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quinta-feira, 27 de junho de 2019

PRIMEIRO BIOFERTILIZANTE REGISTRADO NO BRASIL


O primeiro biofertilizante registrado no Brasil é uma conquista da Microquimica, empresa brasileira que atua na produção e comercialização de biofertilizantes, inoculantes, adjuvantes e reguladores do crescimento vegetal, que participa pela oitava vez da Hortitec, maior feira de horticultura da América Latina.  O evento acontece entre os dias 26 e 28 de junho, no Pavilhão de Expoflora, em Holambra (SP).

O Vorax® tem ação bioestimulante e é produzido a partir da fermentação biológica do melaço de cana de açúcar. Ele teve o registro concedido em dezembro de 2018, em um processo que levou cerca de seis anos para ser concluído, após muitas pesquisas em várias culturas e alto investimento. 

O diretor técnico do grupo, Roberto Berwanger Batista, afirma que o Vorax® é o único com garantia e certificação para ser fornecido com o selo de biofertilizante e reforça que o registro é um marco para todo o setor agrícola do Brasil. “É uma conquista da empresa, mas acreditamos que com isso abrimos oficialmente uma nova classe de produtos e de tecnologia regulamentada para uso aqui no país, que auxiliam as plantas a expressarem seu potencial produtivo e adicionalmente ajudam a tornar a agricultura mais sustentável”.

Com a conquista, o grupo pode comunicar de forma clara os ingredientes ativos do produto, sendo o principal um aminoácido chamado ácido L-glutâmico, e os efeitos do formulado no metabolismo vegetal. “Esses efeitos são bastante diferentes dos nutricionais e são observados com doses muito baixas de aplicação. As doses variam de 30 a 100 ml por hectare e ativam três metabolismos nas plantas, do nitrogênio, do carbono e o oxidativo, gerando maior crescimento e produtividade”, conta Batista, que afirma que este é o grande diferencial do produto, que motivou a busca do enquadramento na classe adequada. “E essa classe é a de Biofertilizantes, não a de Fertilizantes”.

A eficiência do Vorax®, inclusive na horticultura, em culturas como tomate, batata, alface, couve, beterraba e chicória, foi comprovada em estudos científicos, com diversas publicações em revistas científicas. “São pesquisas que confirmam a absorção e a metabolização do biofertilizante nas mais diversas culturas, com ganhos em crescimento, produtividade e até mesmo conservação pós-colheita, que melhoram a rentabilidade do produtor”, reforça o diretor.

Imagem créditos: André Montejano
Por: AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA


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