biossimilares e 38 serão remédios genéricos com foco no varejo,
canal que responde por 60% a 70% do nosso faturamento no Brasil”, comenta o
diretor estratégico Pedro Aranha. De
acordo com indicadores da IQVIA, a
Sandoz ocupa as três primeiras colocações entre todas as moléculas top
20 no mercado global, sendo líder nas vendas de amoxiclav,
sinvastatina, rosuvastatina, tamoxifen, entre outros.
No ano passado, a indústria
registrou US$ 9,9 bilhões em receita líquida, o equivalente a 19% do movimento
total da Novartis. Deste montante, 80% correspondem aos medicamentos genéricos.
O portfólio reúne 90 moléculas em 254 apresentações. A participação do Brasil no
movimento total da companhia não foi revelada, mas a capilaridade do mercado
nacional é considerada uma prioridade para o laboratório.
“Temos uma presença
consolidada nas grandes redes de farmácias e drogarias, mas buscamos também
incrementar nossa atuação junto às independentes para aumentar a
competitividade na ponta. Por essa razão, vamos intensificar os investimentos
em programas de relacionamento com distribuidores regionais”, acrescenta.
O complexo produtivo de Cambé
(PR), especializado na produção de orais sólidos e produtos hormonais, também é
visto como uma plataforma estratégica para o crescimento da Sandoz. “Trata-se
de um centro de excelência que abastece também alguns países da América do Sul,
e que contribui para reforçarmos o compromisso em oferecer à população acesso a
medicamentos que combinam alta eficácia e custos acessíveis”, avalia Aranha.
Fonte: Redação PanoramaFarmacêutico
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