A atualização do PCDT para
hepatite C e coinfecções proporciona maior acesso ao tratamento e inclui novas
opções terapêuticas. O vídeo-documentário apresenta relatos de pacientes
curados da hepatite C a partir do uso dos novos medicamentos.
A
hepatite C foi tema de palestra da Diretora do Departamento de Vigilância,
Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) no
Congresso de HIV e Hepatites nas Américas, no início desse mês. O encontro
reuniu médicos, pesquisadores e especialistas de vários países do continente
americano. Adele Benzaken, apresentou o panorama da hepatite C no Brasil, com
destaque para a ampliação do acesso ao tratamento, as prioridades das políticas
públicas de saúde e a superação de barreiras para o controle desse agravo.
Salientou que o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite
C e Coinfecções foi avaliado pela Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS) .
A
atualização contempla a ampliação do tempo de tratamento de 12 para 24 semanas
para os pacientes portadores de hepatite C Genótipo 3 com cirrose, com vistas à
maior eficácia terapêutica, e a inclusão da combinação entre veruprevir,
ritonavir, ombitasvir e dasabuvir, recentemente incorporada no SUS.
O
Futuro – Adele Benzaken ressaltou que a estratégia adotada hoje no Brasil é a
do tratamento eficaz. Dessa maneira, é fundamental incluir novas opções
terapêuticas baseadas em evidências, aumentar a cobertura de diagnóstico e
ampliar o acesso ao tratamento. Destacou, ainda, que o governo trabalha de
forma integrada com a academia e a sociedade civil. A meta global é alcançar a
eliminação da hepatite C como problema de saúde pública até 2030, conforme o
plano estratégico da Organização Mundial da Saúde.
A
Diretora do DIAHV explicou que, em 2002, foi criado o Programa Nacional para a
Prevenção e o Controle das Hepatites Virais no Brasil. E que, a partir de 2009,
foi incorporado ao atual Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das
IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), da Secretaria de Vigilância em
Saúde, do Ministério da Saúde. Expôs que, nos últimos anos, a distribuição de
testes rápidos chegou a aproximadamente 4 milhões de exames por ano no país. E
salientou que, em 2015, houve a incorporação dos medicamentos orais para o
tratamento da hepatite C, passando a oferecer maior eficácia terapêutica,
mínimos efeitos adversos, menor tempo de tratamento e mais qualidade de vida
aos pacientes.
Desde
outubro de 2015 até março deste ano, foram distribuídos aos estados e
municípios mais de 54 mil tratamentos com os novos medicamentos antivirais de
ação direta para hepatite C e coinfecções.
Ao
finalizar, Adele Benzaken anunciou que o Brasil sediará a Cúpula Mundial de
Hepatites 2017, em São Paulo, de 1 a 3 de novembro de 2017.
Para
mais informações, visite a página: http://www.worldhepatitissummit.org/
“Hepatite
C tem Cura”- O vídeo-documentário apresenta relatos de pacientes curados da
hepatite C a partir do uso dos novos medicamentos.
Veja
o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=e9lsdTSxXXc
Fonte: Departamento de
Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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