Há grande proximidade entre
o noticiário das revistas e a pauta dos jornais. Os temas que marcaram a semana
estão contemplados, embora de forma mais analítica e contextualizada.
No caso daqueles assuntos
diretamente ligados à Indústria, a referência está na reportagem de capa da
revista CARTA CAPITAL, que posiciona ao centro o ministro da Fazenda Joaquim
Levy.
Texto afirma que, “desde sua
chegada ao cargo, o ministro coleciona, digamos, "mal-entendidos",
principalmente em sua relação com a mídia”. Conforme CARTA CAPITAL os
“sucessivos tropeços comunicacionais” de Levy, porém, “tiveram um efeito
colateral positivo para o governo”.
CARTA CAPITAL avança e
afirma que eles, “aparentemente, serviram para convencer o sistema financeiro,
principal destinatário da promessa de austeridade fiscal, de que o Palácio do
Planalto realmente abraçou a causa do ajuste”.
E tom conclusivo, CARTA
CAPITAL registra que “a estratégia oposicionista é poupar o ministro” e
explorar contradições da presidente Dilma Rousseff – “um dos principais
combustíveis da apatia dos militantes dilmistas e da queda livre da
popularidade presidencial, conforme registrado na pesquisa CNI/Ibope divulgada
na quarta 1º”, resume.
OITO NOTAS, na revista
ÉPOCA, registra que “duas pesquisas recentes mostram a insatisfação com a
presidente Dilma Rousseff. Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, se a eleição
fosse hoje, Dilma perderia.
ANÁLISE SETORIAL
Os rumos da política
econômica direcionam a cobertura geral e valorizam a pauta que tem foco
específico nos interesses da indústria.
O protagonismo assumido pelo
ministro Joaquim Levy é algo significativo em todas as revistas nacionais.
- ISTOÉ DINHEIRO, por exemplo, narra a passagem de Levy no início da semana em um almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). “Na prática, Levy desperdiçou uma das principais armas da equipe econômica para reconquistar a confiança dos investidores: a comunicação”, critica o texto.
- Na reportagem, ISTOÉ DINHEIRO lista opiniões de empresários sobre o momento e a respeito da performance do ministro da Fazenda. Em tom de cobrança, afirma que “os representantes do PIB acham que é hora de mudar o foco do ajuste, com um esforço maior do governo”.
- Em Dinheiro da Redação, editorial da ISTOÉ DINHEIRO, o ajuste fiscal e o desempenho de Levy são medidos. “Em gestos e palavras, Levy tem sido assertivo, embora nem sempre compreendido (...) Não é o mundo ideal almejado pelo empresariado, mas o ministro segue com o apoio dessa turma”, resume.
- BRASIL CONFIDENCIAL, em ISTOÉ, registra que “o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tornou-se na prática o articulador político do governo. Formalmente, a função é de Pepe Vargas, das Relações Institucionais. Na semana passada, no Senado, os parlamentares fizeram uma fila para falar com Levy sobre demandas estaduais”.
- Outra coluna, EXPRESSO, na revista ÉPOCA, chama Levy de “neófito na articulação política” e revela que o ministro da Fazenda “pediu socorro” ao senador Delcídio Amaral (PT-MS): ‘Precisa se expor menos’, teria dito o parlamentar.
- Já o jornalista Ralphe Manzoni Jr. lembra em artigo, na ISTOÉ DINHEIRO, que “Levy parece pregar no deserto a favor de um ajuste de 1,2% do PIB”.
- Ainda nos textos de opinião, destaque para a coluna do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega na revista VEJA. Segundo ele, “a crise política é grave, seus efeitos na economia não podem ser desprezados, mas não há risco de colapso”.
- O ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto, na CARTA CAPITAL, vai além e afirma em sua coluna que o Brasil está “muito assustado” com o empoderamento da cidadania. E completa: “É ridículo apelar para o impeachment de Dilma porque ela desagrada 66% da população.
- RADAR, também em VEJA, registra que “o governo e o PT estão em busca de um novo discurso para falar à classe média que emergiu nos anos Lula”.
- Ainda em RADAR, informação é que “com o dólar nas alturas”, investidores estrangeiros “voltaram a rondar as empresas brasileiras que ficaram baratas”.
- Reportagem especial de VEJA analisa a conjuntura ligada aos segmentos que negociam mercadorias no mercado internacional e completa: “a alta do dólar tende a derrubar o volume das importações e desincentivar os gastos com viagens ao exterior”.
- VEJA continua e registra avaliações de vários economistas sobre as perspectivas para o ano. Texto conclui: “a valorização do dólar, portanto, deve ser vista como um mero ajuste cíclico da economia brasileira”.Como ponto de atenção, ISTOÉ DINHEIRO publica entrevista exclusiva com Reinaldo Garcia, CEO da General Eletric para a América Latina, que, em tom otimista, afirma: "As oportunidades de negócios são enormes nos segmentos nos quais atuamos".
Na agenda da infraestrutura,
destaque está na entrevista concedida à CARTA CAPITAL pelo advogado Walfrido
Jorge Warde Júnior, doutor em Direito Comercial pela USP e advogado
especialista em Direito Societário e Mercado de Capitais.
Walfrido Jorge Warde Júnior
e dois professores elaboraram, segundo a revista CARTA CAPITAL, um plano para,
“sem prejuízo das punições dos responsáveis, indenizar a Petrobras e o Erário a
partir de uma parcela das ações de controle das empreiteiras” - destacando
desdobrame
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