Estudo premiado mostra que a substância contém vários componentes
bioativos
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento
Rural da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (19)
para discutir a possibilidade de aproveitamento de colostro para fins de
alimentação humana. Entende-se por colostro o produto da ordenha obtido após o
parto e enquanto estiverem presentes os elementos que o caracterizam. Pela
norma atual, é proibido o aproveitamento do leite de retenção e do colostro
para fins de alimentação humana.
Autor do requerimento para realização do debate, o deputado Alceu
Moreira (PMDB-RS) explica que, apesar da proibição, a médica veterinária da
Emater/R-Ascar, Mara Helena Saalfeld, descobriu um substituto para o leite na
alimentação dos terneiros chamado Silagem de Colostro, tendo sido premiada, em
função da descoberta, pela Fundação Banco do Brasil, Unesco e Petrobras.
Segundo a especialista, o colostro é um alimento excepcional e,
atualmente, é jogado fora no Brasil. Ela explica que a substância é essencial
para recém-nascidos, mas adultos humanos também podem se beneficiar. “Além de
nutrientes, o colostro bovino contém vários componentes bioativos e é uma fonte
rica em fatores de crescimento, sendo comercializado como suplemento alimentar
de saúde em vários países”.
Diante das pesquisas e experiências em outros países, o deputado Alceu
Moreira destaca a importância do debate sobre o assunto, enfatizando que, tendo
em vista que o processo de pasteurização do leite e do colostro são diferentes
no que se refere à temperatura, “é preciso que na legislação em vigor deva
constar apenas a proibição para a indústria misturar o leite com o colostro”.
O deputado informa, ainda, que inúmeros países utilizam o colostro
bovino na alimentação humana, como países da União Europeia, Turquia e Nova
Zelândia.
A audiência será às 10 horas, no plenário 6.
Convidados
Foram convidados para a audiência:
- ministra da Agricultura, senadora Kátia Regina Abreu;
- ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias de Souza;
- diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa da Silva Júnior;
- presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater/RS), Clair Tomé Kuhn;
- médica veterinária - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (EMATER/RS), Mara Helena Saafeld;
- professora do Departamento de Microbiologia e Parasitologia - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Daniela Brayer Pereira;
- professora do Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Márcia Arocha Gularte;
- professor do Hospital das Clínicas Veterinárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Fábio Pereira Leivas Leite; e
- doutoranda do Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Dianini Kringel.
Foram convidados para a audiência:
- ministra da Agricultura, senadora Kátia Regina Abreu;
- ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias de Souza;
- diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa da Silva Júnior;
- presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater/RS), Clair Tomé Kuhn;
- médica veterinária - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (EMATER/RS), Mara Helena Saafeld;
- professora do Departamento de Microbiologia e Parasitologia - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Daniela Brayer Pereira;
- professora do Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Márcia Arocha Gularte;
- professor do Hospital das Clínicas Veterinárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Fábio Pereira Leivas Leite; e
- doutoranda do Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Dianini Kringel.
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