Em menos de três meses da nova gestão, a Bahiafarma, empresa vinculada à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), assinou acordos internacionais para a transferência de tecnologia e comercialização de produtos nas áreas de prótese, órtese e testes rápidos para diagnóstico. Hoje (12) a entidade galga um novo patamar no cenário nacional com a assinatura de um memorando de entendimento para produção de três medicamentos antivirais e antirretrovirais para o tratamento de HIV/Aids e Hepatite C.
Ao se associar a Gilead Sciences, uma das gigantes mundiais do setor farmacêutico, a Bahiafarma busca atender à crescente demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) nas áreas em questão, além de incorporar tecnologia e incentivar empresas a se instalarem no Estado, transformando a Bahia em um pólo farmoquímico. “Hoje a Bahiafarma consolida sua participação no mercado farmacêutico nacional e desponta como uma das mais competitivas empresas farmacêuticas estatais do país. O nosso trabalho tem foco na profissionalização, inovação e resultados”, afirma o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
Segundo ele, a expectativa é que menos de dois anos, a Bahiafarma dispute a liderança de inovação e faturamento entre os laboratórios públicos no Brasil, se equiparando a entidades com décadas de tradição, como o Instituto Butantan, em São Paulo, e Bio-Manguinhos e Farmanguinhos, no Rio de Janeiro. “Todo este trabalho visa reduzir progressivamente os custos do SUS com a aquisição de medicamentos e desta forma, ampliar o acesso da população aos diversos tratamentos”, pontua o secretário.
Entre os medicamentos previstos para a transferência de tecnologia está o sofosbuvir (Sovaldi®), que é utilizado no tratamento da Hepatite C. Para se ter uma ideia do tamanho do mercado nacional, em julho deste ano, o Ministério da Saúde adquiriu da Gilead Sciences a quantidade de 2.684.304 comprimidos no valor de R$679 milhões. Os outros fármacos que fazem parte do acordo são o tenofovir disoproxil fumarate (Viread®) e a associação da emtricitabina com o tenofovir disoproxil fumarate (Truvada®).
Ao se associar a Gilead Sciences, uma das gigantes mundiais do setor farmacêutico, a Bahiafarma busca atender à crescente demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) nas áreas em questão, além de incorporar tecnologia e incentivar empresas a se instalarem no Estado, transformando a Bahia em um pólo farmoquímico. “Hoje a Bahiafarma consolida sua participação no mercado farmacêutico nacional e desponta como uma das mais competitivas empresas farmacêuticas estatais do país. O nosso trabalho tem foco na profissionalização, inovação e resultados”, afirma o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
Segundo ele, a expectativa é que menos de dois anos, a Bahiafarma dispute a liderança de inovação e faturamento entre os laboratórios públicos no Brasil, se equiparando a entidades com décadas de tradição, como o Instituto Butantan, em São Paulo, e Bio-Manguinhos e Farmanguinhos, no Rio de Janeiro. “Todo este trabalho visa reduzir progressivamente os custos do SUS com a aquisição de medicamentos e desta forma, ampliar o acesso da população aos diversos tratamentos”, pontua o secretário.
Entre os medicamentos previstos para a transferência de tecnologia está o sofosbuvir (Sovaldi®), que é utilizado no tratamento da Hepatite C. Para se ter uma ideia do tamanho do mercado nacional, em julho deste ano, o Ministério da Saúde adquiriu da Gilead Sciences a quantidade de 2.684.304 comprimidos no valor de R$679 milhões. Os outros fármacos que fazem parte do acordo são o tenofovir disoproxil fumarate (Viread®) e a associação da emtricitabina com o tenofovir disoproxil fumarate (Truvada®).
De acordo com o titular da pasta da Saúde, a negociação com os representantes na Gilead no Brasil e na sede da empresa, nos Estados Unidos, garante a exclusividade no mercado brasileiro. “A inserção da Bahiafarma neste mercado significa que estamos no estado da arte do segmento farmacêutico. Além de contribuirmos com a redução dos custos para a aquisição de medicamentos pelo SUS, permitimos um tratamento mais eficaz para os brasileiros, uma vez que o sofosbuvir é utilizado em associação com outros antivirais de ação direta, sendo altamente efetivo em comparação aos tratamentos anteriores”, afirma o secretário.
À frente da Bahiafarma há menos de três meses, o diretor geral e farmacêutico Ronaldo Dias, destaca que “este acordo visa o fomento ao desenvolvimento tecnológico e intercâmbio de conhecimentos para a inovação no âmbito da produção pública nacional, tornando-a competitiva e capacitada”, ressalta o diretor geral, que pontua ainda a possibilidade de exportar os medicamentos para países da América Latina e Caribe, ampliando a atuação da Bahiafarma e garantindo divisas para o Estado da Bahia.
