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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 5 de novembro –

-  PEC dos Precatórios: O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ontem, em coletiva, que o resultado final da proposta será assimilado pelo mercado e que as bancadas não mudarão voto no segundo turno, previsto para terça-feira.

-  Pauta econômica: Nesta manhã, à CNN Brasil, Lira disse que a lei do Teto de Gastos "carece de ajustes" e que "está capenga". Ele também informou que a Reforma Administrativa está parada por "falta de apoio popular".

- PDT: Após Ciro Gomes suspender sua pré-candidatura, o presidente da sigla, Carlos Lupi, disse a O Antagonista que vai tentar virar o voto de 13 dos 15 deputados que votaram a favor da PEC. O PDT acionou o Supremo Tribunal Federal contra a matéria.

- PSB: O partido, que deu 10 votos para a PEC dos Precatórios, se reunirá na segunda para reavaliar a posição da bancada. O presidente da legenda, Carlos Siqueira, declarou que, "se for necessário, o PSB fechará questão contra a matéria”.

- Senado: O presidente Rodrigo Pacheco afirmou, também em coletiva, que a PEC dos Precatórios será examinada com “senso de urgência”, mas que ainda não está excluída a hipótese que passe antes pela Comissão de Constituição e Justiça, chefiada por Davi Alcolumbre.

- Governabilidade: Segundo Pacheco, que chegou a cogitar a votação da PEC diretamente em plenário, a decisão será tomada com os líderes partidários. Alcolumbre vem travando a sabatina de André Mendonça ao STF, causando dificuldades ao governo.

-  PSDB: O presidente da legenda, deputado Bruno Araújo, disse, em nota, que a bancada no Senado será contrária à PEC dos Precatórios. O martelo será batido na terça. Além do PSDB, senadores do Cidadania, Podemos e Rede já se manifestaram contrários à matéria.

-  Combustíveis: Pacheco ainda informou que uma reunião com representantes da Petrobras para tratar da política de preço da companhia, que seria nesta sexta, foi agendada para 17 de novembro.

- Mecanismos: Na semana que vem, a Comissão de Assuntos  Econômicos do Senado pode começar a discutir projeto que cria um fundo de estabilização dos preços e institui imposto de exportação sobre o petróleo bruto. O relator será Jean Paul Prates,.

- Empresas: Segundo o Scoop,ao prever taxar exportações de óleo bruto em 10% quando as cotações estiverem acima de US$40 por barril, e em 20% quando ultrapassarem US$60, o texto puniria exportadoras de petróleo como PetroRio, Enauta, PetroRecôncavo e até a Petrobras, que exporta parte da produção e importa uma outra de óleo mais leve, o que facilita o refino.

-  Lira x Pacheco: Na Câmara, há também planos para avançar na criação do chamado Funcomp, que poderá vir nos moldes do Vale Gás e ser alimentado com recursos dos royalties, dos dividendos da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A, além de reativar a Cide-Combustíveis.

Edmar Soares

DRT 2321

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