O primeiro biofertilizante
registrado no Brasil é uma conquista da Microquimica, empresa brasileira que
atua na produção e comercialização de biofertilizantes, inoculantes, adjuvantes
e reguladores do crescimento vegetal, que participa pela oitava vez da Hortitec,
maior feira de horticultura da América Latina. O evento acontece entre os
dias 26 e 28 de junho, no Pavilhão de Expoflora, em Holambra (SP).
O Vorax® tem ação
bioestimulante e é produzido a partir da fermentação biológica do melaço de
cana de açúcar. Ele teve o registro concedido em dezembro de 2018, em um
processo que levou cerca de seis anos para ser concluído, após muitas pesquisas
em várias culturas e alto investimento.
O diretor técnico do grupo,
Roberto Berwanger Batista, afirma que o Vorax® é o único com garantia e
certificação para ser fornecido com o selo de biofertilizante e reforça que o
registro é um marco para todo o setor agrícola do Brasil. “É uma conquista da
empresa, mas acreditamos que com isso abrimos oficialmente uma nova classe de
produtos e de tecnologia regulamentada para uso aqui no país, que auxiliam as
plantas a expressarem seu potencial produtivo e adicionalmente ajudam a tornar
a agricultura mais sustentável”.
Com a conquista, o grupo pode
comunicar de forma clara os ingredientes ativos do produto, sendo o principal
um aminoácido chamado ácido L-glutâmico, e os efeitos do formulado no
metabolismo vegetal. “Esses efeitos são bastante diferentes dos nutricionais e
são observados com doses muito baixas de aplicação. As doses variam de 30 a 100
ml por hectare e ativam três metabolismos nas plantas, do nitrogênio, do
carbono e o oxidativo, gerando maior crescimento e produtividade”, conta
Batista, que afirma que este é o grande diferencial do produto, que motivou a
busca do enquadramento na classe adequada. “E essa classe é a de
Biofertilizantes, não a de Fertilizantes”.
A eficiência do Vorax®,
inclusive na horticultura, em culturas como tomate, batata, alface, couve,
beterraba e chicória, foi comprovada em estudos científicos, com diversas
publicações em revistas científicas. “São pesquisas que confirmam a absorção e
a metabolização do biofertilizante nas mais diversas culturas, com ganhos em
crescimento, produtividade e até mesmo conservação pós-colheita, que melhoram a
rentabilidade do produtor”, reforça o diretor.
Imagem créditos: André
Montejano
Por: AGROLINK COM INF. DE
ASSESSORIA
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