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domingo, 1 de novembro de 2015

Análise de Mídia - Revistas, sábado 31 de outubro de 2015

Itens ligados às investigações de esquemas de corrupção se destacam nas capas das revistas que circula neste fim de semana.

VEJA aborda a aproximação das apurações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Ele próprio é foco direto de uma dessas apurações. Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados”.

ÉPOCA destaca relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), agência do governo responsável por combater a lavagem de dinheiro, que “revela que Lula, Palocci, Pimentel e Erenice, outros petistas, movimentaram meio bilhão de reais em transações com indício de irregularidades”.

ISTOÉ publica entrevista exclusiva com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Revista destaca declarações do ministro de que não vai favorecer amigos e que não abre mão dos valores democráticos e republicanos.

Com foco econômico, CARTA CAPITAL trata da presença de empreiteiras brasileiras no exterior. “Condenadas pelos preconceitos e hipocrisias direitistas, realizações como o Porto de Mariel representam um grande lucro para o país”.

ISTOÉ DINHEIRO destaca a história do empresário Flávio Augusto da Silva e o classifica como “a estrela do momento no mundo do empreendedorismo” e “guru de uma legião de jovens ávidos por ter seus próprios negócios”.NI NA MÍDIA
A SEMANA, na ISTOÉ, registra que “a CNI colocou um ponto final no mais completo estudo sobre o impacto da precariedade dos transportes na economia do País”.

Coluna relata que o estudo “conclui que o Brasil tem prejuízo anual de aproximadamente R$ 30 bilhões pela falta de um sistema de transporte mais racional e bem conservado. Somente no sudeste, por exemplo (primeira parte da pesquisa), investimentos no setor economizariam anualmente, a partir de 2020, cerca de R$ 10 bilhões”.

VEJA.COM, na VEJA, informa que pesquisa da CNI mostra que quase metade dos brasileiros (48%) procurou uma atividade adicional para reforçar o orçamento familiar nos últimos 12 meses - há dois anos, eram 25%. “Muitas dessas pessoas fizeram da crise uma oportunidade para empreender ou lançar-se em um novo ofício”, assinala.

EXPRESSO, na ÉPOCA, afirma: “Além das tarifas para diminuir a importação de produtos brasileiros, alguns países recorrem a outros tipos de barreiras para frear as exportações verde amarelas. Um levantamento da CNI mostra que há restrições para carne, café, cosméticos, fungicidas e até leite condensado. Eu, hein?”.

Como ponto de atenção, EXPRESSO aponta que “o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o secretário executivo da Pasta, Dyogo de Oliveira, recebem cada um R$ 15.900 mensais por participarem dos conselhos do Sesc e do Senac, respectivamente. As gratificações, chamadas jetons, representam mais da metade dos salários pagos a Barbosa e a Oliveira. No total, 475 servidores federais recebem esse tipo de bônus no Sistema S e em órgãos estatais”.

EXPRESSO afirma que “o Planalto pensou em morder parte da contribuição que as empresas destinam ao Sistema S, que paga os jetons a Barbosa e Oliveira. Seria mais tuna manobra em busca do equilíbrio fiscal. Não deu certo ainda”.

ROSA DOS VENTOS, na CARTA CAPITAL, registra que nas finais do Campeonato Paulista de Vôlei as equipes feminina e masculina do Sesi jogaram com uma camisa amarela onde se via o logotipo da campanha "Não vou pagar o pato".

No uniforme improvisado, está escrito "Acesse", seguindo-se o endereço da campanha liderada pelo empresário Paulo Skaf, presidente da Fiesp e, por consequência, do Sesi.

“Uma camisa similar à dos atletas era usada também pela torcida. Para obter a camisa e os bastonetes agitados durante os jogos, os torcedores tinham de apoiar um abaixo-assinado contra a volta da CPMF. Skaf, com o dinheiro e a infraestrutura do Sesi, constrangeu aqueles que apoiavam as equipes, mas não a campanha”, afirma ROSA DOS VENTOS.

