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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

REUNIÃO- 02 DE SETEMBRO 2020, FRENTE PARLAMENTAR DOS PRODUTORES PÚBLICOS DE MEDICAMENTOS COM MINISTÉRIO DA SAÚDE, ALFOB E PARCEIROS ESTRATÉGICOS


A Frente Parlamentar dos Produtores Públicos de Medicamentos, realizou hoje, 02 de setembro, reunião virtual, conjunta entre o Ministério da Saúde, Laboratórios Oficiais representados, pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil – ALFOB e seus parceiros tecnológicos representados pelas Associações: Farmabrasil, Interfarma, Sindusfarma, Abifina e Abiquifi.  

A concorrida reunião iniciada pontualmente às 9h30, contou com mais de uma centena de participantes, durante as duas horas de duração a sala permaneceu, completamente ocupada com 100 acessos e outra centena na sala de espera. Infelizmente por limitação técnica da plataforma tecnológica muitos inscritos não conseguiram se conectar ao evento.

A reunião foi aberta pelo Dep. Ricardo Barros, Presidente da Frente Parlamentar, contou também com a participação do Dep. Dr. Luizinho e do Dep. Pedro Lupion, além de uma contribuição do Senador Nelson Trad Filho que acompanhou parte da reunião com a Equipe do Ministério da Saúde.

O Dep. Ricardo Barros abriu os trabalhos agradecendo a participação de todos, e, em especial a disponibilidade do Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, Hélio Angotti Neto, secretário de ciência, tecnologia e insumos estratégicos – SCTIE – MS, e sua Equipe que acompanhou toda reunião.

Pazuello, participou ativamente do primeiro bloco da reunião, onde além do Dep. Ricardo Barros, também apresentaram suas considerações, Artur Couto pela ALFOB, Reginaldo Arcuri pela Farmabrasil, Eduardo Calderari representando a Interfarma, Nelson Mussolini que falou pelo Sindusfarma, Sergio Frangioni pela Abifina.

Dep. Ricardo Barros apresentou as demandas, previamente recebidas das associações, evidenciado a convergência das demandas de toda cadeia envolvida na Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde - PNITS, as necessidade da regulamentação do uso do poder de compra do Estado em contratações e aquisições que envolvam produtos e serviços estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS no âmbito do Complexo Industrial da Saúde - CIS e a recomposição do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde - GECIS e o Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil - FPAS.

Das demandas da Alfob: destacou a manutenção e o fortalecimento da política do complexo industrial da saúde; atualização da portaria 2531 de 2014 (definição das plataformas tecnológicas e novos medicamentos e produtos para a saúde); regulamentação do decreto 9.245 de 2017; manutenção dos termos das portarias 542 e 551 de 2017 (redistribuição dos produtos biológicos); atualizações das PDPs vigentes e análise das PDPs suspensas; cumprimento dos contratos das PDPs em sua integralidade, assegurando uma política de preços que viabilize a transferência tecnológica e manutenção dos parceiros; elaboração de projeto específico, entre o Ministério da Saúde e os Laboratórios Oficiais, para a produção de medicamentos (órfãos, negligenciados e fitoterápicos) utilizando a capacidade produtiva instalada. Em complemento a agenda da Alfob, Barros comentou que o País está enfrentando o mesmo problema ocorrido em passado recente com o suprimento da penicilina, lembrando que o Brasil tem produtos com preços abaixo do custo, “se não corrigimos vamos ter dificuldade de manter a produção e disponibilização, trataremos deste tema oportunamente, afirmou Barros.

Sobre a Agenda encaminhada pela Farmabrasil, onde destacou a retomada das PDPs assinatura dos contratos; restabelecimento das reuniões dos comitês deliberativos(não temos mais o GECIS, CTA e o CD) que precisam ser reinstalados para convalidar os atos do MS, Barros informou que o Ministro interino da Saúde já solicitou a indicação das pessoas para recompor dos grupos: outro demanda é a manutenção e o cumprimento dos compromissos assumidos de contratos assinados, com ênfase na necessidade de alinhamento interno no MS entre SE, SCTIE, DLOG, DAF, CGCIS e harmonização das interpretações das normativas e recomendações dos órgãos de controle; continuidade das PDPs já firmadas; necessidade da publicação de novas listas de produtos estratégicos de interesse do SUS e o aprofundamento das regulamentação dos procedimentos para a intercambialidade dos biossimilares.

Já a Interfarma aponta igualmente a necessidade de nomeação do CTA e CD para encaminhamento de tomadas de decisões sobre os projetos em andamento ou que estejam em análise no MS ou nos órgãos de controle (alinhamento do governo com o Conjur, Tribunal de Contas da União, tem também o CGU que entrou nesse processo o turno das parcerias com desenvolvimento produtivo, discursão com todos da área para definição da continuidade dos projetos de prioridades do Brasil); reconstituição do Grupo Executivo CEGIS, visando deliberações estratégicas, Barros, comenta que esta é uma decisão a ser tomada quanto ao modelo como um comitê ou se será outro com participação partidária do comitê gestor Ministério da saúde, e tecnologia, Anvisa, entidades empresariais, conselho nacional de saúde; Interfarma destacou ainda a preocupação com o futuro das PDPs, definição da continuidade dos projetos e entendimentos das prioridades para o Brasil.

O Sindusfarma, apresentou como prioridades a regulamentação do Decreto 9245 de 2017; reativação do comitê gestor do Complexo Industrial da Saúde (Ministérios – Saúde, Economia, Ciência e Tecnologia, Anvisa, Entidades empresariais e CNS); segurança jurídica, previsibilidade, modernização do marco regulatório de preços.

As demandas são concluídas com a apresentação das propostas de encaminhamento discutidas e aprovadas na reunião anterior da Frente com os Laboratórios Oficiais, onde o principal destaque é a regulamentação do Decreto; reconstituição do GECIS, interlocução ampla com todos envolvidos no segmento;  retomada do rito processual das PDPs suspensa; precificação das PDPs com tecnologia embarcada; consolidação da política de Estado, apontando ainda as questões da cadeia tributária e o estabelecimento do marco regulatório de laboratório oficial.

Antes de passar a palavra ao secretário da SCTIE, Hélio Angotti Neto, o Dep. Ricardo Barros, sintetizou as demandas;

a. regulamentação do Decreto 9245;

b. Reconstituição do Grupo Gestor do CIS (GECIS ou outro modelo);

c. Reconstituição do CTA e do CD;

d. Reconhecimento das Portarias de redistribuição;

e. Lista de prioridades estratégicas para o SUS, objetivando as futuras parcerias;

f. Concessão de prazo para manifestação dos interessados quanto ao encaminhamento desejado para as PDPs, conceder prazo para restruturação e adequações que devam ocorrer até por interesse do próprio Ministério da Saúde,

g. fixar prazo manifestação do Ministério da Saúde sobre o acatamento dos recursos e no rito processual todo que está proposto;

h. interagir de forma articulada com o TCU para que conclua o julgamento de mérito dos processos sobrestados determinando encaminhamento definitivo;

A Frente Parlamentar disponibilizará a integra das gravações, documentos e apresentações utilizados durante a reunião,  em seu blog: http://frenteparlamentar.blogspot.com/ , onde poderão ser acessados.

Em matérias subsequentes serão publicadas todas as intervenções.

Áudio da Reunião: a integra da gravação pode ser acessada: https://soundcloud.com/user-776631779/reuniao-video-conferencia-frente-parlamentar-pdp-parcerias-para-o-desenvolvimento-produtivo

Mario Sergio Ramalho

Secretário Executivo

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