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sábado, 29 de junho de 2019

CULTURA - HUMANIZAÇÃO NO EXERCÍCIO DA CIDADANIA - SECRETÁRIO PAULO EDY NAKAMURA PARTICIPA DE AULA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA EM SÃO PAULO


Secretário de Difusão e Infraestrutura Cultural, no Ministério da Cidadania, Paulo Edy Nakamura, participou ontem (28) em São Paulo, de uma aula para crianças com deficiência no Instituto Olga Kos.

Assista parte do encontro com as crianças, no vídeo anexo

pessoas com deficiência

Jamais houve ou haverá uma única expressão correta, válida definitivamente em todos os tempos e espaços. A cada época são utilizadas palavras cujos significados são compatíveis com os valores vigentes no período. Ao longo da história da atenção às pessoas com deficiência no Brasil.

O fim da década de 1990 e a primeira década do século XXI foram marcadas por eventos mundiais liderados por organizações de pessoas com deficiência. A Declaração de Salamanca preconiza a expressão “pessoas com deficiência”, com a qual os valores agregados às pessoas com deficiência passou a ser o do empoderamento (uso do poder pessoal para fazer escolhas, tomar decisões e assumir o controle da situação de cada um) e o da responsabilidade de contribuir com seus talentos para mudar a sociedade rumo à inclusão de todas as pessoas, com ou sem deficiência.

• Pessoas com deficiência: passa a ser o termo preferido por um número cada vez maior de adeptos, boa parte dos quais é constituída por pessoas com deficiência.

Os princípios da terminologia
Os movimentos mundiais de pessoas com deficiência, incluindo os do Brasil, já fecharam a questão: querem ser chamados de “pessoas com deficiência”, em todos os idiomas. Esse termo faz parte do texto da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, adotado pela ONU em 2006, ratificado com equivalência de emenda constitucional no Brasil através do Decreto Legislativo nº 186 Site externo e promulgado por meio do Decreto nº 6.949 Site externo, em 2009. Os princípios básicos para os movimentos terem chegado a essa terminologia foram:
1.      Não esconder ou camuflar a deficiência;
2.      Não aceitar o consolo da falsa ideia de que todos têm deficiência;
3.      Mostrar com dignidade a realidade da deficiência;
4.      Valorizar as diferenças e necessidades decorrentes da deficiência;
5.      Combater eufemismos que tentam diluir as diferenças, tais como “pessoas com capacidades especiais”, “pessoas com eficiências diferentes”, “pessoas com habilidades diferenciadas”, “pessoas dEficientes”, “pessoas com disfunção funcional” etc.
6.      Defender a igualdade entre pessoas com deficiência e sem deficiência em termos de direitos e dignidade, o que exige a equiparação de oportunidades para pessoas com deficiência;
7.      Identificar nas diferenças todos os direitos que lhes são pertinentes e a partir daí encontrar medidas específicas para o Estado e a sociedade diminuírem ou eliminarem as “restrições de participação” (dificuldades ou incapacidades causadas pelos ambientes humano e físico contra as pessoas com deficiência).

Sobre o INSTITUTO OLGA KOS,
Fundado em 2007, associação sem fins econômicos, que desenvolve projetos artísticos e esportivos aprovados em leis de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente, crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Nas oficinas de esportes, os principais objetivos são: incentivo à prática esportiva (Karate-Do e Taekwondo), estímulo ao desenvolvimento motor e melhoria na qualidade de vida. Já nas oficinas de artes, buscamos divulgar a diversidade cultural e artística de nosso país, incentivar o exercício da arte e ampliar os canais de comunicação e expressão dos participantes.

Sobre o Secretário: Paulo Edy Nakamura
Oficial da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), piloto militar e engenheiro eletrônico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (2000). Mestre em Ciências Aeroespaciais pela Universidade da Força Aérea. MBA em Gerência de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). MBA em Desenvolvimento Avançado de executivos pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialização em Modelagem de Sistemas Complexos pela Universidade de Brasília (UNB). Atuou na FAB por 30 anos até o posto de coronel, principalmente na atividade de Pesquisa e Desenvolvimento em funções envolvendo assessoria técnica e gerência de projetos, com designação de 2 anos no exterior (França) para atuação em projeto estratégico do Ministério da Defesa. Presidente do Capítulo Brasil da System Dynamics Society e realiza trabalhos, utilizando a metodologia Dinâmica de Sistemas, nos setores de energia, saúde, segurança e defesa. Atualmente é Secretário de Difusão e Infraestrutura Cultural do Ministério da Cidadania



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