Itens ligados às investigações
de esquemas de corrupção se destacam nas capas das revistas que circula neste
fim de semana.
VEJA aborda a aproximação das
apurações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Ele próprio é foco direto de
uma dessas apurações. Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de
correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado
predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados”.
ÉPOCA destaca relatório do
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), agência do governo
responsável por combater a lavagem de dinheiro, que “revela que Lula, Palocci,
Pimentel e Erenice, outros petistas, movimentaram meio bilhão de reais em transações
com indício de irregularidades”.
ISTOÉ publica entrevista
exclusiva com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Revista destaca
declarações do ministro de que não vai favorecer amigos e que não abre mão dos
valores democráticos e republicanos.
Com foco econômico, CARTA
CAPITAL trata da presença de empreiteiras brasileiras no exterior. “Condenadas
pelos preconceitos e hipocrisias direitistas, realizações como o Porto de
Mariel representam um grande lucro para o país”.
ISTOÉ DINHEIRO destaca a
história do empresário Flávio Augusto da Silva e o classifica como “a estrela
do momento no mundo do empreendedorismo” e “guru de uma legião de jovens ávidos
por ter seus próprios negócios”.NI NA MÍDIA
A SEMANA, na ISTOÉ, registra
que “a CNI colocou um ponto final no mais completo estudo sobre o impacto da
precariedade dos transportes na economia do País”.
Coluna relata que o estudo
“conclui que o Brasil tem prejuízo anual de aproximadamente R$ 30 bilhões pela
falta de um sistema de transporte mais racional e bem conservado. Somente no
sudeste, por exemplo (primeira parte da pesquisa), investimentos no setor
economizariam anualmente, a partir de 2020, cerca de R$ 10 bilhões”.
VEJA.COM, na VEJA, informa que
pesquisa da CNI mostra que quase metade dos brasileiros (48%) procurou uma
atividade adicional para reforçar o orçamento familiar nos últimos 12 meses -
há dois anos, eram 25%. “Muitas dessas pessoas fizeram da crise uma
oportunidade para empreender ou lançar-se em um novo ofício”, assinala.
EXPRESSO, na ÉPOCA, afirma:
“Além das tarifas para diminuir a importação de produtos brasileiros, alguns
países recorrem a outros tipos de barreiras para frear as exportações verde
amarelas. Um levantamento da CNI mostra que há restrições para carne, café, cosméticos,
fungicidas e até leite condensado. Eu, hein?”.
Como ponto de atenção,
EXPRESSO aponta que “o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o secretário
executivo da Pasta, Dyogo de Oliveira, recebem cada um R$ 15.900 mensais por
participarem dos conselhos do Sesc e do Senac, respectivamente. As
gratificações, chamadas jetons, representam mais da metade dos salários pagos a
Barbosa e a Oliveira. No total, 475 servidores federais recebem esse tipo de
bônus no Sistema S e em órgãos estatais”.
EXPRESSO afirma que “o
Planalto pensou em morder parte da contribuição que as empresas destinam ao
Sistema S, que paga os jetons a Barbosa e Oliveira. Seria mais tuna manobra em
busca do equilíbrio fiscal. Não deu certo ainda”.
ROSA DOS VENTOS, na CARTA
CAPITAL, registra que nas finais do Campeonato Paulista de Vôlei as equipes
feminina e masculina do Sesi jogaram com uma camisa amarela onde se via o
logotipo da campanha "Não vou pagar o pato".
No uniforme improvisado, está
escrito "Acesse", seguindo-se o endereço da campanha liderada pelo
empresário Paulo Skaf, presidente da Fiesp e, por consequência, do Sesi.
“Uma camisa similar à dos
atletas era usada também pela torcida. Para obter a camisa e os bastonetes
agitados durante os jogos, os torcedores tinham de apoiar um abaixo-assinado
contra a volta da CPMF. Skaf, com o dinheiro e a infraestrutura do Sesi,
constrangeu aqueles que apoiavam as equipes, mas não a campanha”, afirma ROSA
DOS VENTOS.
ISTOÉ DINHEIRO publica série
de reportagens sobre o prêmio AS MELHORES DO MIDDLE MARKET e destaca que em
gestão financeira a Truckvan, indústria de implementos rodoviários, fechou o
ano com o maior faturamento de sua história.