ISTOÉ DINHEIRO publica série de reportagens sobre o prêmio AS MELHORES DO MIDDLE MARKET e destaca que em gestão financeira a Truckvan, indústria de implementos rodoviários, fechou o ano com o maior faturamento de sua história.

Reportagem menciona que a companhia entregou para o Senai a primeira unidade móvel de Simulação de Máquinas Pesadas do Brasil destinada para capacitar profissionais para o setor de mineração e construção.



O debate sobre a volta da CPMF e outros assuntos macroeconômicos são os destaques da agenda setorial.

EXPRESSO, na ÉPOCA, informação é que “a fachada do prédio da Fiesp, na Avenida Paulista, vai se tornar um dos maiores videogames do mundo nesta semana. Os pedestres poderão jogar o Star Pato, brincadeira em que o bichinho, mascote da campanha contra o aumento de impostos, elimina tributos e briga contra a volta da CPMF”.

Ricardo Boechat, na ISTOÉ, aponta que, “ao contrário do que muita gente pensa, algumas lideranças políticas arriscam prever que os projetos de lei de recriação da CPMF e da regularização de dinheiro não declarado que foi remetido para o exterior serão votados e aprovados antes do recesso parlamentar de 17 de dezembro. As pressões dos governadores e do Planalto sobre a base aliada seriam determinantes para a rápida tramitação no Legislativo”.

Ricardo Boechat assinala também que “tem que ser visto com atenção o sinal verde do comitê de investimentos do FI-FGTS, dado na semana passada, para que a CEF avance na avaliação de aporte de R$ 1 bilhão do fundo para expansão da ferrovia Rumo ALL, controlada pela Cosan Logística, de Rubens Ometto. O Comitê de Crédito do FI pode descarrilhar a operação em sua reunião marcada para dezembro. O alto endividamento da Cosan, e da ALL, ameaça o aporte, tal como ocorreu com o pleito de R$ 1,3 bilhão para a CSN, engavetado de vez”.

CARTA CAPITAL publica suplemento especial AS EMPRESAS MAIS ADMIRADAS NO BRASIL. A Apple foi eleita a empresa mais admirada, seguida de Google e AmBev. Jorge Paulo Lemann foi escolhido pela terceira vez consecutiva o principal líder.

ISTOÉ DINHEIRO aponta que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mostra desânimo com a falta de apoio da base aliada aos cortes de gastos do governo e sofre com uma sangria fiscal que pode superar R$ 100 bilhões.

"Mais do que escancarar a dificuldade de um acerto político para a questão fiscal, a cifra lança uma ameaça sobre a meta de superávit de 2016 e eleva o risco de que o País perca o grau de investimento por mais uma agência de classificação", adverte a reportagem.

ISTOÉ aponta que levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 57 milhões de brasileiros estão com o CPF negativado. “Entre janeiro e setembro, 2,4 milhões de consumidores -- ou 8,8 mil por dia -- tiveram seus nomes incluídos no cadastro dos devedores, um recorde histórico”.

“A recessão tem sido terrível para as empresas e a população em geral", resume Luiz Rabi, economista do Serasa Experian. “Inflação e juros altos, crédito escasso, dólar a R$ 4 e desemprego epidêmico construíram o cenário perfeito para a escalada do calote”, afirma ISTOÉ.

Em entrevista à ISTOÉ, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, afirma que o País vive um impasse político e teme revoltas com o agravamento da crise econômica. Por isso, lançou a ideia de uma renúncia coletiva da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer e dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

"A verdade é que o Brasil está parado. Há uma crise econômica. E é fato notório que não há governo", declara o ministro.

RADAR, na VEJA, assinala que “secretários executivos de cinco ministérios do governo Dilma fazem nesta semana um road show promovido por bancos internacionais para tentar vender a investidores o plano de logística - que, diante da crise, está parado”.


DINHEIRO NA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, enumera: “R$ 17 bilhões é o crédito não liberado pelo BNDES para as empresas que venceram os leilões de concessões do governo, em 2012. A justificativa para o atraso é que algumas estão sendo investigadas na Operação Lava Jato”.

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