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sábado, 5 de novembro de 2016

Comissão discute atendimento ambulatorial para crianças com cardiopatia congênita

Erika Kokay: mortalidade decorrente das cardiopatias congênitas seria reduzida se todos os cuidados no pré e pós-natal fossem devidamente instituídos

A Comissão de Legislação Participativa discute em audiência pública, na quarta-feira (9), para discutir a situação do atendimento ambulatorial e cirúrgico das crianças com cardiopatia congênita.
A audiência foi proposta pela deputada Erika Kokay (PT-DF). Ela ressalta que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), que representa os cirurgiões cardiovasculares do Brasil, emitiu uma nota no final de abril de 2015, alertando a sociedade brasileira para o eminente risco de colapso no atendimento cirúrgico, em especial às crianças cardiopatas.
De acordo com a entidade, de 2010 a 2015 ocorreu uma diminuição progressiva e acentuada no número de cirurgias cardiovasculares realizadas no País. Segundo a SBCCV, mais de 28.000 crianças com problemas cardíacos nascem no Brasil, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos um é cardiopata.
Desses 28.000 cardiopatas que nascem anualmente, pelo menos 23.000 necessitarão de uma cirurgia cardíaca, mas infelizmente cerca de 18.000, 78%, não recebem o tratamento, principalmente por falta de diagnostico ou vagas na rede pública.
“A mortalidade decorrente das cardiopatias congênitas seria drasticamente reduzida se todos os cuidados no pré e pós-natal fossem devidamente instituídos”, afirma Erika Kokay.
Convidados
- o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Fábio Biscegli Jatene;
- a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciana Rodrigues Silva;
- o representante da Defensoria Pública do Distrito Federal, Celestino Chupel; e
- a presidente da Associação de Assistência à Criança Cardiopata Pequenos Corações, Márcia Adriana Saia Rebordões;
- o diretor do Hospital São Francisco de Cardiologia da Santa casa de Porto Alegre, Fernando Lucchese, médico cardiologista; e
- um representante do Ministério da Saúde.

A audiência ocorrerá no plenário 3, a partir das 14h30.
Da Redação – NA

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