Realizada
hoje(08) no auditório do Palácio Itamaraty a apresentação da SEPEC - SECRETARIA
ESPECIAL DA PRODUTIVIDADE, EMPREGO E COMPETITIVIDADE, sob o guarda-chuvas do
super ministério sob a responsabilidade de Paulo Guedes, com a proposta
de abrir o diálogo com a sociedade, apresentou as quatro secretarias dirigidas
pelo Carlos da Costa e coordenada pelo secretário adjunto Igor Calvet para a
governança da política.
O
evento bastante concorrido, contou com a presença de representantes do governo,
do legislativo e de empresários que lotaram o auditório, em atendimento
ao convite para um novo modelo de dialogo com a sociedade proposta no convite.
Secretário
Adjunto, Calvet ressaltou a conformação heterogênea desta Secretaria Especial
do governo, que reúne várias áreas que estavam espalhadas em diversos
ministérios, agora poderão trabalhar de forma articulada sob a mesma
coordenação.
Caio
Megale, - Secretário do Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e
Inovação, destacou sua principal meta falando da missão de interlocução com a
indústria. Quer identificar os principais problemas visando facilitar a
produtividade e assim destravar a economia e estimular o comércio. Inicialmente
irá identificar as obstruções de mercado, para facilitar o comércio. Vai
priorizar a economia digital, a indústria 4.0. Pretende implementar uma agenda
de diálogos com o setor privado.
Sr.
César Mattos - Secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade,
chamada de “Advocacia da concorrência” atuará conjuntamente com Cade, com o
principal objetivo é desregular, tornar a regulação mais madura e com uma
relação de confiança e “mais leve”. Precisa mudar a postura de regular
(desregular). Mudança de cultura do setor público e privado. Mais Brasil e
menos Brasília. O que se deseja é proporcionar as condições para o Brasil
crescer.
Diogo
Mac Cord - Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura – lembrou que a
falta de planejamento de longo prazo foi negligenciado no Brasil. Reitera a
necessidade de se repensar o planejamento estratégico de médio e longo prazo,
para proporcionar previsibilidade com segurança para maximizar os
investimentos. A infraestrutura existente está muito a quem do mínimo ideal.
Pretende lançar mão de modernas tecnologias para trazer maiores retornos. Fala
da intenção da abertura do País para o mundo, com quem pretende fazer
parcerias, citando as principais universidades como referenciais de potencial
base de conhecimento e parceria. Pretende focar o planejamento com visão
econômica com viés na produtividade.
Sr.
Fernando de Holanda - Secretário de Políticas Públicas para Emprego, fala do
papel emergencial de suas atribuições, tendo em vista a maior crise de
desempregos no Brasil. Trazendo como desafio a recuperação econômica e geração
de emprego. Disse que a rotatividade de produtividade, aumenta o emprego.
Baseado nos dados do Sistema Nacional de Emprego – SINE pretende identificar
quais foram as principais motivações para as perdas de emprego. Com foco em
setores produtivos pretende induzir a reativação da atividade econômica.
Destacou a importância e o impacto que a transição demográfica do Brasil induz
para a lentidão do crescimento econômico. O fator trabalho (volume de mão obra)
cresceu demais, mas está no fim. Temos passar a ganhar na produtividade com o
mesmo capital.
Sobre
o capital humano qualificado, a secretaria fará uma análise dos programas de
emprego em andamento para avaliar os eventuais ajustes necessários. Quer atrair
novas tecnologias. Corrigir erros e melhorar acertos. Criar programas que visem
focos na produtividade do trabalhador. Focar em qualificação do empregado.
Sr.
Igor Calvet - Secretaria Adjunta de Produtividade, Emprego e Competitividade,
Será o responsável pelas ações, coordenação e alinhamento das secretarias.
O
trabalho será bem focado. As áreas estavam dispersas e agora todos terão o
mesma coordenação que permitirá integrar e verticalizar as ações
Encerrando
o evento o Secretário, retoma o mote: Menos Brasília, mais Brasil!
(Repetido por alguns secretários), se comprometendo a ouvir o setor privado tem
a dizer. Ressaltou a importância da participação do setor produtivo em
detrimento das decisões de governo, por entender que o inovador é que entende
inovação e de produtividade não o governo.
Carlos
Alexandre da Costa, encerrou citando o modelo peruano que opera com Mesas
interativas, compostas por governo e segmentos econômicos, como os complexos
industriais, que pretende implementar – convocando a sociedade para participar
ativamente. Também, destacou o “corte na carne”; a reordenação das secretárias
com a fusão de alguns ministérios reduziu 30% de cargos, acredita que vão fazer
muito mais. Pretende contar com parcerias de organismos internacionais, e, se
propôs a apoiar integralmente os empreendimentos que favoreçam as
atividades econômicas, em especial as infraestruturas, desregulamentando as
amarras que dificultam os avanços do desenvolvimento, proporcionem a geração de
empregos, induzindo a competitividade.
O
evento foi encerrado com longas filas de cumprimentos.
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