Brasília, 5 de novembro –
- PEC dos Precatórios: O presidente da Câmara,
Arthur Lira, disse ontem, em coletiva, que o resultado final da proposta será
assimilado pelo mercado e que as bancadas não mudarão voto no segundo turno,
previsto para terça-feira.
- Pauta econômica: Nesta manhã, à CNN Brasil,
Lira disse que a lei do Teto de Gastos "carece de ajustes" e que
"está capenga". Ele também informou que a Reforma Administrativa está
parada por "falta de apoio popular".
- PDT: Após Ciro Gomes
suspender sua pré-candidatura, o presidente da sigla, Carlos Lupi, disse a O
Antagonista que vai tentar virar o voto de 13 dos 15 deputados que votaram a
favor da PEC. O PDT acionou o Supremo Tribunal Federal contra a matéria.
- PSB: O partido, que deu 10
votos para a PEC dos Precatórios, se reunirá na segunda para reavaliar a
posição da bancada. O presidente da legenda, Carlos Siqueira, declarou que,
"se for necessário, o PSB fechará questão contra a matéria”.
- Senado: O presidente Rodrigo
Pacheco afirmou, também em coletiva, que a PEC dos Precatórios será examinada
com “senso de urgência”, mas que ainda não está excluída a hipótese que passe
antes pela Comissão de Constituição e Justiça, chefiada por Davi Alcolumbre.
- Governabilidade: Segundo
Pacheco, que chegou a cogitar a votação da PEC diretamente em plenário, a
decisão será tomada com os líderes partidários. Alcolumbre vem travando a
sabatina de André Mendonça ao STF, causando dificuldades ao governo.
- PSDB: O presidente da legenda, deputado Bruno
Araújo, disse, em nota, que a bancada no Senado será contrária à PEC dos
Precatórios. O martelo será batido na terça. Além do PSDB, senadores do
Cidadania, Podemos e Rede já se manifestaram contrários à matéria.
- Combustíveis: Pacheco ainda informou que uma
reunião com representantes da Petrobras para tratar da política de preço da
companhia, que seria nesta sexta, foi agendada para 17 de novembro.
- Mecanismos: Na semana que
vem, a Comissão de Assuntos Econômicos
do Senado pode começar a discutir projeto que cria um fundo de estabilização
dos preços e institui imposto de exportação sobre o petróleo bruto. O relator
será Jean Paul Prates,.
- Empresas: Segundo o Scoop,ao
prever taxar exportações de óleo bruto em 10% quando as cotações estiverem
acima de US$40 por barril, e em 20% quando ultrapassarem US$60, o texto puniria
exportadoras de petróleo como PetroRio, Enauta, PetroRecôncavo e até a
Petrobras, que exporta parte da produção e importa uma outra de óleo mais leve,
o que facilita o refino.
- Lira x Pacheco: Na Câmara, há também planos
para avançar na criação do chamado Funcomp, que poderá vir nos moldes do Vale
Gás e ser alimentado com recursos dos royalties, dos dividendos da Petrobras e
da Pré-Sal Petróleo S.A, além de reativar a Cide-Combustíveis.
Edmar
Soares
DRT 2321
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