HIV/Aids
O acordo da Bahiafarma e Gilead Sciences oferece ao Brasil uma nova alternativa para o fornecimento de antirretrovirais, complementando a já bem sucedida implementação da produção pública local de antirretrovirais em outros Estados do país.
Na avaliação do secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, a parceria de fornecimento de antirretrovirais é pautada pelas necessidades estabelecidas pelo Governo Federal, com o objetivo de melhor atender o já consagrado, e reconhecido mundialmente, programa de HIV/AIDS brasileiro. Atualmente cerca de 734 mil pessoas vivem com o vírus HIV no Brasil. Destas, 589 mil estão diagnosticadas e, entre elas, 404 mil pessoas utilizam o tratamento antirretroviral.
Com o envolvimento nesse projeto e na produção de teste diagnósticos para HIV, a Bahiafarma caminhará auxiliando o Brasil no cumprimento do compromisso da meta 90/90/90 até 2020, que consiste em 90% de pessoas vivendo com HIV/Aids com conhecimento do seu estado sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; e 90% das pessoas em tratamento com carga viral indetectável.
O País gasta em média R$ 3,5 bilhões por ano para prover assistência à saúde para pacientes já diagnosticados com HIV/Aids. O tratamento medicamentoso é a principal maneira de controlar a infecção e prevenir complicações da doença. Atualmente, a implementação do tratamento para evitar o início infecção, denominado Profilaxia Pré-exposição (PrEP), tem sido reconhecido como uma das mais importantes medidas de saúde pública para o controle da transmissão do HIV.
Hepatite C
A hepatite C é uma doença viral crônica, geralmente silenciosa, responsável pela maioria dos casos de cirrose, câncer de fígado e transplante hepático no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a prevalência na população é em torno de 1,4% a 1,7%, principalmente entre os maiores de 45 anos.
A transmissão ocorre, principalmente, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal – como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam, na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
O tratamento com o sofosbuvir (Sovaldi®) é um produto aprovado em mais de 40 países e aumenta chance de cura dos pacientes com hepatite C em cerca de 90% dos casos quando combinado a outros medicamentos já disponíveis, reduzindo tempo de tratamento e ampliando adesão do paciente.
Gilead Sciences
HIV/Aids
O acordo da Bahiafarma e Gilead Sciences oferece ao Brasil uma nova alternativa para o fornecimento de antirretrovirais, complementando a já bem sucedida implementação da produção pública local de antirretrovirais em outros Estados do país.
Na avaliação do secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, a parceria de fornecimento de antirretrovirais é pautada pelas necessidades estabelecidas pelo Governo Federal, com o objetivo de melhor atender o já consagrado, e reconhecido mundialmente, programa de HIV/AIDS brasileiro. Atualmente cerca de 734 mil pessoas vivem com o vírus HIV no Brasil. Destas, 589 mil estão diagnosticadas e, entre elas, 404 mil pessoas utilizam o tratamento antirretroviral.
Com o envolvimento nesse projeto e na produção de teste diagnósticos para HIV, a Bahiafarma caminhará auxiliando o Brasil no cumprimento do compromisso da meta 90/90/90 até 2020, que consiste em 90% de pessoas vivendo com HIV/Aids com conhecimento do seu estado sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; e 90% das pessoas em tratamento com carga viral indetectável.
O País gasta em média R$ 3,5 bilhões por ano para prover assistência à saúde para pacientes já diagnosticados com HIV/Aids. O tratamento medicamentoso é a principal maneira de controlar a infecção e prevenir complicações da doença. Atualmente, a implementação do tratamento para evitar o início infecção, denominado Profilaxia Pré-exposição (PrEP), tem sido reconhecido como uma das mais importantes medidas de saúde pública para o controle da transmissão do HIV.
Hepatite C
A hepatite C é uma doença viral crônica, geralmente silenciosa, responsável pela maioria dos casos de cirrose, câncer de fígado e transplante hepático no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a prevalência na população é em torno de 1,4% a 1,7%, principalmente entre os maiores de 45 anos.
A transmissão ocorre, principalmente, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal – como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam, na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
O tratamento com o sofosbuvir (Sovaldi®) é um produto aprovado em mais de 40 países e aumenta chance de cura dos pacientes com hepatite C em cerca de 90% dos casos quando combinado a outros medicamentos já disponíveis, reduzindo tempo de tratamento e ampliando adesão do paciente.
Gilead Sciences
Fundada em 1987 no Estado da Califórnia, Estados Unidos, a Gilead Sciences é uma biofarmacêutica focada no desenvolvimento de produtos inovadores para áreas com necessidades médicas não atendidas. As principais áreas de atuação da Gilead incluem HIV/AIDS, doenças do fígado, câncer, inflamações, doenças respiratórias e cardiovasculares graves. A empresa conta com um portfólio de produtos em rápida expansão, um pipeline crescente de medicamentos em investigação e aproximadamente 7 mil funcionários em escritórios em todo o mundo, inclusive no Brasil.
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