Reportagem menciona que a
companhia entregou para o Senai a primeira unidade móvel de Simulação de
Máquinas Pesadas do Brasil destinada para capacitar profissionais para o setor
de mineração e construção.
O debate sobre a volta da CPMF
e outros assuntos macroeconômicos são os destaques da agenda setorial.
EXPRESSO, na ÉPOCA, informação
é que “a fachada do prédio da Fiesp, na Avenida Paulista, vai se tornar um dos
maiores videogames do mundo nesta semana. Os pedestres poderão jogar o Star
Pato, brincadeira em que o bichinho, mascote da campanha contra o aumento de
impostos, elimina tributos e briga contra a volta da CPMF”.
Ricardo Boechat, na ISTOÉ,
aponta que, “ao contrário do que muita gente pensa, algumas lideranças
políticas arriscam prever que os projetos de lei de recriação da CPMF e da
regularização de dinheiro não declarado que foi remetido para o exterior serão
votados e aprovados antes do recesso parlamentar de 17 de dezembro. As pressões
dos governadores e do Planalto sobre a base aliada seriam determinantes para a
rápida tramitação no Legislativo”.
Ricardo Boechat assinala
também que “tem que ser visto com atenção o sinal verde do comitê de
investimentos do FI-FGTS, dado na semana passada, para que a CEF avance na
avaliação de aporte de R$ 1 bilhão do fundo para expansão da ferrovia Rumo ALL,
controlada pela Cosan Logística, de Rubens Ometto. O Comitê de Crédito do FI
pode descarrilhar a operação em sua reunião marcada para dezembro. O alto
endividamento da Cosan, e da ALL, ameaça o aporte, tal como ocorreu com o
pleito de R$ 1,3 bilhão para a CSN, engavetado de vez”.
CARTA CAPITAL publica
suplemento especial AS EMPRESAS MAIS ADMIRADAS NO BRASIL. A Apple foi eleita a
empresa mais admirada, seguida de Google e AmBev. Jorge Paulo Lemann foi
escolhido pela terceira vez consecutiva o principal líder.
ISTOÉ DINHEIRO aponta que o
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mostra desânimo com a falta de apoio da base
aliada aos cortes de gastos do governo e sofre com uma sangria fiscal que pode
superar R$ 100 bilhões.
"Mais do que escancarar a
dificuldade de um acerto político para a questão fiscal, a cifra lança uma
ameaça sobre a meta de superávit de 2016 e eleva o risco de que o País perca o
grau de investimento por mais uma agência de classificação", adverte a
reportagem.
ISTOÉ aponta que levantamento do
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 57 milhões de
brasileiros estão com o CPF negativado. “Entre janeiro e setembro, 2,4 milhões
de consumidores -- ou 8,8 mil por dia -- tiveram seus nomes incluídos no
cadastro dos devedores, um recorde histórico”.
“A recessão tem sido terrível
para as empresas e a população em geral", resume Luiz Rabi, economista do
Serasa Experian. “Inflação e juros altos, crédito escasso, dólar a R$ 4 e
desemprego epidêmico construíram o cenário perfeito para a escalada do calote”,
afirma ISTOÉ.
Em entrevista à ISTOÉ, o
ministro Marco Aurélio Mello, do STF, afirma que o País vive um impasse
político e teme revoltas com o agravamento da crise econômica. Por isso, lançou
a ideia de uma renúncia coletiva da presidente Dilma Rousseff, do
vice-presidente Michel Temer e dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do
Senado, Renan Calheiros.
"A verdade é que o Brasil
está parado. Há uma crise econômica. E é fato notório que não há governo",
declara o ministro.
RADAR, na VEJA, assinala que
“secretários executivos de cinco ministérios do governo Dilma fazem nesta
semana um road show promovido por bancos internacionais para tentar vender a
investidores o plano de logística - que, diante da crise, está parado”.
DINHEIRO NA SEMANA, na ISTOÉ
DINHEIRO, enumera: “R$ 17 bilhões é o crédito não liberado pelo BNDES para as
empresas que venceram os leilões de concessões do governo, em 2012. A
justificativa para o atraso é que algumas estão sendo investigadas na Operação
Lava Jato”.
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