O
deputado Jorge Solla disse que o envelhecimento da população torna o
enfrentamento do AVC ainda mais relevante
Especialistas
defenderam, nesta quinta-feira (10), o Projeto de Lei 3309/15, que institui o
Dia Nacional de Prevenção ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), a ser celebrado
todo dia 29 de outubro. A proposta foi discutida em audiência pública da
Comissão de Seguridade Social e Família, requerida pelo deputado Jorge Solla
(PT-BA).
A
representante do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Ana Paula
Menezes, declarou que constituir o Dia Nacional de Prevenção ao AVC é lidar com
o assunto de forma responsável. “A gente sempre diz que todo dia é de
enfrentamento, mas você ter o dia nacional mobiliza os meios de comunicação e
os diversos profissionais de saúde para estarem alertas.”
Letícia
Costa Rebello, representante da Rede Brasil AVC, disse que no País o AVC é a
primeira causa de incapacidade. "É um problema de saúde pública”,
ressaltou. Rebello disse que é preciso considerar os três pilares da doença:
prevenção, tratamento e reabilitação, e, por isso, solicitou uma mudança na
nomenclatura proposta para apenas “Dia Nacional do AVC”.
Capacitação
A representante do Ministério da Saúde na audiência, Cíntia Marino Morasco, afirmou que, em 2012, o Ministério criou uma estrutura para qualificar o atendimento ao paciente com AVC. “Temos uma linha de cuidado com o paciente, com atenção integral; o programa inclui os três pilares”.
A representante do Ministério da Saúde na audiência, Cíntia Marino Morasco, afirmou que, em 2012, o Ministério criou uma estrutura para qualificar o atendimento ao paciente com AVC. “Temos uma linha de cuidado com o paciente, com atenção integral; o programa inclui os três pilares”.
Em
concordância, Letícia Rebello afirmou que é necessário investir em capacitação
dos atendentes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Temos hoje municípios e
estados brasileiros que nem sequer oferecem tratamento trombolítico, que é a
primeira linha de tratamento dessa doença”, lamentou.
O
deputado Jorge Solla afirmou que o envelhecimento da população nos próximos
anos vai acarretar o aumento do número de brasileiros com a doença cerebral.
“Além de já ser prioritário, a tendência é que vá se tornar, ainda mais, uma
prioridade em termos de saúde pública”, disse o parlamentar.
ÍNTEGRA
DA PROPOSTA:
Reportagem
– Clara Sasse, Edição - Sandra Crespo, Agência Câmara Notícias
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