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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

SEPEC - SECRETARIA ESPECIAL DA PRODUTIVIDADE, EMPREGO E COMPETITIVIDADE, abre o diálogo com a sociedade e apresenta as quatro secretárias



Realizada hoje(08) no auditório do Palácio Itamaraty a apresentação da SEPEC - SECRETARIA ESPECIAL DA PRODUTIVIDADE, EMPREGO E COMPETITIVIDADE, sob o guarda-chuvas do super ministério sob a responsabilidade de Paulo Guedes,  com a proposta de abrir o diálogo com a sociedade, apresentou as quatro secretarias dirigidas pelo Carlos da Costa e coordenada pelo secretário adjunto Igor Calvet para a governança da política.

O evento bastante concorrido, contou com a presença de representantes do governo, do legislativo  e de empresários que lotaram o auditório, em atendimento ao convite para um novo modelo de dialogo com a sociedade proposta no convite.

Secretário Adjunto, Calvet ressaltou a conformação heterogênea desta Secretaria Especial do governo, que reúne várias áreas que estavam espalhadas em diversos ministérios, agora poderão trabalhar de forma articulada sob a mesma coordenação.

Caio Megale, - Secretário do Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, destacou sua principal meta falando da missão de interlocução com a indústria. Quer identificar os principais problemas visando facilitar a produtividade e assim destravar a economia e estimular o comércio. Inicialmente irá identificar as obstruções de mercado, para facilitar o comércio. Vai priorizar a economia digital, a indústria 4.0. Pretende implementar uma agenda de diálogos com o setor privado.

Sr. César Mattos - Secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade, chamada de “Advocacia da concorrência” atuará conjuntamente com Cade, com o principal objetivo é desregular, tornar a regulação mais madura e com uma relação de confiança e “mais leve”. Precisa mudar a postura de regular (desregular). Mudança de cultura do setor público e privado. Mais Brasil e menos Brasília. O que se deseja é proporcionar as condições para o Brasil crescer.

Diogo Mac Cord - Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura – lembrou que a falta de planejamento de longo prazo foi negligenciado no Brasil. Reitera a necessidade de se repensar o planejamento estratégico de médio e longo prazo, para proporcionar previsibilidade com segurança para maximizar os investimentos. A infraestrutura existente está muito a quem do mínimo ideal. Pretende lançar mão de modernas tecnologias para trazer maiores retornos. Fala da intenção da abertura do País para o mundo, com quem pretende fazer parcerias, citando as principais universidades como referenciais de potencial base de conhecimento e parceria. Pretende focar o planejamento com visão econômica com viés na produtividade.

Sr. Fernando de Holanda - Secretário de Políticas Públicas para Emprego, fala do papel emergencial de suas atribuições, tendo em vista a maior crise de desempregos no Brasil. Trazendo como desafio a recuperação econômica e geração de emprego. Disse que a rotatividade de produtividade, aumenta o emprego. Baseado nos dados do Sistema Nacional de Emprego – SINE pretende identificar quais foram as principais motivações para as perdas de emprego. Com foco em setores produtivos pretende induzir a reativação da atividade econômica. Destacou a importância e o impacto que a transição demográfica do Brasil induz para a lentidão do crescimento econômico. O fator trabalho (volume de mão obra) cresceu demais, mas está no fim. Temos passar a ganhar na produtividade com o mesmo capital.

Sobre o capital humano qualificado, a secretaria fará uma análise dos programas de emprego em andamento para avaliar os eventuais ajustes necessários. Quer atrair novas tecnologias. Corrigir erros e melhorar acertos. Criar programas que visem focos na produtividade do trabalhador. Focar em qualificação do empregado.

Sr. Igor Calvet - Secretaria Adjunta de Produtividade, Emprego e Competitividade, Será o responsável pelas ações, coordenação e alinhamento das secretarias.
O trabalho será bem focado. As áreas estavam dispersas e agora todos terão o mesma coordenação que permitirá integrar e verticalizar as ações

Encerrando o evento o Secretário, retoma o mote:  Menos Brasília, mais Brasil! (Repetido por alguns secretários), se comprometendo a ouvir o setor privado tem a dizer. Ressaltou a importância da participação do setor produtivo em detrimento das decisões de governo, por entender que o inovador é que entende inovação e de produtividade não o governo.

Carlos Alexandre da Costa, encerrou citando o modelo peruano que opera com Mesas interativas, compostas por governo e segmentos econômicos, como os complexos industriais, que pretende implementar – convocando a sociedade para participar ativamente. Também, destacou o “corte na carne”; a reordenação das secretárias com a fusão de alguns ministérios reduziu 30% de cargos, acredita que vão fazer muito mais. Pretende contar com parcerias de organismos internacionais, e, se propôs a apoiar  integralmente os empreendimentos que favoreçam as atividades econômicas, em especial as infraestruturas, desregulamentando as amarras que dificultam os avanços do desenvolvimento, proporcionem a geração de empregos, induzindo a competitividade.

O evento foi encerrado com longas filas de cumprimentos.  


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