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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CNA debate competitividade em novo protocolo da UE sobre exportação de carne in natura

A Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu durante reunião realizada na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), no último dia 5, a proposta de um novo Protocolo União Europeia entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Os proponentes do documento – CNA, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e Associação Brasileira de Frigoríficos (Arafrigo) - aguardam a resposta do ministério sobre o memorial descritivo.

Enquanto isso, segundo o presidente da Comissão, Antônio Pitangui de Salvo, os pilotos do novo protocolo deverão ser implantados nos estados de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Goiás (GO) para execução prática e elaboração do Manual de Procedimentos.

“O atual Protocolo é criticado pelos produtores, tanto que tem causado evasão dos pecuaristas do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV), restringindo assim o potencial de exportação da carne bovina brasileira para União Europeia. O novo modelo ajudará a aumentar a competitividade do setor”, observa.

O representante da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Tocantins (FAET), Nasser Lunes, pediu para a Comissão que faça interlocução entre as federações do Distrito Federal (DF), Rondônia (RO) e Tocantins (TO) para continuidade dos trabalhos em relação ao reconhecimento destes estados como áreas habilitadas para exportação de carne in natura para União Europeia.

Também foram debatidos a ampliação das Exportações de Material Genético. A CNA e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) elaboraram uma proposta de ampliação das exportações de sêmen, embriões e bovinos vivos para reprodução; e a Classificação de Carcaças, assunto no qual a Confederação esta elaborando uma proposta de uma nova regulamentação sobre a classificação de carcaça bovina mais simplificada que o regulamento atual. Além disso, a proposta deixará de ser obrigatória para ser facultativa entre produtores e frigoríficos.

Outros assuntos como sanidade; calendário nacional de vacinação contra Febre Aftosa; Programa Nacional de  e avaliação Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose; do Projeto Carne Carbono Neutro também estavam na pauta da reunião.

Durante o evento, o pesquisador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), Sérgio de Zen falou sobre o cenário técnico-econômico da pecuária de corte brasileira. Os Analistas de Mercado em Pecuária de Corte, Gabriela Ribeiro e Rildo Moreira, ambos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), departamento também da ESALQ/USP apresentaram a validação dos dados do Projeto Campo Futuro/Pecuária de Corte.


Fonte: CNA

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